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ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

13
Ago18

LUSO,QUEM TE VIU E QUEM TE VÊ!!!!

Peter

lago seco.jpg

Estas imagens referem-se ao Lago das Termas do Luso e ao estado

calamitoso em que se encontra. Construído há uns anos com

o esforço da freguesia do Luso, da Sociedade da Àgua de Luso ,

da Junta de Turismo Luso-Buçaco e da Câmara da Mealhada

encontra-se hoje nesta lastimosa  situação.

lago barco.jpg

A gestão a que tem estado sujeito lago e espaço envolvente por

parte da autarquia Câmara da Mealhada, sem manutenção, sem

pessoal, sem melhoramentos, ao total abandono  em 

termos de turismo , conduziu á destruição lenta do lago e de todo

espaço envolvente desde que foi extinta a Junta de Turismo Luso-

Buçaco, anterior  entidade gestora.

laco fundo.jpg

Esta falta de interesse politico pelo desenvolvimento das Termas do

Luso manifestamente traduzido nos actos levados a cabo pela 

autarquia é o sintoma da sua incapacidade para gerir o turismo

local . A falta de manutenção do lago provocou a abertura dum poço

entre este e o pavilhão gimnodesportivo local, outra estrutura 

turistica na gestão da autarquia.

lago 1.jpg

 A piscina sobranceira ao lago foi igualmente fechada por ameaçar

ruina e com ela a concessão dum café restaurante que completa  o

espaço , verdadeiramente indispensavel para o  funcionamento

dumas Termas com 166 anos de existência. Fechou sem  abertura

de novo concurso de concessão.

lago repuxo.jpg

Creio que estas imagens elucidativas  ilustram bem a falta de 

interesse , de conhecimentoe e a incompetência de quem gere os 

destinos das Termas  do Luso, neste caso particular na vertente do 

turismo, a única actividade que pode manter em aberto a 

sobrevivência da vila do Luso.

lago bar.jpg

Nesta fotografia , o bar cafetaria , o restaurante que servem o local

e a piscina, também fechada e abandonada , como se pode  

facilmente constatar pela imagem. Todo este espaço, embora

pequeno, faz parte dum universo local que custou muito fazer 

para determinado fim, o desenvolvimento das termas.

lago geral.jpg

Convém lembrar aos responsaveis (ou irresponsaveis)

politicos que estamos em pleno mês de Agosto e que deviam não só

saber , como refletir sobre o facto de estarmos no auge da época 

balnear  , época em que esta terra pode fazer os seus negócios e

lutar pela sua própria sobrevivência.

Como sabem, ou  devem calcular, o dinheiro não cai do céu,

como acontece aos politicos. Ou pseudo. 

O caso é mesmo para deixar aqui uma pergunta popular:

"Quem te manda a ti sapateiro, tocar viola? "

Sem ofensa para o sapateiro!!!!!!

proibido.jpg

E finalmente o espírito, proibido entrar na rua....Tacanho?

Talvez , mas assim não se vai longe !!!!

Como se pode não ver aquilo que está á vista???

É o espírito da coisa ! Cem anos, para mais!!!!

Pena ainda maior é que  também a gestão da Mata Nacional

do Buçaco , passa pela mesma autarquia!!!!

 

12
Ago18

MULTIBANCO SEM DINHEIRO

Peter

 

multi.jpg

 A falta de dinheiro nas máquinas multibanco continua a ser mais um entrave  no turismo desta terra. As queixas multiplicam-se e claro, o Verão é a melhor época para não haver verbas nos cofres do multibanco, quando os visitantes chegam, podem deixar alguma coisa e se vão embora por falta deste generoso serviço e bem. Mais um ótimo pontapé no turismo concelhio que por mais que o empurrem estrada  abaixo não se desloca um passo deste local onde está. Talvez aqui a  autarquia câmara não tenha a maior culpa, mas comprometeu-se a tomar conta destas coisas quando , acabadas as Juntas de Turismo passou a ensacar também as verbas que estas recebiam directamente do Estado. Pelos vistos o responsavel politico não se apercebe, naturalmente porque não andando por cá não tem conhecimento do fenómeno nem sequer é informado pelos respectivos serviços e servidores. Eu digo o responsavel politico porque segundo leio nas actas da autarquia ele é o único que manda, os outros não mandam nada. Põe e dispõe democráticamente.

O Verão das termas, em termos de estruturas paralisadas é um desastre total, desastre que começa com a falta de estacionamentos e vai acabar na falta do dinheiro no multibanco depois duma passagem por buracos  de vários feitios e tamanhos. O mais ridiculo, o do estacionamento, assenta agora numa  aparente falk new , não se pode limpar a barreira porque os depósitos da água correm perigo de ruir. Se assim fosse, há muitos anos teria acontecido , uma vez que a dita barreira já nasceu exactamente na fonte e foi sucessivamente cortada até aos limites actuais e continuará a ser por imposição das intempéries e da geologia do solo local.No entanto,se  apesar de improvavel tal acontecer como acontece ao cinema, cabe á mesma autarquia a total responsabilidade pois foi ela que escolheu e mandou fazer nos respectivos locais os depósitos domiciliários.Esperemos que não estejam concebidos  como o lago ou o pavilhão para que não lhes aconteça o mesmo. O facto concreto e irreversivel é que apesar de todas as asneiras e anomalias desta geringonçada gestão camarária, o Luso-Buçaco tem turistas e mantem as potencialidades,enquanto  a freguesia sede não os tem, não lhe valendo de nada o "imaginário" posto de turismo ali  feito por cobiça, incompetência , até imbecilidade, não no interesse  do municipio mas de pirosas vontades indidividuais. Se uma cidade se fizesse assim, Lisboa , que  é uma cidade, era apenas a freguesia do Castelo rodeada de muralhas com muçulmanos em volta a lutar contra  cruzados!!!!! É uma pena !!!!! É uma pena que a autarquia seja incapaz de gerir politicamente o que são as Termas do Luso !!!!

PS. È claro que estes protestos ou comentários  não contam para nada, a consciência disso é plena. Não há  poder, nem gente, nem votos suficientes neste pre-interior para alguém ser ouvido e ter justiça, mas mesmo assim  a critica é a única via de manter vivas pretensões, velhas e novas, dentro duma democracia sonhada que por enquanto é utópica e cruel para as pessoas, excluindo essa classe politica, como é evidente. Mas a alternativa do  silêncio, do seguidismo , do carreirismo ou do populismo são os piores caminhos para nada acontecer. Só a consciência das coisas  e a sua  discussão podem abrir  os meios de mudança.Coisa que já se vai fazendo  mundo fora em muitos sítios com base na razão e no interesse do cidadão e da colectividade. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

09
Dez16

SALTIMBANCOS DO LUSO

Peter

RSCN4664.JPG

 Começo por pedir desculpa aos leitores pelo título que coloquei no cimo desta crónica, referente ao espectáculo que as instituições de apoio social levaram a efeito no teatro Messias em datas recentes. E peço desculpa porque o referido teatrinho, nem drama, nem farsa, nem comédia, nem revista, mas uma amálgama de tudo, representa muitas horas e muito esforço e vontade de munícipes interessados numa área de apoio social, coisa que é importante demais no contexto da profunda crise em que vivemos para que se possa esquecer ou desrespeitar. Bem pelo contrário devemos realçar os actos daqueles que meritoriamente participam gratuitamente no bem comum e distingui-los exemplarmente daqueles outros que correm por dinheiros públicos, andando atrás de tachos e panelas num frenesim maior que nos velhos tempos de Salazar. Então, havia mesmo algum comedimento, hoje não há nenhum.

Se fizermos as contas á receita do teatrinho, chamo-lhes saltimbancos referindo-me á participação do Luso, receita que suponho irá para os cofres sempre vazios das instituições de solidariedade social e a compararmos com os custos que as autarquias suportarão com as festas, iluminações e espectáculos de Natal, na sua grande maioria inúteis, essa receita, fruto do trabalho voluntário dos munícipes, será ridícula. Muito mais ridícula se a comparação for com um ano de festas e romarias ou com os subsídios ao futebol e outros desportos, estes acrescidos dos custos de construção, manutenção, energia e água das estruturas respectivas, tudo verbas que o munícipe, mercê de políticas absurdas, tem que pagar. E ainda mais ridícula se acrescentarmos os custos dos políticos e das suas asneiras, dos assessores, fundações e por aí fora, um rol de benesses criadas no pós 25 de Abril, aproveitadas por alguns, num contraste evidente com a vida da esmagadora maioria dos portugueses que se limitam a viver pouco além dos limites da sobrevivência. Neste contraste, incluem-se aqueles que vivem da esmola, da sopa dos pobres igual á de antigamente, das lojas sociais, coisas que estiveram nas razões que levaram á revolução dos cravos, hoje contrariada, explorada e esquecida por políticos que se colam como lapas ao lodo marginal de oportunidade e amadorismo.

Nesta perspectiva considero que o espectáculo que há dias decorreu no Teatro Messias não passa, para a politiquice concelhia, dum teatrinho da treta, algo que teve por objectivo os votos do ano que se avizinha para perpetuar os lugares de donos disto tudo. A presença de alguns oradores de improvisos acautelou o assunto justificando o acto. Talvez um teatrinho com nome grande, mas teatrinho pela sua própria condição de simples amadores interessados no bem comum e por isso massa capaz de gerar essa popularidade que a politiquice prontamente aproveita. Dispensava-se essa acutilância oportuna maculada por fins autoritários. Tiremos pois ás coisas aquilo que ás coisas não pertencem para separar o que é trigo do que é joio.

Brilharam os saltimbancos do Luso, eu chamo-lhes saltimbancos porque de facto são o que são enquanto a Câmara Municipal, que é da ex-freguesia da Antes, com desculpas aos naturais do lugar que nada tem a ver com isto, continuar com a sua desastrada actuação política que mete o Luso, tal como mete a Mealhada, nos alforges do esquecimento, continuando a destruição das Termas e da vila por pura omissão e a da Mata Nacional pela história do sapateiro que não tem pés para os sapatos que se dispõe calçar. Assim se compreende a ausência de representantes das duas freguesias, e outras que me não dizem respeito, no elenco partidário da área do poder, curiosamente sempre oriundos como por hereditariedade dos mesmos locais. É a democracia que temos, de chafuz !

Perante uma oposição silenciosa e acomodada, a oligarquia instalou-se neste pequeno poder, as clientelas políticas entram em pré-campanha eleitoral procurando perpetuar os seus lugares, profissionalizam o dever cívico e rebentam em festas e romarias encomendadas através de empresas e empresários pagos, intermediários do sucesso político e fazedores de imagens de candidatos. A meu ver, o exagero das festividades ultrapassam em muito o razoável, parece-me que o munícipe, cujo dia a dia não é assim tão festivaleiro, tem necessidades mais prementes, úteis e necessárias por satisfazer que bailaricos e arraiais autárquicos, a que nem o rigor dum Inverno húmido e chuvoso escapa.

Aparentemente Portugal é um país rico, os executivos, o nosso incluído, não escondem a abundância de recursos para queimar em foguetório, mas há quem receie que os gastos pré eleitorais das administrações não centrais possa vir a impedir o cumprimento das metas de Bruxelas o que nos fará voltar ao aperto do cinto para o cidadão. Também o Presidente da Republica, um homem que surpreende os portugueses pela sua simpatia, proximidade e seriedade, aconselha moderação, equilíbrio e bom senso na defesa dos interesses do país e dos mais necessitados, coisas que festas e romarias contrariam, dando proveito sim a  artistas e a bobos, quase uma constante com utilização de dinheiros públicos que diariamente pedimos de empréstimo ao estrangeiro para poder comer.

Pagando juros bem altos!

Se a procissão vai no adro como aconteceu nos bancos, não se sabe, oxalá a fatura do regabofe não venha a surgir depois, porque essa, sem dúvida seremos nós a pagar e não a ambição e cegueira dos que representam os papéis públicos com exagero de meios.

Quanto aos saltimbancos do Luso, espezinhados pelo poder local quando comprou por trinta ou quarenta mil euros o Teatro Avenida para o reconstruir, abandonando-o depois á ruina em que se encontra, esses responderam á chamada da solidariedade, cumpriram deveres que os seus representantes eleitos não cumprem nem mesmo quando recebem anualmente desta freguesia dinheiro arranjado por ela, oriundo da sua riqueza, e que dará para pôr em pé durante os quatro anos do mandato seguramente quatro teatros iguais.

Este executivo, cuja cabeça hierárquica vem da ex-freguesia citada atrás, está fora dos problemas e interesses concelhios, pouco interessado em os resolver e a sua actuação em relação a territórios como o Luso ou a Mealhada, e não quero citar outros, tem sido pouco feliz, senão mesmo desastrosa.

No caso gravoso da defesa das termas, talvez a maior potencialidade deste município, não deram um único passo na tentativa da sua recuperação ou do cumprimento dum contrato de concessão que provavelmente não é cumprido. Esta é uma inacção imperdoável, uma incapacidade que roça a completa irresponsabilidade na defesa dos interesses não só da freguesia termal, como do município, da sua riqueza, das suas mais valias e dos seus empregos. Podem contratar os assessores que quiserem que é fácil e barato, mas dificilmente apagarão a imagem dum trabalho medíocre e inexistente.

Parabéns aos saltimbancos que, ensaiando no meio da rua, deram uma digna lição de amor, solidariedade e arte cénica, mostrando que a freguesia, mesmo em condições precárias, continua a manter neste capitulo uma velha experiência de saber e qualidade, mas que corre o risco de se perder face á atitudes como estas, de autarcas com dois pesos e duas medidas num pequeno concelho de filhos e enteados.                                     

Luso,Novembro,2016                Águasdoluso.blogs.sapo.pt

 

 

02
Ago16

A INUTILIDADE DA POLITICA LOCAL

Peter

teatro.jpg

sta é uma imagem do Cine Teatro Avenida do Luso no seu estado actual, propriedade da  Câmara da Mealhada, que o comprou para o deixar cair depois de recuperar dois outros cinemas do concelho. Este Teatro era no seu tempo o de mais rica arquitectura, igual a alguns outros espalhados pelo país .Hoje  adulterado na sua parte frontal, ainda está a tempo de ser reconstruído na sua  traça original, apesar do telhado já estar a ruir sobre a zona do palco , onde chove como na rua perante a inércia e o desinteresse  da dita Câmara como da Freguesia, este último um órgão politicamente manipulado pelo primeiro .A atitude da edilidade mealhadense, é algo vergonhoso e indigno, pois há quinze anos a esta parte recebe da empresa Águas do Luso cerca de  meio milhão de euros por ano para melhorar a terra e   os seus recursos turísticos  e dessa verba não se vê rasto na freguesia. A transparência sobre o destino desse dinheiro não existe, é segredo municipal quando deveria ser explicado em pormenor ao munícipe onde se gasta aquela verba para que não restem dúvidas a ninguém. Algo estranho e intolerável em democracia. A Junta de Freguesia cala-se, as Termas estão reduzidas a um terço e os empregos foram-se. Para silenciar a desgraça,  os edis promovem festas politicamente intencionais onde gastam milhares de euros de duvidoso retorno. O Luso, na prática, reduz-se a uma fonte pública que se transformou num engarrafamento colectivo. O concessionário termal, não sabemos se cumpre ou não o contrato de concessão e o município está  preso ou vendido pelo meio milhão que recebe do mesmo concessionário. Esta situação é degradante e intolerável e não defende de maneira nenhuma os interesses dos munícipes nem do município.

 

casapovo.jpg

 N esta outra fotografia podemos ver o velho solar da Miralinda situado no centro da vila , sede da extinta Casa do Povo e da Segurança Social . O seu estado degradante deve ilustrar o que o município tem por maravilha, pois nem este órgão nem a freguesia se interessaram ano após ano pela sua decadência. Em  País rico, onde pelo menos políticos são bem pagos, é assim, vive de foguetes e lágrimas. Segundo se depreende das actas municipais, a freguesia do Luso não vai ver um tostão nos próximos orçamentos, como não tem visto nos últimos, é território para riscar do mapa. Mas há dinheiro nos cofres da autarquia para festas, para banquetes das inventadas maravilhas, para comprar toda a sucata imobiliária que aparece, casas velhas e a ruir que se vão enchendo de silvas e poluição para comprar acções na bolsa de valores e pagar indeminizações chorudas a políticos dispensados. E para outros gastos supérfluos com a produção da imagem pessoal dos eleitos. No caso do Luso, objecto deste blog, a situação é degradante e o futuro é pouco prometedor, quando em boa verdade, as potencialidades continuam a ser grandes e a existir, só a incapacidade e a falta de objectivos e vontade impedem o desenvolvimento da terra, que  infelizmnte não depende de si para avançar, mas de forasteiros que nada sabem nem pretendem saber da vertente turistica do concelho. Sabem tanto ou tão pouco, que fizeram um posto de turismo onde não há turismo, mesmo assim fizeram-no pequeno, pois há dias quis lá entrar e eram tantos os turistas que estive numa fila de kilometros e desisti das informações....Sabem daquilo a potes!!!!!!Ridiculo, como se gasta o dinheiro dos outros!!!!

Quando se chegar o período eleitoral hão-de aparecer por aí vergonhosamente para transportar os militantes um a um á mesa de voto com promessas idiotas com que os hão-de enganar, a fim de se manterem nos postos de comando que perseguem como se fossem profissionais que não são. Mas acho que vamos ficando saturados das mesmas caras e dos mesmos métodos pouco democráticos e havemos de aprender a contornar  a malapata!!!!!!

 

28
Mar16

SALVE-SE QUEM PUDER

Peter

IMG_003.jpg

Da revista "SALVE-SER QUEM PUDER" levada á cena

no Cine Teatro Avenida do Luso nos dias 25 e 26 de

Junho do ano de 1977 , com lotações esgotadas , um  

momento hilariante entre o chefe da estação, o chefe

Briol ou Britol e o  Martinho de Várzeas,

protagonizados respectivamente por Luis da Zenit e

António  Rocha. No segundo e terceiro dias da

representação podia haver um fogo em Varzeas que

ninguém lhe acudia.

 

          chefe Briol.jpg

Outra imagem da mesma revista e do mesmo sketch

com o mesmo chefe Briol e um turista acabado de

chegar ás Termas ,  o actor Paulo Carvalho.

Como a saudade não morre e o Luso não tem  

sala para teatro nem cinema , há que exigir à Câmara,

que  não comprou o Teatro Avenida para capoeira, que

respeite o Luso e reconstrua o espaço histórico para

uso da sua população. Das Águas do Luso, na última

dezena e meia de anos, já recebeu dinheiro suficiente

para fazer vinte cinemas. Onde gastou essse

dinheiro que  pertence éticamente á freguesia

do Luso ???

 

 

 

 

 

 

12
Jan16

OS BANQUEIROS DO POVO

Peter

 

RSCN4532[1]

S e o ano que acabou acabou mal, o que entra, entra pior, com o estoiro do Banif, mais um banco que rebenta como castanhas na boca. Como o Bes, pouca gente sabe porque rebentam os bancos nas mãos largas um Povo que afinal nem é perdido nem achado nos negócios dos banqueiros nem nos desastres que se verificam entre essa laia de gente. Um povo que vive mal, com sacrifícios, dificuldades, fome até, a quem tudo tiram e nada dão, que nada sabe acerca da falência dos ricos mas que é a primeira e única vítima dessa coisa a que chamamos banqueiros, como dessa outra a que chamamos bolsa, outro brinquedo dos graúdos ou outras coisas como  duzentos e tal marmelos medalhados  que se divertem a brincar com aviões e tanques em guerras da Nintendo.  

Isto porque se tornou um uso do capital nacionalizar os bancos quando lhes falta o dinheiro. Se fossem comunistas a faze-lo cairiam o Carmo e a Trindade, porém, sendo os traficantes deste mundo é uma boa acção. Em qualquer dos casos o banco passa para o Estado com a única diferença do Estado fazer pagar ao contribuinte a recapitalização do banco para o restituir ao banqueiro falido, enquanto no caso dos comunistas o banco ficaria na mão do Estado. Tecnicamente a manobra é esta, depois acolitada por uma série de regras de democracia de obus, tecnocracia do chanfalho, justiça unilateral, de imoralidades, de roubo e de ética nem se fala. Vale tudo. Ao caso do Banif acrescenta-se a chantagem inadmissível dum banco comprador, que desvaloriza o banco que quer comprar através de notícias intencionais dum seu canal televisivo, uma operação descarada e quiçá fraudulenta.

Ora a verdade, desde que existe banca, os primeiros bancos europeus, vem dos tempos do San Giórgio da Republica de Gènova , criado em 1407, do Banco di Napoli  em 1539 o Monte Dei Paschi di Siena, 1568, do Berenberg da Alemanha, em 1590, entre outros, eles foram  instituições  do foro privado e sujeitas, como qualquer outro negócio ás regras do mercado , da oferta e da procura , dos danos e dos lucros. O genovês San Giorgio prestou os seus serviços aos reis de Espanha e Portugal com empréstimos para a epopeia das descobertas e não consta que os reis os tenham protegido para além do normal pagamento dum juro, algumas vezes apoiados, no caso de Portugal, por contratos de concessões por avanços para novas terras. Esta é aliás a normalidade do negócio bancário dentro do conceito ainda actual dos direitos de cidadania e da igualdade de tratamento e oportunidades entre o cidadão. O que se faz para além destes limites está fora da deontologia da actividade bancária e dos deveres institucionais das nações, que tanto tem a ver com compra e venda de dinheiro como com compra e venda de beterrabas ou açúcar. Não passará pela cabeça de ninguém que o Estado vá nacionalizar um carregamento de cana que se perdeu num naufrágio para salvar o importador da contingência ocasional. O mesmo não deverá fazer com bancos nem banqueiros.

Porque beneficia então este das mãos largas do cidadão para lhe pagar os prejuízos do negócio, talvez sujo, corrupto, criminoso? Apenas porque a promiscuidade entre dinheiro e política atingiu níveis intoleráveis de desonestidade, a especulação proporções criminosas, a circulação fiduciária o descontrole, a globalização anarquizou as relações e off shores ou paraísos fiscais servem de capa à sujidade da moeda, da droga, do roubo, do tráfico de escravos , de órgãos ou da prostituição, da fuga aos impostos e outros crimes comuns. O mundo tornou-se um casino, palavra que em língua italiana significa confusão e os Estados, com mais ou menos corrupção, deixaram de cumprir as leis constitucionais. O velho mundo do San Giorgio mudou como mudou o aval das barbas dum D. João de Castro ou as cordas familiares de Egas Moniz. Hoje compra-se a palavra, a alma, a honra e os altares. O que acontece em Portugal com os bancos é gravíssimo, quando o dinheiro injectado neles com o sacrifício e a dor de todos nós, desaparece sem rastos e a verdade dos negócios envolvidos nunca virá á tona, nem os actores serão julgados pelos crimes contra a Pátria, que é disso que se trata.

Que diferente dos últimos anos oitenta, quando uma pobre mulher, Maria Branca dos Santos de seu nome, montou banca em Alvalade para ingenuamente enganar alguns incautos, sob o letreiro pomposo de A BANQUEIRA DO POVO.

O que já era mau, mas à luz dos novos tempos, nem aprendiz de aprendiz chegava a ser !!!!!

 

 

 

 

 

05
Fev15

LUSO COM GÁS...

Peter

com gaz.jpg

176-CRÓNICAS LOCAIS

Foi com alguma surpresa que o Luso apareceu hoje modificado pela esperteza do markting das águas. Isto porque, em tempos não muito longos o Luso já produziu água com gás para chegar à conclusão que   a água, na sua pureza original repele gazes, prefere ser lisa, como nasce. Desistiram então. Hoje, os experts repetem a experiência. Ora estas coisas  tem a ver directamente com o Luso, Luso é o  nome de terra, da localidade que já existia antes da nacionalidade, a água tem o seu nome , é  um produto antigo, filho do ambiente, natural, não é daqui  ou dali, é do Luso. E a concessão está pendurada na nascente termal, que o  dono Estado, nós por definição, pode pôr o concurso! A população está farta de ser espoliada do seu único bem, que é a água, pela concessionária da mina,  que essa mesma mina  é uma concessão do Estado Português a preços de saldo, Estado que não tem tido  homens à altura de proteger o património que a todos nós pertence. Quem ganha com a situação, não sabemos, mas o Luso ou Portugal, não são.

Essa população  antes de  tudo, gostaria de saber  porque razão aniquilaram a estância termal com  dinheiro dos contribuintes portugueses e da CEE, porque razão fecharam o bloco da fisioterapia, porque razão transferiram   a água encanada estrada abaixo  enchendo o vasilhame a cinco quilómetros da nascente, porque razão  mudaram os escritórios e a sede da empresa para Lisboa e depois para Cracóvia, na Polónia e porque razão o Luso e a sua freguesia recebem ZERO pela exploração da água da mina.

RSCN3902[2].JPG

 O ensaio  televisivo com gaz lacrimogénio!!!!

SIM, não é mentira , o LUSO E A SUA FREGUESIA NÃO RECEBEM QUALQUER COMPENSAÇÃO pela exploração da mina que tem no subsolo. ZERO. Isto é um absurdo dum país irresponsável que  não se cansa de sacar dinheiro ao cidadão para beneficiar extra terrestres da teia empresarial!  De estrangeiros no caso!!!!! Hoje apareceram aí armados em proprietários e mudaram o nome á terra. Pagaram a televisões para virem ver mas as mesmas televisões não quiseram ouvir quem tem as  suas razões no âmbito local. São as televisões que temos, vendidas! Transportaram em autocarros figurantes de Lisboa, duzentos e vinte quilómetros para cada lado e a ESTÂNCIA TERMAL DO LUSO que noutro tempo teve nome e movimento, está reduzida a um terço do que era em nome do desenvolvimento. Uma empresa que foi a maior empregadora do concelho, hoje deixa o concelho nu e  sem  futuro. São holandeses os seus donos, tem sede em Cracóvia, na Polónia e  vendem também uma cerveja chamada Heineken! Como conheço um bocado da Holanda não sei se são eles os promotores deste estado de coisas se os seus mandaretes nacionais, tradicionalmente mais papistas que o papa quando se trata do seu concidadão. Desta vez trouxeram garrafas de gás com àgua ou de àgua com gás para enganar o Zé, que era meu tio. Lacrimogênio é que devia ser! Cantaram e dançaram mas tudo, mesmo tudo, ensaiado para televisão filmar. Para o Luso, NADA, ZERO!!! Eles comem tudo!

Devia haver vergonha!!!!! Ou não deveria haver?

06
Ago08

FONTE DE S.JOÃO 5

Peter

 

   ÁGUA DO LUSO - FONTE DE 2008  

                                                                                                                                             

 

         

              a fonte provisória abre-se ao engarrafamento diário....

         Não se sabe se  havemos de lhe chamar nova

       ou reestilizada mas aqui ficam duas imagens de

       hoje da nova versão, a Fonte encaixotada em granito

       que , não sendo da região não dá para explicar ...  

      . 

  

 obras inoportunas no pico do verão...  de quem não sabe nada disto!!!        

 

      Se  estivessemos no programa do Prof. Marcelo,teria

      nota 5 ( cinco) , sem a Quinta do Alberto , nota 0 (zero)

      A Câmara da Mealhada tem muito dinheiro para

      estragar !!!! E não se sabe a razão de tanta pedra !!!!! 

      Coisa estranha!!!!!!!!!  Granito, ãh ?????        

                

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