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ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

01
Mai23

AV.castanheiro

Peter

avecast.jpeg

  Aqui temos um pormenor da avenida do castanheiro nos tempos em que era bem tratada e se apresentava em ordem, fazendo um agradável boulevard ambiental frequentado por termalistas e turistas. Era um lugar tranquilo, sereno, fresco e durante o estio um espaço de natureza poética e saudavel procurado e concorrido. A escultura do boneco ou Manel feita a picão, sempre limpa e asseada  segurando o cântaro e a sua bica de água, dava-lhe um ar de intimidade e de familia. Hoje, abandonado, mantem em si os mesmos predicados e sentimentos, mas  merecia melhor sorte e atenção por parte dos poderes locais.

boneco 1.jpg

É uma memória para muita gente e podia ser o  mesmo singular ponto de referência na sombra do castanheiro amigo. Hà memórias e recantos que não se podem perdernem deixar ao abandono, pois tem um  forte valor telúrico e de velhas tradições a respeitar na comunidade onde se insere. Se acaso essa comunidade pretende manter alma própria.

 

 

27
Fev19

BURRICADA

Peter

 

burros.jpg

Burros preparados para uma burricada em frente ao Gande Hotel da  MATA

nos anos de 1900-1905.  Explorava o hotel o suiço Paul Bergamin , que a 

partir de 1907 tomou conta do  Palace com o nome de Grande Hotel do

Bussaco. Em 1920, dirigido por Alexandre Almeida passou a chamar-se 

Palace Hotel do Bussaco , nome que mantem até hoje.

02
Ago16

A INUTILIDADE DA POLITICA LOCAL

Peter

teatro.jpg

sta é uma imagem do Cine Teatro Avenida do Luso no seu estado actual, propriedade da  Câmara da Mealhada, que o comprou para o deixar cair depois de recuperar dois outros cinemas do concelho. Este Teatro era no seu tempo o de mais rica arquitectura, igual a alguns outros espalhados pelo país .Hoje  adulterado na sua parte frontal, ainda está a tempo de ser reconstruído na sua  traça original, apesar do telhado já estar a ruir sobre a zona do palco , onde chove como na rua perante a inércia e o desinteresse  da dita Câmara como da Freguesia, este último um órgão politicamente manipulado pelo primeiro .A atitude da edilidade mealhadense, é algo vergonhoso e indigno, pois há quinze anos a esta parte recebe da empresa Águas do Luso cerca de  meio milhão de euros por ano para melhorar a terra e   os seus recursos turísticos  e dessa verba não se vê rasto na freguesia. A transparência sobre o destino desse dinheiro não existe, é segredo municipal quando deveria ser explicado em pormenor ao munícipe onde se gasta aquela verba para que não restem dúvidas a ninguém. Algo estranho e intolerável em democracia. A Junta de Freguesia cala-se, as Termas estão reduzidas a um terço e os empregos foram-se. Para silenciar a desgraça,  os edis promovem festas politicamente intencionais onde gastam milhares de euros de duvidoso retorno. O Luso, na prática, reduz-se a uma fonte pública que se transformou num engarrafamento colectivo. O concessionário termal, não sabemos se cumpre ou não o contrato de concessão e o município está  preso ou vendido pelo meio milhão que recebe do mesmo concessionário. Esta situação é degradante e intolerável e não defende de maneira nenhuma os interesses dos munícipes nem do município.

 

casapovo.jpg

 N esta outra fotografia podemos ver o velho solar da Miralinda situado no centro da vila , sede da extinta Casa do Povo e da Segurança Social . O seu estado degradante deve ilustrar o que o município tem por maravilha, pois nem este órgão nem a freguesia se interessaram ano após ano pela sua decadência. Em  País rico, onde pelo menos políticos são bem pagos, é assim, vive de foguetes e lágrimas. Segundo se depreende das actas municipais, a freguesia do Luso não vai ver um tostão nos próximos orçamentos, como não tem visto nos últimos, é território para riscar do mapa. Mas há dinheiro nos cofres da autarquia para festas, para banquetes das inventadas maravilhas, para comprar toda a sucata imobiliária que aparece, casas velhas e a ruir que se vão enchendo de silvas e poluição para comprar acções na bolsa de valores e pagar indeminizações chorudas a políticos dispensados. E para outros gastos supérfluos com a produção da imagem pessoal dos eleitos. No caso do Luso, objecto deste blog, a situação é degradante e o futuro é pouco prometedor, quando em boa verdade, as potencialidades continuam a ser grandes e a existir, só a incapacidade e a falta de objectivos e vontade impedem o desenvolvimento da terra, que  infelizmnte não depende de si para avançar, mas de forasteiros que nada sabem nem pretendem saber da vertente turistica do concelho. Sabem tanto ou tão pouco, que fizeram um posto de turismo onde não há turismo, mesmo assim fizeram-no pequeno, pois há dias quis lá entrar e eram tantos os turistas que estive numa fila de kilometros e desisti das informações....Sabem daquilo a potes!!!!!!Ridiculo, como se gasta o dinheiro dos outros!!!!

Quando se chegar o período eleitoral hão-de aparecer por aí vergonhosamente para transportar os militantes um a um á mesa de voto com promessas idiotas com que os hão-de enganar, a fim de se manterem nos postos de comando que perseguem como se fossem profissionais que não são. Mas acho que vamos ficando saturados das mesmas caras e dos mesmos métodos pouco democráticos e havemos de aprender a contornar  a malapata!!!!!!

 

28
Mar16

SALVE-SE QUEM PUDER

Peter

IMG_003.jpg

Da revista "SALVE-SER QUEM PUDER" levada á cena

no Cine Teatro Avenida do Luso nos dias 25 e 26 de

Junho do ano de 1977 , com lotações esgotadas , um  

momento hilariante entre o chefe da estação, o chefe

Briol ou Britol e o  Martinho de Várzeas,

protagonizados respectivamente por Luis da Zenit e

António  Rocha. No segundo e terceiro dias da

representação podia haver um fogo em Varzeas que

ninguém lhe acudia.

 

          chefe Briol.jpg

Outra imagem da mesma revista e do mesmo sketch

com o mesmo chefe Briol e um turista acabado de

chegar ás Termas ,  o actor Paulo Carvalho.

Como a saudade não morre e o Luso não tem  

sala para teatro nem cinema , há que exigir à Câmara,

que  não comprou o Teatro Avenida para capoeira, que

respeite o Luso e reconstrua o espaço histórico para

uso da sua população. Das Águas do Luso, na última

dezena e meia de anos, já recebeu dinheiro suficiente

para fazer vinte cinemas. Onde gastou essse

dinheiro que  pertence éticamente á freguesia

do Luso ???

 

 

 

 

 

 

13
Mar16

PROPRIEDADE DO ESTADO

Peter

luso.jpg

Neste  velho postal impresso no Porto com  a legenda 

Bussaco-Moinhos do Luso, vê-se o antigo edificio da 

piscina coberta que  foi sempre propriedade do Estado.

Hoje, por voltas inexplicaveis parece ser património da SAL ...

 

17
Fev15

VIAGEM LOW COST

Peter

low cost.jpg

P assa de noventa o número de companhias aéreas de Low Cost que operam no espaço aéreo europeu formando nas horas de maior tráfego uma intrincada teia de rotas em todas as direcções pelos céus do continente.

Podemos dizer que os europeus viajam muito, é verdade, mas juntando á rede das companhias tradicionais esta complexa teia low cost, podemos dizer que viajam muitíssimo. Na base do aumento estão estas companhias aéreas de baixo custo cujos voos chegam a inúmeras cidades do continente cobrando bilhetes incomparavelmente mais baixos que as companhias tradicionais. De facto, uma viagem em lwo cost programada e comprada com algum tempo de antecedência pode custar dez vezes menos que a mesma viagem numa companhia normal, ou, por outras palavras, com o preço duma viagem normal posso fazer até sete, oito, nove em low cost. São estas condições e o facto de viajar na prática como num autocarro, que fazem parte dum conjunto novo e criativo de atender os viajantes, fazer baixar os preços e abrir as portas dos aviões a um maior número de potenciais clientes da via aérea. Os resultados estão á vista com as ditas companhias em crescimento constante.

Um amigo meu comprou no princípio do ano passado uma viagem de ida e volta entre Lisboa e Estocolmo por oitocentos euros em companhia normal. Foi caro. Outro amigo emigrante foi e voltou com duzentos euros o que se pode considerar barato, porém eu , que comprei os bilhetes com antecedência de três meses para todas reservas, paguei os mesmos  oitocentos euros pelas seis viagens de ida e volta que fiz durante o ano. Viagens de baixo custo. Foi baratíssimo e isso permitiu-me viajar seis vezes até Estocolmo e não apenas uma pela primeira importância.

Como é possível, é a pergunta que se coloca a quem está fora destas questões, mas a explicação é simples e fácil. Primeiro, comprei os bilhetes, escolhi o lugar, fiz o cheque in e as respectivas impressões em casa através da Internet. Respeitei o peso, a bagagem permitida, escolhi os períodos e as datas mais baratas e apresentei-me no embarque uma hora antes da partida indo directamente para o avião sem qualquer outra formalidade, ou seja, sem passar pelo balcão de atendimento. Apresentei o bilhete da internet, fiz o checK In e dirigi-me á porta de entrada do respectivo voo. Quando entrei no avião sentei-me no meu lugar, marcado ou não marcado conforme as companhias aéreas, e dormi um repousado sono até ao meu destino.

Não há refeições gratuitas durante a viagem, mas podem-se pedir snacks e bebidas pagando o respectivo preço a custos normais de qualquer snack-bar europeu. Porém, como as viagens duram dum modo geral entre uma e três horas este pormenor é de somenos importância. Deve-se acrescentar que os voos cumprem os horários e a segurança dos aviões é garantida por uma grande quantidade de aparelhos bastante recentes. Finalmente, de referir que o facto de os aeroportos serem em muitos casos mais afastados do centro das cidades é largamente compensado pela presença de autocarros permanentes e rápidos que num constante vai e vem fazem as ligações a preços razoáveis até á zona central e aos transportes públicos.

Passar um fim de semana ou alguns dias em Paris, Londres, Madrid, Roma, Milão, Lião,  Geneve, Frankfurt e muitas outras cidades europeias iguala muitas vezes, em termos de viagens, os custos de  portagens e combustíveis duma deslocação a Lisboa. E não é raro acontecer pagar um voo Porto Milão ou Londres com a respectiva volta, por exemplo, pelo preço dum bilhete de comboio entre Coimbra Lisboa Coimbra , numa primeira classe. Impossivel? Não, com um pouco de treino , é mesmo assim este esquema  low cost aberto a qualquer utilizador! 

 

09
Ago12

1940 TAXI DRIVE

Peter

 

                                                                                                                                                                                                    

1940 ,Um táxi da praça do Luso, Termas, com a

sua distinta clientela na Fonte do Castanheiro.

As Termas estavam abertas juntamente com

dezenas de pensões e hoteis. 

Não passava pela cabeça de ninguém perder

noites a ver morcegos no Buçaco. Até existia 

Casino com baile a funcionar todos os dias!

Também não passava pela cabeça de ninguém

que a termas acabassem e dessem lugar a uma

clinica . Lá está , mini termas com spa com aviso

na porta (reservadas a clientes da clinica) mas 

da clinica pouco se mostra. Talvez pelos preços!!

Ah! E são proibidas as visitas.

Termas, até pelo letreiro da rua, acabaram!!!

Com o aval da estranha Cãmara da Mealhada!!!

Atenção que não é o estranho aval!!!!

Quem ganha no meio disto tudo, ainda não se 

sabe, mas não são os negociantes locais ,

nem os hoteleiros locais, nem as pessoas locais.

Por estranho que continue a parecer, uma fundação

de água está no local a fazer não se sabe o quê,

mas a tapar os olhos a alguém ,poderá estar!

Restos do deliranteSocrates para quem o dinheiro

que se deve não é para pagar????? É uma hipotese!!!

Doutrinária,pelo menos! Como a Afundação do

Buçacoa mostrar morcegos á gente que os quer ver.

Estranhas coisas neste país de pelintras ??????

Talvez !

De pelintras e pacóvios, realmente não

passamos , porém em terra de cegos...!!!!!

02
Dez10

PARA QUE SERVEM ????

Peter

 

Esta fotografia outonal colhida hoje mostra

a Fonte do Castanheiro e o seu boneco esculpido em pedra.

Já foi um icone e um lugar aprazível das Termas do Luso,

Hoje  é sítio completamente abandonado pelos poderes

públicos,no caso a Câmara da Mealhada, testemunhando

a pobreza de ideias dos respectivos eleitos, mais apostados

em destruir que em manter ou arranjar.

Quem leva para casa ordenados milionários, como os 

autarcas, tem o dever e obrigação  de fazer muito melhor !

 

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