UMA HISTÓRIA RIDICULA
Câmara da Mealhada : Barreira, uma obra prima duma Universidade por 140 mil euros
A Camara Municipal da Mealhada, na sua acção inovadora, continua a tentar destruir o turismo que se faz no Luso, tornando mais difícil o que já de si não é tarefa fácil nestes tempos pandémicos. As duas fotografias que aqui mostro, ilustram bem a insensibilidade, o desconhecimento e o desinteresse pela actividade turística na freguesia, por parte do município.A preocupação pelo comércio local, não foi nenhuma.
Há dois anos a esta parte caiu um naco da barreira que se vê, naco que em tempos recentes um presidente da Junta de freguesia limpava com os seus meios, em meio-dia de trabalho. O sítio é no centro do Luso e a economia do Luso é o Verão, termas e hotelaria, sublinhe-se. Apesar disso, só dois anos passados e após as dificuldades de um Verão com um centro paralítico e semi paralisado, a autarquia apresentou composta a barreira, tal como se vê na foto.
Curiosamente, por informação da altura, a Câmara estava aguardando um projecto encomendado a uma Universidade vizinha, que pelos vistos apresentou o que está aí á vista. Custa-me acreditar, mas a obra custou a módica quantia de 140 mil euros. Levantar cinco metros de terreno e leva-lo dali com um trator, como disse, não mais que meio-dia de trabalho para um ex-presidente da Junta, um dia no máximo, vamos dar isso de barato! Ficou caro o trabalho, estético e belissimo, para sala de estar das Termas . Caricatamente , ficou como estava dois anos antes. Na mesma. Sem tirar , nem pôr ! Nem um lugarzinho de estacionamento se conseguiu a mais, para beneficiar quem está e quem vem. Um verdadeiro aborto na paisagem circundante.
Muito mal empregues foram os 140 mil euros !
A eficiência da Câmara da Mealhada, o eucalipto em cima das termas
Dizia a Câmara que ao retirar o entulho podia encontrar água, o que seria um problema grave! Para que conste, a barreira já foi cortada quase desde as bicas da fonte até ao sítio onde está, e nunca se viu água que dali saísse. Conclusão, mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo! Ou um ignorante!
Porém, o aquífero anda pela Avenida Navarro e pouco pela Quinta do Alberto, e esta quinta que a autarquia comprou, por nada que se parecesse nem de perto nem de longe com os dois milhões e meio do Murtal, há cerca dez anos e ainda não se sabe para quê , estava cheia de eucaliptos. Estava então e está hoje, como se vê pelas fotografias.
Numa dezena de anos, nenhuma cabeça política da Câmara da Mealhada se deu ao trabalho de propor o corte dos eucaliptos, sobre a nascente, os melhores bebedores de água dos aquiferos que as sustentam, e destruidores do ambiente. Tiveram tempo suficiente para plantar no seu lugar uma pequena mata de árvores de sombra e de jardim, reaproveitando o espaço com uma zona de lazer ou de estacionamento. Mas não o fizeram. Incompetentes!
Mas que pode sentir pela terra quem insiste todos os anos em abortar o Verão, escolhendo o mesmo Verão para fazer as pequeninas obras que impedem o movimento e a actividade? Onde está a abertura e aproveitamento do Lago, fechado de dia há três anos e escuro como breu de noite, por falta de iluminação?
Com estes autarcas e esta autarquia, bem pode o Luso esperar sentado pela reabilitação da actividade turistica-termal . Os sinais que transmitem dizem em absoluto o contrário . Basta a ofensa do posto de turismo para saber onde estão ! Politicamente,o concelho é um zero e com estas obras ruinosas não vai a lado nenhum.
O turismo do Luso deve ficar grato a tão profícuos autarcas e sábios promotores da economia local. Mas como isto não é na sede do concelho, nem na Antes, a terra dos presidentes, estamos nisto...Vergonhoso...