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ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

19
Jun18

FORA DE CENA, ALTO LÁ COM ISSO!!!!!

Peter

 

em cena.jpg

 C orria o ano de 1962  quando o nosso conterraneo João Abrantes teve uma pausa nos afazeres teatrais  que então ensaiava como vida , e veio passar o inverno á sua terra natal, o Luso, Era um homem  novo de idade e de ideias que trazia consigo  a dinâmica  do palco , por isso não perdeu tempo em ressuscitar o grupo do Ginásio, um clube da altura , hoje nuitos anos de morto lhe pesam  sobre a memória dos que a têm , esquecido  das novas gerações que dele não tem notícia .  Mas é ainda um resto de saudade para alguns, eu ou o Rocha entre esses, que passamos horas a relembrar os tempos  que não se extinguiram como estes tempos modernos em que um simples ministro declara pela própria lingua pátria que o tempo deixou de existir ou, mais  explicitamente, existe para essa remessa nova de vespas  da politiquice  cana de pesca onde se  vegeta a vida , mas não para professores que ensinam aos meninos e não só como será ou seria o futuro de um país. Vai daí o João Abrantes que depois veio a optar, melhor, a seguir a vida dos hoteis, tenho a certeza que não a de vocação mas de recurso , tal e qual como mais tarde se veio a sacramentalizar por  decretos  dando mais ou menos  por sorteio o futuro de cada um aquilo que lhe sai na rifa do imprevisto, sobretudo aos mais fragilizados que mal tem dinheiro para chegar ás universidades, quanto mais para investirem em exlicadores de ensino e de preparação de exames, fora  os dos domingos , feriados e dias santos, que essas costumam ir pelas vias de off-shores  e outras regalias a que o sacrificio de servir reinos e republicas dá direito absoluto.  Como ele , o João  Abrantes repito, para não perdemos o fio ao diabo da meada, trazia do Parque Mayer  uns ensinamentos actualizados para fazer revistas, não da crónica feminina nem da flama ou século ilustrado que era o que havia na  altura, mas revistas verdadeiras feitas no Parque Mayer ás escondidas do monstruoso Salazar que, comparado com os santinhos dos nossos dias era um herege mau cheiroso e só não "mamava" umas criancinhas ao pequeno almoço porque não autorizava comunistas nas repartições publicas. Eu próprio, pouco depois quando acabado  o meu curso de dia de semana, ao tempo não havia conhecimento dos cursos tirados aos domingos, feriados e dias santos de guarda, tive que declarar, apesar das minhas dúvidas sobre o que era coisa de comunismo, que o não era, nunca teria sido se tivesse conhecimento dele  e que no futuro o repudiaria com todas as minhas forças porque era assim que era, era assim que mandava a lei do Cerejeira e dele próprio, Salazar pai da Nação.Faço questão  de esclarecer que não estou a dizer que os mandantes de hoje são piores ou melhores que os de ontem, quanto muito serão a mesma coisa , em certas coisas melhores, em certas coisas piores , isto porque Portugal foi e será sempre  um país desiquilibrado, ou oito ou oitenta como diz o povo, mas  tal fenomeno dava-nos na altura assim como aos actores verdadeiros donde vinha afinal o João, um certo prazer ao fazer teatro e até ás vezes se pensava que a bem dizer até esclareciamos de certa maneira o povo com as piadas fora do carimbo da censura, pois neste mundo há e haverá sempre arte e magia para trocar as voltas ás palavras. Bom, fosse como fosse o João Manuel  mostrou o seu projecto e aderimos de imediato e entre umas ceias arranjadas no Ginásio, ou em casa dele,  exactamente do outro lado onde prenderam o Alvaro Cunhal,ou  na rua  Formosa à  Pia que ainda o não era na altura , mas que também servia de apoio ás peças , sobretudo porque escreviamos os quadros em cima dos pipos do pai do Rocha, e matavamos a sede no espicho para obter inspiração. Entre mim , a Fernanda Santos, o Federico de Brito, o António Rocha e o João , dito Manuel  ou Abrantes ou as duas coisas juntas, fizemos a prosa e adaptamos a musica da Corina Freire á versalhada que fui fazendo dia a dia.Arranjamos os artistas, às vezes com muitas dificuldades porque não se passava a libertinagem de então como se passa agora, o contexto era o da janela e o abraçar só nos bailes do  1º e Dezembro o outro clube da terra que ao sábado os organizava sempre com casa cheia.No fim,  ficou um único problema por resolver, o da censura, como diabo ia-mos fazer passar um texto inédito para uma revista provonciana na malha apertada das lapiseiras censórias que eram novidade na altura. Refiro-me ás lapiseiras, claro, porque a censura era velha, já estavamos  habituados a ela, o D.João !! utilizou-a e não esteve com meias medidas, cortou a cabeça a todos. e o Marquês de Pombal  fez o mesmo á tosse que veio de alguns. Ainda não havia tarrafal , apesar de tudo  uma coisa mais levezinha que as guilhotinas reais e qua ainda fazem falta em dose mais moderada.Deixamos o caso para pensar e começamos os ensaios, ora na sala do Casino, a mesma que agora os donos  não emprestan a ninguém , desde que levaram daqui o engarrafamento da água de Luso pelas estradas da Câmara da Mealhada abaixo,  e a sede para Cracóvia, na Polónia, onde os impostos da CEE estão a preços de saldo. A alternativa era o cine-teatro Avenida que estava  de porta aberta se não houvesse cinema , um espaço  sempre disponivel para ensaios  e  espectáculo desde os tempos da Sociedade Agricola do Valdoeiro do Messias Batista até a minha amiga a dona Hildegarda que adorava estes  artistas amadores que lhe levavam o teatro a casa. Ela morava sob a plateia do velho cineteatro e achava que a sala de espectáculos era um local de trabalho , ao contrário dos democratas de Abril que começaram a fazer cinemas novos com dinheiros da CEE  e entenderam que eram bons demais para o pagode dos palcos  e lá cediam a casa para o dia  do espectáculo porque hes dava jeito e popularidade, mas antes, que fossem ensaiar á cavalariça de algum vizinho  que não se podia estragar a sala, utilizando , ribalta , cadeiras estofadas e  camarins de primeira que ainda brilhavam á luz do sol  quando abriam de espanto  a cegueira dos olhos ou absorviam goela abaixo  orgulhosamente  as palmas que lhes não cabiam na barriga, uma pacovice portuguesa de arregalar a vista á ignorância activa,  Não sei se o inchar de sapo já foi de moda, mas  a minha amiga Hildegarda nunca teve esses preconceitos e se agente precisava  ensaiar ensaiva nem que fosse nas escadas da geral numerada ou no corredor dos camarotes velhos, algum tempo ainda forrados a setim vermelho que lhe dava um cheiro duma ópera de cidade , mas era apenas a ilusão do nosso desconhecimento que fabricava os sonhos mais espantosos!   Foi ainda o João Abrantes, dito também Manuel, manhoso como os sabidos de Lisboa , que foi buscar a Cascais para o pedido da licença  e para o cartaz da propaganda uma peça  já censurada ," Costa do Sol em Festa" com  a qual se obtiveram as autorizações necessárias para a subida á cena. Não com o  titulo emprestado como seria lógico supor, mas com o próprio nome de batismo que lhe deramos e respectivos textos que nada tinham a ver com o texto autorizado . Foi assim  que a revista se chamou "Alto Lá Com Isso ", uma obra  prima da nossa aventura e literatice que afinal  existindo,  não existiu. Não melhor nem pior que outra que se levou á cena mais tarde , o "Salve-se Quem Puder " com textos feitos no burgo , desta vez passando mesmo pelo aval da censura nas barbas do fiscal , comprado por umas palavras de bom gosto e inchaço de importância que lhe conseguimos dar como se fosse rei e senhor da pandega regional. Nem os textos ,senão em alguns fragamentos dfispersos , nem  gravação magnética ou digital, a segunda por não haver, a primeira pela raridade e custos do seu processamento ficaram de testemunho nesta biblia de engaços. Apenas fotografias, umas a preto outras a cores a relembrar gerações.  Portanto, postas as coisas neste pé, só o testemunho escrito bebido de oralidade e algumas saudosas fotografias não pode resistir ou impedir  a tentação  de registar aqui o nome de todos os participantes , com desculpas para a falta de alguém que, apesar de cuidadosa procura, pode escapar involuntáriamente á nossa boa vontade.

 

Iª parte      UM PEDIDO DE CASAMENTO, comedia em 1 acto de António Tchekhov, tradução de Correia Alves

Actores e personagens

Américo Leite :Stepan Stepanovitch Tchubukov

,Mário Penetra: Ivan Vassilyevitch Lomov

Maria Teresa Carvalho Natalya Stepanovna

 

 

IIª Parte Alto Lá Com Isso ,

Autores : Fernanda Santos,Frederido de Brito,Fernando Ferraz, António Rocha, João Abrantes.

Música de: Corina Freire

Actores:  António Santos:  ( Mr Bown, compere) João Malaguerra :( Zé dos Jornais,noivo,pescador,turista);  Manuel Figueiredo: ( Guarda do Lago,arrais,fadista) :Maria Aurora (camponesa,noiva,varina,) Maria S.José Leite: (camponesa,mãe,) Almira Pimenta: (camponesa,noiva,peixeira); Celsa Pimenta :(romeira,noiva,peixeira,) José Balau (romeiro,sacristão,pescador,director) , Graciete Leite :(noiva,cantadeira,fadista,peixeira,) Ernesto Santos: (noivo,lavadeira,guarda,director) Fernando Ferraz:( noivo ,caiador, lavadeira, candidata a actriz), António Rocha( Serafim, Delfim,Lavadeira,Candidata a actriz) Américo Leite:(Avô, ) João Abrantes (conta a história, como bate um coração),Maria Teresa Carvalho ( Micaela).  Alfama das Naus, quem vai na marcha :Maria de S.José,Graciete Leite,Celsa Pimenta,Almira Pimenta,José Balau,Ernesto Santos, Fernando Ferraz,António Rocha,Manuel Figueiredo,João Carlos,Fernando Rosa, João Malaguerra. Fonte de S.João , marcha final: Toda a companhia.

Autores: Como Bate um Coração : Nelson de Barros, e João Nobre , Na Rua dos Meus Ciumes : Fernando Santos e Frederico Valério, Fonte de S.João : Fernando Santos, Nelson de Barros, Frderico Valério.

 

Realização e direcção de cena de João Abrantes , Direção e execução musical de Alvaro Silva

Direção cenográfica e de montagem de Rogério Almeida , cenografia de Rogério Almeida, Fernando Rosa e João Carlos Santos,Assistência coreográfica de José Balau

Luminotécnica e sonoplastia de Joaquim ferreira e Manuel Figueiredo, jardins do 6º e 10º quadros executados por Francisco Carvalho, Ponto, Alberto Penetra,Contra Regra, Carlos de Castro, Maquinista Antero Maria, Carpinteiros de cena Plácido da Cruz e Albino Guedes,Materiais fornecidos pelas firmas ,Casa Zenith, Casa Triunfo, Farmácia Nova,Casa Ramalheira,Francisco Pereira Coelho, Manuel Abreu.  Os costumes folclóricos foram gentilmente cedidos pelos ranchos Tá-Mar da Nazaré e Tricanas de Aveiro . A realização deste espectaculo só foi possivel graças á gentil colaboração de Sociedade da Âgua de Luso e da empresa do Cine-Teatro Avenida.

 

Espectaculos em Cine Teatro Avenida do Luso: 12,13,19,20 Janeiro de 1963 ás 21,30

No Cine Teatro Messias, na Mealhada em

Todas as sessões esgotaram a lotação.

Extrato do livro "Luso,  Histórias Breves da Àgua e das Gentes"

02
Ago16

A INUTILIDADE DA POLITICA LOCAL

Peter

teatro.jpg

sta é uma imagem do Cine Teatro Avenida do Luso no seu estado actual, propriedade da  Câmara da Mealhada, que o comprou para o deixar cair depois de recuperar dois outros cinemas do concelho. Este Teatro era no seu tempo o de mais rica arquitectura, igual a alguns outros espalhados pelo país .Hoje  adulterado na sua parte frontal, ainda está a tempo de ser reconstruído na sua  traça original, apesar do telhado já estar a ruir sobre a zona do palco , onde chove como na rua perante a inércia e o desinteresse  da dita Câmara como da Freguesia, este último um órgão politicamente manipulado pelo primeiro .A atitude da edilidade mealhadense, é algo vergonhoso e indigno, pois há quinze anos a esta parte recebe da empresa Águas do Luso cerca de  meio milhão de euros por ano para melhorar a terra e   os seus recursos turísticos  e dessa verba não se vê rasto na freguesia. A transparência sobre o destino desse dinheiro não existe, é segredo municipal quando deveria ser explicado em pormenor ao munícipe onde se gasta aquela verba para que não restem dúvidas a ninguém. Algo estranho e intolerável em democracia. A Junta de Freguesia cala-se, as Termas estão reduzidas a um terço e os empregos foram-se. Para silenciar a desgraça,  os edis promovem festas politicamente intencionais onde gastam milhares de euros de duvidoso retorno. O Luso, na prática, reduz-se a uma fonte pública que se transformou num engarrafamento colectivo. O concessionário termal, não sabemos se cumpre ou não o contrato de concessão e o município está  preso ou vendido pelo meio milhão que recebe do mesmo concessionário. Esta situação é degradante e intolerável e não defende de maneira nenhuma os interesses dos munícipes nem do município.

 

casapovo.jpg

 N esta outra fotografia podemos ver o velho solar da Miralinda situado no centro da vila , sede da extinta Casa do Povo e da Segurança Social . O seu estado degradante deve ilustrar o que o município tem por maravilha, pois nem este órgão nem a freguesia se interessaram ano após ano pela sua decadência. Em  País rico, onde pelo menos políticos são bem pagos, é assim, vive de foguetes e lágrimas. Segundo se depreende das actas municipais, a freguesia do Luso não vai ver um tostão nos próximos orçamentos, como não tem visto nos últimos, é território para riscar do mapa. Mas há dinheiro nos cofres da autarquia para festas, para banquetes das inventadas maravilhas, para comprar toda a sucata imobiliária que aparece, casas velhas e a ruir que se vão enchendo de silvas e poluição para comprar acções na bolsa de valores e pagar indeminizações chorudas a políticos dispensados. E para outros gastos supérfluos com a produção da imagem pessoal dos eleitos. No caso do Luso, objecto deste blog, a situação é degradante e o futuro é pouco prometedor, quando em boa verdade, as potencialidades continuam a ser grandes e a existir, só a incapacidade e a falta de objectivos e vontade impedem o desenvolvimento da terra, que  infelizmnte não depende de si para avançar, mas de forasteiros que nada sabem nem pretendem saber da vertente turistica do concelho. Sabem tanto ou tão pouco, que fizeram um posto de turismo onde não há turismo, mesmo assim fizeram-no pequeno, pois há dias quis lá entrar e eram tantos os turistas que estive numa fila de kilometros e desisti das informações....Sabem daquilo a potes!!!!!!Ridiculo, como se gasta o dinheiro dos outros!!!!

Quando se chegar o período eleitoral hão-de aparecer por aí vergonhosamente para transportar os militantes um a um á mesa de voto com promessas idiotas com que os hão-de enganar, a fim de se manterem nos postos de comando que perseguem como se fossem profissionais que não são. Mas acho que vamos ficando saturados das mesmas caras e dos mesmos métodos pouco democráticos e havemos de aprender a contornar  a malapata!!!!!!

 

28
Mar16

SALVE-SE QUEM PUDER

Peter

IMG_003.jpg

Da revista "SALVE-SER QUEM PUDER" levada á cena

no Cine Teatro Avenida do Luso nos dias 25 e 26 de

Junho do ano de 1977 , com lotações esgotadas , um  

momento hilariante entre o chefe da estação, o chefe

Briol ou Britol e o  Martinho de Várzeas,

protagonizados respectivamente por Luis da Zenit e

António  Rocha. No segundo e terceiro dias da

representação podia haver um fogo em Varzeas que

ninguém lhe acudia.

 

          chefe Briol.jpg

Outra imagem da mesma revista e do mesmo sketch

com o mesmo chefe Briol e um turista acabado de

chegar ás Termas ,  o actor Paulo Carvalho.

Como a saudade não morre e o Luso não tem  

sala para teatro nem cinema , há que exigir à Câmara,

que  não comprou o Teatro Avenida para capoeira, que

respeite o Luso e reconstrua o espaço histórico para

uso da sua população. Das Águas do Luso, na última

dezena e meia de anos, já recebeu dinheiro suficiente

para fazer vinte cinemas. Onde gastou essse

dinheiro que  pertence éticamente á freguesia

do Luso ???

 

 

 

 

 

 

17
Fev15

VIAGEM LOW COST

Peter

low cost.jpg

P assa de noventa o número de companhias aéreas de Low Cost que operam no espaço aéreo europeu formando nas horas de maior tráfego uma intrincada teia de rotas em todas as direcções pelos céus do continente.

Podemos dizer que os europeus viajam muito, é verdade, mas juntando á rede das companhias tradicionais esta complexa teia low cost, podemos dizer que viajam muitíssimo. Na base do aumento estão estas companhias aéreas de baixo custo cujos voos chegam a inúmeras cidades do continente cobrando bilhetes incomparavelmente mais baixos que as companhias tradicionais. De facto, uma viagem em lwo cost programada e comprada com algum tempo de antecedência pode custar dez vezes menos que a mesma viagem numa companhia normal, ou, por outras palavras, com o preço duma viagem normal posso fazer até sete, oito, nove em low cost. São estas condições e o facto de viajar na prática como num autocarro, que fazem parte dum conjunto novo e criativo de atender os viajantes, fazer baixar os preços e abrir as portas dos aviões a um maior número de potenciais clientes da via aérea. Os resultados estão á vista com as ditas companhias em crescimento constante.

Um amigo meu comprou no princípio do ano passado uma viagem de ida e volta entre Lisboa e Estocolmo por oitocentos euros em companhia normal. Foi caro. Outro amigo emigrante foi e voltou com duzentos euros o que se pode considerar barato, porém eu , que comprei os bilhetes com antecedência de três meses para todas reservas, paguei os mesmos  oitocentos euros pelas seis viagens de ida e volta que fiz durante o ano. Viagens de baixo custo. Foi baratíssimo e isso permitiu-me viajar seis vezes até Estocolmo e não apenas uma pela primeira importância.

Como é possível, é a pergunta que se coloca a quem está fora destas questões, mas a explicação é simples e fácil. Primeiro, comprei os bilhetes, escolhi o lugar, fiz o cheque in e as respectivas impressões em casa através da Internet. Respeitei o peso, a bagagem permitida, escolhi os períodos e as datas mais baratas e apresentei-me no embarque uma hora antes da partida indo directamente para o avião sem qualquer outra formalidade, ou seja, sem passar pelo balcão de atendimento. Apresentei o bilhete da internet, fiz o checK In e dirigi-me á porta de entrada do respectivo voo. Quando entrei no avião sentei-me no meu lugar, marcado ou não marcado conforme as companhias aéreas, e dormi um repousado sono até ao meu destino.

Não há refeições gratuitas durante a viagem, mas podem-se pedir snacks e bebidas pagando o respectivo preço a custos normais de qualquer snack-bar europeu. Porém, como as viagens duram dum modo geral entre uma e três horas este pormenor é de somenos importância. Deve-se acrescentar que os voos cumprem os horários e a segurança dos aviões é garantida por uma grande quantidade de aparelhos bastante recentes. Finalmente, de referir que o facto de os aeroportos serem em muitos casos mais afastados do centro das cidades é largamente compensado pela presença de autocarros permanentes e rápidos que num constante vai e vem fazem as ligações a preços razoáveis até á zona central e aos transportes públicos.

Passar um fim de semana ou alguns dias em Paris, Londres, Madrid, Roma, Milão, Lião,  Geneve, Frankfurt e muitas outras cidades europeias iguala muitas vezes, em termos de viagens, os custos de  portagens e combustíveis duma deslocação a Lisboa. E não é raro acontecer pagar um voo Porto Milão ou Londres com a respectiva volta, por exemplo, pelo preço dum bilhete de comboio entre Coimbra Lisboa Coimbra , numa primeira classe. Impossivel? Não, com um pouco de treino , é mesmo assim este esquema  low cost aberto a qualquer utilizador! 

 

22
Jul08

REQUIESEAT IN PACE

Peter

 

                                                                                                                                                        

       

                Velho postal ilustrado com  a escola primária que depois foi Junta de Turismo

     A Junta de Turismo Luso-Buçaco acabou .

   Passou para www.turismo-centro.pt

   Foram mais de oitenta anos a defender e a lutar pelo

   turismo no municipio , na região, no país. Pioneiros da

  industria hoteleira  os homens e mulheres que

   representaram esta terra , espalharam-se por Portugal e

   pelo mundo distribuindo simpatia, amizade,

   conhecimentos.

                                                                                                                                                          

      

   Uma respeitável equipa de mesa de gente do Luso (falham-me os nomes de todos para os identificar)

 

   Um ignorado Secretário de Estado acabou com oito

   décadas de experiência  iniciando uma fase anárquica

   em os extintos orgãos não sabem como vão evoluir .

   Uma guerra de poder, sem dúvida, e de lugares, que

   devia envergonhar  todos os responsáveis.

   Entretanto o improviso parece ser a lei. o que é natural.

   Deixo duas recordações a preto e branco , em sinal de

       luto                                                                                    

 (ÁGUA DO LUSO)

 

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