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ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

26
Mai23

O HOTEL E A PISCINA

Peter

IMG.jpg

Um postal do passado  mostrando um Luso antigo, o hotel e a piscina (grande) , duma época em que o espaço era um viveiro de gente de todas as idades , rodeado por cadeiras lona  com ocupação permanente. Este  postal é uma edição de A.C.LUSO com impressão feita em Barcelona, Espanha, calhe Palaudarias 26, com o número 937 de coleção . Ao lado do sitio do selo consgue-se ler em letras miudinhas: le postal de la amistad, la carte postal de l'amitie,the fiendship post card, die fréunds charts kart. 

 

14
Jun22

A POLÍTICA DA VERGONHA

Peter

DSC_0595.JPG

Um exemplo da incapacidade e desconhecimento do que  é Turismo na câmara da Mealhada, é a triste imagem que se publica acima. Trata-se do edificio do Cine Teatro Avenida do Luso, uma casa com tradições,que foi comprada pelo municipio para ridiculamente ruir. O telhado, o palco, camarins e o interior, já ruiram, a fachada , como uma casa particular ao lado, estão como se vê. Como quer um municipio promover as potencialidades das Termas do Luso, que infelizmente estão no seu território , com este postal que representa a única coisa a que se pode chamar avenida, dentro do  território municipal?  Que consciência tem do cargo que ocupam no poder municipal os candidatos  habitualmente auto propostos? Esta casa de espectáculos foi construida em 1924/25, por lusenses apostados no desenvolvimento das Termas e  vergonhosamente continua neste estado há vários anos. Abandonada, a freguesia do Luso tem sido perseguida negativamente pelo poder local da sede do concelho,há três mandatos que nada faz pelo turismo , uma politica destinada a apagar do mapa o território , não só por incapacidade dos politicos, sempre os mesmos que se candidatam , que em tudo cederam aos interesses do capital estrangeiro que comprou as Àguas  e abandonaram as Termas e as suas gentes. Tudo leva a crer que a politica levada a cabo tem  propósitos e objectivos de destruir as potencialidades da economia local, a hotelaria, o turismo e a Mata Nacional. Este é um caminho de destruição do território, conduzido pelas ideias paroquiais de quem se afasta dos caminhos do desenvolvimento e dum futuro melhor.

03
Jul18

FONTE DE S.JOÃO (11BICAS)

Peter

 

fonte cor1.jpg

U m excelente postal ilustrado pintado á mão , com data de 1911

selado com um selo de 40 reis , tarjato na diagonal a vermelho

com a actualização "Republica". Posto no correio há 107 anos.

Na imagem cinco lavadeiras tradicionais mergulham as peças

no tanque que é ao mesmo tempo o inicio da ribeira dos moinhos.

Em fundo a capela de s.João Evangelista que dá o nome á

nascente, onde não existem ainda as onze bicas de hoje.

Vêm-se á direita ramadas dos chorões que adornavam o exterior

do recinto. A segunda presa, á esquerda, hoje subterranea, 

não existe ainda. O Luso já era ao tempo uma estância

termal afamada e procurada por muitos banhistas, em grande

parte oriundos da capital, Lisboa.

 

 

19
Abr18

CULTURA DO CENTRO

Peter

DSCN5202.JPG

 Na minha terra já minha mãe, tios, primos e vizinhos faziam teatro de amadores juntamente com a sua geração e durante muitos anos continuou nas mãos da cultura popular o promover da arte do nobre Talma sem que passasse pela cabeça dos voluntários artistas um subsídio estatal. A geração seguinte, onde incluo minhas parcas intenções e dotes herdados, continuou o drama e a comédia que já vinha de trás com jeitos de diversão e entretenimento e evidentemente cultura, ainda que em muitos sem a noção, porque este palavrão cultural tem que se lhe diga, quer no conteúdo, quer nos meios, quer no estrato social onde vai cair. Seriamos amantes e amadores provincianos, curiosos intrusos dum interior esquecido, criadores de geração espontânea, de culto tradicional romeiros ou rameiros do pagode de aldeia, já que o verdadeiro espetáculo desta casa comum sempre se limitou a repolhos e alfaces dos palcos de Lisboa, a cabeça, por excelência, da macrocefalia nacional. Nesta matéria, como noutras, se insistiu durante séculos no monopólio do gosto, daí o ditado velho de Portugal ser Lisboa e o resto ser paisagem. Esta pouca ou nenhuma atenção para este movimento de amadores que algumas vezes alastrou com escala nacional nunca foi habituado a subsídios, elogios e benesses e muito menos aproveitado como potencial escola ou oficina, uma base natural que existia no país e que poderia, se aproveitada e motivada, contribuir de algum modo para elevar o grau dessa mesma cultura e instrução nos meios menos acessíveis.

Se é certo que o advento da televisão trouxe consigo o apagar quase total deste papel participativo das populações locais sobre o palco, utilizando adereços cívicos, tradicionais e culturais do próprio meio, também é certo que a televisão além de o matar esqueceu-o, excluindo de si e dos seus fins aquilo que poderia ser utilizado, incentivado e aproveitado em benefício de todos, tendo em mente a comunidade linguística e social que somos. Porque também a televisão tem pertencido á mesma macrocefalia da capital, também ela tem sofrido das mesmas enfermidades e só a fartura de autoestradas e quilómetros as tem tentado ultimamente a dar alguns passos, mesmo assim na perseguição do lucro e não na cultura, esta mais pindérica que outra coisa.

Nas últimas décadas, porém, a juntar-se aos poucos grupos que resistiram ao tempo e às dificuldades, surgiram algumas companhias profissionais de novas escolas nas principais cidades e juntaram-se ao rol dos subsídios atribuídos pelo ministério da Cultura, não os amadores, mas os projetos dos grupos profissionais, os quais são, por escassos e escolhidos, sujeitos á competição entre eles, ainda que com muito pouca clareza. Cresceram direções regionais de cultura com o seu diretor regional, um elemento nomeado conforme a política que ganha o poder para representar os seus interesses, mas naturalmente também a comunidade de atores e grupos profissionais da respetiva área. Isto continua a não retirar a macrocefalia a Lisboa, nem na letra da palavra nem na doutrina política, mas é um passo, ainda que não definitivo como sempre acontece na história que nos acompanha.

Queixam-se as companhias do Centro que a directora regional Celesta Amaro, não dará assistência ,nem apoio ,nem incentivo capaz aos grupos militantes existentes o que a ser verdade não faz senão continuar o traçado comum de sucessivos governantes  para quem a cultura é o Centro Cultural de Belém ou o Estádio da Luz, aos quais se pode juntar o estapafúrdico novo Museu dos Coches que, nascido numa bela cavalariça real do Palácio de Belém, foi transferido para um armazém de carroças na lateral da mesma praça com euros da CEE , sem  beleza e desnudado como Deus o pôs ao mundo, se fosse matéria humana como aquilo que representa.

Se tem andado mal a senhora como dizem as notícias, pelo menos é simpática, garantem os grupos, três deles em Viseu e um em Coimbra que receberem subsídios, mas também os restantes que não o receberam. Será pouco para a zona centro entre concorrentes que não sabemos quem foram nem quantos foram? Naturalmente será, mas nada foi para amadores, esses eternos amantes que se tentam espalhar de novo país fora. A cultura ministeriável é reservada a gente mais erudita e snobe, aos outros, o povo acrítico e alegre, bastará o Quim Barreiros, o amoroso Paulo, as novelas e as fogosas meninas das nossas televisões apocalípticas. A cultura é feita para o voto, não é o povo que faz a cultura, essa, a autêntica e genuína, vive na idade média do caminho, por ser coisa pouco vista ou apoiada por quem o devia fazer. Estranhamente, até os municípios encheram o país de cineteatros, comumente para servir os espectáculos das companhias da capital, raramente para estar abertos á cultura local como palco e escolas de aprendizagem nesta área das artes. Porquê? Regra geral porque não se pode estragar a estrutura e os seus equipamentos, que, sem essa componente livre e local, acabam por servir para pouca coisa.

Mas o mais estranho e caricato da questão, voltando á cultura do Centro, que na verdade em pouco ou nada se dá por ela, a coisa passa pelo regozijo que a simpática diretora regional mostrou ao passar recentemente por uma associação não apoiada elogiando-a, pelo facto da referida “não incomodar a administração central a pedir dinheiro “. No outro dia, na porta do seu gabinete em Coimbra, tinha pendurado um letreiro sucinto mas esclarecedor, “Não incomodar”.

A cultura do Centro, como se vê, a considerar este absurdo comentário, está em boas e simpáticas mãos. Só que Viseu não seguiu os conselhos da diretora e arrecadou os seus trocados, não se sabe por intermédio de quem, mas isso também é coisa normal nos subsídios públicos. Seja como for, num país onde a pedinchice é uma instituição pode ser d’outra maneira?

 Bolzano, Abril,2018

 

 

 

 

13
Out17

PORTUGAL A ARDER

Peter

                aljubarrota.jpg

 A manhã de 20 de Agosto começou como vem sendo crónico no estio português a arder e com um primeiro ministro ausente numa missa em Barcelona por alma dos que morreram nas Ramblas. Lá , vitimas do terrorismo, cá , umas dezenas de vitimas das labaredas dos fogos orçamentados que ainda estão á espera duma missa ministeriável no Mosteiro da Batalha e duma justificação lógica para o estranho fenómeno  que se acredita piamente ser obra de Hefesto, o velho amigo deus grego ou de Vulcano o não menos antigo e companheiro romano dos tempos do nosso bisavô Viriato. Talvez umas lusas missas plagiadas resultassem melhor que as idas às desgraças da Catalunha à conta do erário, mas enfim a fé é que nos salva na escatologia circense que nos comanda o tempo.

Há 632 anos atrás, é sempre bom recordar, estávamos a festejar a vitória de Aljubarrota, o 14 de Agosto, conta a história pátria, quando mandamos de volta a casa os castelhanos de D. João I com o olho num outro João primeiro, mas este Mestre de Avis e monarca de Portugal. Não vieram os pacatos invasores de avião nem de comboio, vieram sim a cavalo por esses arroios fora, a peonagem atrás a pédibus calcantibus e regressaram da mesma maneira, segundo se conta, mas a trote e a correr, o rabo entalado entre as pernas baralhadas de rumo a Valladolid.

Não sei se estaríamos hoje melhor como europeus desta mítica Castela de Quixotes e Sanchos Pança ou se como europeus da Lusitânia , uma franja atlântica da antiga Ibéria mourisca onde a inépcia e a irresponsabilidade de quem herdou os chuços Portucalenses do bolonhês de Dijon mantém há dezenas de anos o lume em brasa . Como no oráculo de Delfos a chama mantem-se acesa iluminando os crentes e alimentando o negócio de sacerdotes e pitonisas que adivinham futuros muito pouco auspiciosos, como é fácil de prever se acaso vivêssemos no fabulário de Esopo entre homens e animais. Histórias dos deuses que a terra ainda cultiva entre nabos e nabiças para alimentar a sede de ingénuos e menos cultos deste teatro mundano de aparência moderna e vicentina.

Hoje, 20 de Agosto, passam igualmente 72 anos sobre a “Revolta do Luso”, aqueles distúrbios nascidos de amores termais no tempo em que a vila beneficiava da presença da PSP de Aveiro durante a época balnear quando duplicava em população, transformando-se numa pequena cidade bem maior e movimentada que as anedóticas cidades dos nossos dias, nascidas da idiotice da política e da saloiada de alguns politiqueiros que lhes dão formas absurdas aos desconhecer das urbes as virtudes e malícias. Foi um ingénuo baile de garagem que acalorou nos pares dançantes as teias frágeis do ciúme e que a polícia do estado transformou de imediato numa perigosa e eficaz revolução bolchevique. Corria o ano de 45 do século passado, terminavam-se preparativos da guerra mais destruidora entre europeus e outros e, não se fazendo então a coisa por menos, o Luso foi invadido por pelotões de intervenção que espalharam o terror entre habitantes e banhistas. Governava Manuel Lousada da Antes a câmara municipal dum vulgo atrasadíssimo e Salazar segurava a pulso as terras dos condestáveis, os pastores dos Hermínios nas tradições de Cícero.

Este é um episódio na nossa história comum, não contado em letras de imprensa e portanto ignorado na cabeça duns pobres Moisés que sem pecado original reinventam por aí destinos do turismo unindo os povos á volta da fogueira por meia dúzia de cobres, trocos dum bezerro de ouro inventado nas areias do Sinai, a alcoba imbecil dos nossos sonhos mais felizes e eternos, hoje a preços de saldo no cerne dos ungidos.

Acordei cedo neste 20 de Agosto e logo me aprestei para telefonar a um primo lisboeta que nasceu na Portela do Picado exactamente na noite da “revolução bolchevique”, setenta e dois anos pois que faz ela e que faz ele. Subtraindo a idade, na mesma casa e quarto com a mesmíssima assistência da Madalena parteira que se viu aflita, naquela noite medonha, para percorrer o caminho desde o Pistola á Portela e puxar o rapaz da barriga da mãe para fora com o auxílio das mãos. Curiosamente nascido na Portela e morador na Portela, um circulo vicioso em espiral se tal se pode conceber, a via deste meu primo. Mas foi quando levantei os olhos das vidraças do meu quarto que em linha recta terminam na Cruz Alta, que uma terrível nuvem negra percorria o cimo da serra pressagiada pelo vento assobiando nas arestas do alumínio, semelhante ao próprio fogo que vindo de Penacova poderia rebentar a qualquer instante encosta acima, galgar o aceiro emporcalhado de silvas e eucaliptos, sobrepor-se às ruinas do muro que cerca a Cerca e penetrar na Mata Nacional comendo o arvoredo. Afligi-me nos restos do coração remendado, restos que vão mexendo graças á limpeza periódica dos canais de irrigação e interroguei-me mais uma vez sobre a leviandade da politiquice barata, low cost, que á força de golpes de mão de colarinho branco vai inundando aquilo que nos pertence com a desfaçatez da ignorância da história, dos meios ou da ética que os locais, como as pessoas e os seus antecessores merecem. Moralmente não gostaria de estar na farsa em que estão metidos, não correria o risco por respeito ao património, seria incapaz de percorrer os caminhos da torpeza, da mentira, do porta a porta para ocupar lugares e segurar empregos fáceis como são os da política à portuguesa. Nunca mais dormiria tranquilo se o fizesse e visse arder o património como fruto e influência das minhas asneiras cívicas, como acontece com a fundação socrática da Mata Nacional do Buçaco, entregue á irresponsabilidade de uns patuscos que não responderão em juízo se a desgraça do fogo lhes bater um dia á porta. Esta é a situação dum património nacional, entregue sem noção do dever e prevenção dum futuro a uma dúzia de sujeitos escolhidos sem concursos, sem habilitações e sem responsabilização e auferindo proveitos do orçamento da nação, não directamente do Estado mas do saco municipal, o que não torna mais leve nem mais pesada a discrepância e o erro. O livre arbítrio na coisa pública !!!!

Quando acabei de conjecturar as minhas objecções eram horas de ir buscar ao rei dos meus leitões, o Soares da Vacariça, uma encomenda acabada de sair do forno para ser comida em família com a melhor companhia, essa mesma e própria família. Do Soares, um homem gasto pelo calor das vides e dos fornos, conheço há muitas décadas a excelência do produto, o melhor do melhor que se faz por aí a merecer a confiança de unidades hoteleiras como o Palace do Buçaco ou o Hotel das Termas, como seu fornecedor. Sem desprimor para os bons assadores que existem no concelho, permita-me o leitor destacar uma excelência que os políticos e as associações afins esquecem, talvez porque não está na beira da estrada nacional, porque não corre atrás dos eleitos na babugem do mando ou porque não perspectiva votos em tempo de eleições. É homem sério, trabalhador e livre que honra a qualidade dum produto local com a excelência do seu trabalho. Aqui registo este particular e modesto tributo, porque de facto, entre os príncipes á volta, o António Soares é o autêntico rei do leitão assado à Bairrada. Na velha Vacariça, com pergaminhos!

Da parte da tarde, quando voltei a levantar os olhos ao meu ponto na Cruz Alta já a nuvem negra se tinha dissipado, apesar de o cheiro da combustão da carrasca continuar a impregnar o ar que se respirava. Ainda assim, não é desta que o fogo lambe o Buçaco, pensei satisfeito ao confirmar o pouco cuidado que a Câmara mealhadense dedica á prevenção dos incêndios florestais. No ano que passou e debaixo das suas próprias barbas ardeu a estrada 234 entre a Mealhada e os limites do concelho, na portela de Sula, este ano por pouco não ia abaixo a freguesia de Barcouço. Não se pode dizer que exista alguma política na autarquia para prevenir incêndios, bem pelo contrário, a começar pelas festas e foguetório bem se pode pensar que o laxismo e o improviso são a política, contrariando afinal a propaganda das notícias que aparecem por ai na imprensa contratada. Em mais um dia em que Portugal arde, hoje vai no centésimo oitavo fogo em directo na televisão, o cidadão vai comendo a farsa da almofadada campanha eleitoral, pantomina controlada pelos cordelinhos de quem tem na mão o erário de todos. Doutro modo, Angola faz mais ou menos o mesmo com menor subtileza!!!!

Luso, Agosto, 20, 2017                                        ÀguasdoLuso@sapo.pt

09
Set17

FAVELA

Peter

DSCN5199[1].JPG

Não, não é uma favela do Rio de Janeiro mas uma

paisagem turistica aqui bem perto de nós, no

coração das "ditas" termas...ex do Luso....deste

Luso que não nos deixa de espantar....com

o seu turismo festeiro..

13
Mar16

PROPRIEDADE DO ESTADO

Peter

luso.jpg

Neste  velho postal impresso no Porto com  a legenda 

Bussaco-Moinhos do Luso, vê-se o antigo edificio da 

piscina coberta que  foi sempre propriedade do Estado.

Hoje, por voltas inexplicaveis parece ser património da SAL ...

 

18
Nov14

DOIS TAXISTAS

Peter

taxistas 40.jpg

Curiosa fotografia de dois taxistas e um táxi  em meados do 

séulo passado. Não vamos nomear os nomes , são por demais

conchecidos  dos mais velhos, e ao fundo , encostado à Farmácia

Nova pode ver-se um autocarro dos Transportes Mecânicos

Luso-Bussaco na saída da garagem velha, bem como  a sebe

do jardim do turismo  quando ainda não estava construída a garagem

nova.Este era o modelo de táxis existentes então na praça do Luso.

A casa  da direita , onde existiu a alfaiataria Gomes , depois do

Azevedo, foi demolida para alargar a estrada , sempre com o

derrube de construções e do morro.

Agora , que se fala em demolir mais uma fatia, restam imagens

a relembrar que a garganta tem sido alargada sucessivamente

levando atraz o alargamento da rua do Forno.

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