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ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

13
Mai23

GINÁSIO EM MUDANÇA

Peter

ginasio.jpg

Nesta imagem muda-se a mobilia da sede do Ginásio . Na fotografia, da esquerda para a direita estão, António Rocha , que leva a vela, Melânio, que vê,  Julio Cabral que fuma o cigarro,  Mário Penetra agarra a arca ,Raul Aguiar, ri ,João Rocha, olha, José Balau, comanda, João Abreu ajuda e finalmente eu próprio  seguro no bilhar de matraquilhos. Talvez nos anos de 1961, 2, 3 ou 4 ??? Durante uma existência  que não está escrita em história, o Luso Ginásio Clube praticou basquetebol, sueca e bisca de nove, fez  teatro, fez bailes, e mudou algumas vezes de sede, desde  a sala de jogos do Casino,  a casa do Duarte , do Rocha, às vezes à adega, que me lembre. Dizia-se então que era o clube dos ricos, porém continuaram sempre pobres, como era e é apanágio do mundo do trabalho de então e de agora.No entanto gente boa como toda a desta terra. Deixo a fotografia com todo o respeito e saudade pelos que já não estão presentes.

01
Mai23

AV.castanheiro

Peter

avecast.jpeg

  Aqui temos um pormenor da avenida do castanheiro nos tempos em que era bem tratada e se apresentava em ordem, fazendo um agradável boulevard ambiental frequentado por termalistas e turistas. Era um lugar tranquilo, sereno, fresco e durante o estio um espaço de natureza poética e saudavel procurado e concorrido. A escultura do boneco ou Manel feita a picão, sempre limpa e asseada  segurando o cântaro e a sua bica de água, dava-lhe um ar de intimidade e de familia. Hoje, abandonado, mantem em si os mesmos predicados e sentimentos, mas  merecia melhor sorte e atenção por parte dos poderes locais.

boneco 1.jpg

É uma memória para muita gente e podia ser o  mesmo singular ponto de referência na sombra do castanheiro amigo. Hà memórias e recantos que não se podem perdernem deixar ao abandono, pois tem um  forte valor telúrico e de velhas tradições a respeitar na comunidade onde se insere. Se acaso essa comunidade pretende manter alma própria.

 

 

03
Set21

AUTARQUIAS, É PRECISO LATA !!!!

Peter

S.João.jpg

AUTARQUIAS 2021

É PRECISO TER LATA!

É com espanto que surgem numa lista de candidatos independentes às eleições autárquicas para a Camara Municipal da Mealhada, pessoas cujo curriculum local ultrapassa o descaramento e o á vontade para se recandidatarem, e eu cito:

O primeiro candidato foi administrador da Fundação da Mata Nacional do Bussaco, ressarcido com cinco mil euros mês para ajudar a destruir o bem, como se pode verificar hoje numa visita ao local. Ao mesmo tempo, deixou arder um quadro de Josefa de Óbidos  no Convento de Stª Cruz, mal acondicionado e sem seguro, que valeria à pior porta cem mil euros e silenciou o desastre, beneficiando da irresponsabilidade da afundação socrática que eles próprios dirigiam.

Os segundos, são o então presidente e vice presidenta da mesma Câmara da Mealhada, que no processo de construção do Centro de Estágios do Luso, se esqueceram de enviar o processo à CCRC, em Coimbra, a entidade gestora do financiamento, fazendo perder á tesouraria municipal e consequentemente ao município, setecentos e cinquenta mil euros, numa obra de um milhão e duzentos mil, que era comparticipada pela sociedade do Euro 2007/8.  Quem  assumiu a divida foi o orçamento camarário, ou dos  municipes.   Calaram-se, esconderam o caso ao executivo, e continuam "descaradamente"  a concorrer.

É PRECISO TER LATA, é a expressão que eu acho mais adequada para classificar a competência política e moral desta gente, cuja falta se carater e personalidade politica deixam muito a desejar e são  impróprias para gerir a coisa pública.

Um outro candidato , que já faz parte do mobiliário da câmara, o homem do maqueirismo, luta pela cadeira salazarista para cair dela abaixo , unica maneira de se reformar. Politicamente, se quando  chegou ao municipio atraz da música, como se diz no Luso, fez qualquer coisa, depois, aqueceu o lugar e não fez mais nada. No Luso, especializou-se em retretes e está para inaugurar um estacionamento sem saída e que retira aos turistas  o acesso ao centro do Luso. A destruição da economia do turismo parece continuar. Mas a sua obra de arte da ridicularia no setor , passou pela sua tentativa de fecho do Palace Hotel do Bussaco, que a proteçáo civil de Aveiro resolveu mudando o censor avariado. Como se vê, um concelho amarfanhado e atrazado, vai  continuar na mesma via!!! Os donos não largam o tacho  politiqueiro , não conhecem o exame de consciência !!!!

Na política não vale tudo!

 Na política não vale tudo!

 

 

 

 

29
Set20

MEALHADA,AUTARQUIA SEM NORTE

Peter

moinhos.jpg  O Projecto dos Moinhhos de Vento de Esposende com 85% de comparticipação

A Câmara Municpal de Esposende está a recuperar  os moinhos de vento da Abelheira , um projecto que numa primeira fase conta com 155 mil euros , comparticipado em 85% ( 22,5 mil euros para a Câmara ) pelo programa PROVERE, no âmbito da Rede de Visitação dos Moinhos. Com a reconstituição fidedigna do património , criará um parque temático destinado a relembrar o processo do grão, do seu tratamento, e transformação. Beneficiará o ambiente, o conhecimento, a cultura e o turismo. No nosso município da Mealhada, onde não há cultura nem turismo, esbanja-se o orçamento na compra de imoveis velhos  e duvidosos e esquece-se um complexo único de moinhos de  àgua , a  cascata de  mós de Carpinteiros, no Luso. E outros bens e inventimentos prioritários.

minhos 1.jpgOutra imagem dos Moinhos de Esposende  com 85% de comparticipação

Esquecem-se as comparticipações comunitárias,os projectos, os bens, os patrimónios  em favor da sucata imobiliária. Um executivo  maioritáriamente da Antes e Mealhada, não percebe o turismo nem a freguesia do Luso que dele vive.  Muitos municipios recorrem a programas que existem para beneficiar os seus territórios, a Mealhada não, esqueceu essa ferramenta, a actividade turistica   e esqueceu as pessoas. O Complexo de Carpinteiros é único em Portugal e com capacidade para recuperar os moinhos para moagem  e para habitação  de tipo rural para o turista interessado. Mas , como se vê, há programas comunitários , só que a autarquia da Mealhada  esqueceu as Termas, mas não esquece as verbas que dela recebe, nem de arranchar lugares para familiares dos políticos. A inutilidade na área do turismo, é patente.

moinhos 3.jpg

Para que não restem dúvidas, aqui está o projeto  de Esposende, aprovado pelo PROVERE

O projecto da Câmara de Esposende está aqui, como  se pode ver, mas para Carpinteiros a Câmara da Mealhada tem preguiça de estudar o  assunto . Os  politicos que temos não prestam, não defendem os interesses das freguesias e das pessoas. E muito menos das Termas do Luso. Fica o reparo, no sentido de alguém aprender a  escolher  os eleitos.

12
Set20

Uma barreira por 140 mil euros

Peter

UMA HISTÓRIA RIDICULA

RSCN6348[1].JPG

 Câmara da Mealhada : Barreira, uma obra prima duma Universidade por 140 mil euros  

A Camara Municipal da Mealhada, na sua acção inovadora, continua a tentar destruir o turismo que se faz no Luso, tornando mais difícil o que já de si não é tarefa fácil nestes tempos pandémicos. As duas fotografias que aqui mostro, ilustram bem a insensibilidade, o desconhecimento e o desinteresse pela actividade turística na freguesia, por parte do município.A preocupação pelo comércio local, não foi nenhuma.

Há dois anos a esta parte caiu um naco da barreira que se vê, naco que em tempos recentes um presidente da Junta de freguesia limpava com os seus meios, em meio-dia de trabalho. O sítio é no centro do Luso e a economia do Luso é o Verão, termas e hotelaria, sublinhe-se. Apesar disso, só dois anos passados e após as dificuldades de um Verão com um centro paralítico e semi paralisado, a autarquia apresentou composta a barreira, tal como se vê na foto. 

Curiosamente, por informação da altura, a Câmara estava aguardando um projecto encomendado a uma Universidade vizinha, que pelos vistos apresentou o que está aí á vista. Custa-me acreditar, mas a obra custou a módica quantia de 140 mil euros. Levantar cinco metros de terreno e leva-lo dali com um trator, como disse, não mais que meio-dia de trabalho para um ex-presidente da Junta, um dia no máximo, vamos dar isso de barato! Ficou caro o trabalho, estético e belissimo, para sala de estar das Termas . Caricatamente , ficou como estava dois anos antes. Na mesma.  Sem tirar , nem pôr ! Nem um lugarzinho de estacionamento se conseguiu a mais, para beneficiar quem está e quem vem. Um verdadeiro aborto na paisagem circundante. 

Muito mal empregues foram os 140 mil euros ! 

 

RSCN6349[1].JPG                   A eficiência da Câmara da Mealhada, o eucalipto em cima das termas

Dizia a Câmara que ao retirar o entulho podia encontrar água, o que seria um problema grave!  Para que conste, a barreira já foi cortada quase desde as bicas da fonte até ao sítio onde está, e nunca se viu água que dali saísse. Conclusão, mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo! Ou um ignorante! 

Porém, o aquífero anda pela Avenida Navarro e pouco pela Quinta do Alberto, e esta quinta que a autarquia comprou,  por nada que se parecesse nem de perto nem de longe com os dois milhões e meio do Murtal, há cerca dez anos e ainda não se sabe para quê , estava cheia de eucaliptos. Estava então e está hoje, como se vê pelas fotografias.

 Numa dezena de anos, nenhuma cabeça política da Câmara da Mealhada se deu ao trabalho de propor o corte dos  eucaliptos, sobre a nascente, os melhores bebedores de água dos aquiferos que as sustentam, e destruidores do ambiente. Tiveram tempo suficiente para plantar no seu lugar uma pequena mata de árvores de sombra e de jardim, reaproveitando o espaço com uma zona de lazer ou de estacionamento. Mas não o fizeram. Incompetentes!

Mas  que pode sentir pela terra quem insiste todos  os anos em abortar o Verão, escolhendo o mesmo Verão para fazer as pequeninas obras que impedem o movimento e a actividade? Onde está a abertura e aproveitamento do Lago, fechado de dia há três anos e escuro como breu de noite, por falta de iluminação? 

Com estes autarcas e esta autarquia, bem pode o Luso esperar sentado pela reabilitação da actividade turistica-termal .  Os sinais que transmitem dizem em absoluto o contrário . Basta a ofensa do posto de turismo para saber onde estão ! Politicamente,o concelho é um zero  e com estas obras ruinosas  não vai a lado nenhum.

O turismo do Luso  deve ficar grato a tão profícuos autarcas e sábios promotores da economia local.  Mas como isto não é na sede do concelho, nem na Antes, a terra dos presidentes, estamos nisto...Vergonhoso...

 

 

 

 

 

09
Out19

 A VILA DE LUSO E A TRISTE CÂMARA

Peter

aliança.jpg

D ois anos depois da queda de uma dúzia de metros cúbicos de terra na barreira da Quinta do Alberto, a Câmara retirou os emplastros de cimento que anularam durante duas épocas os estacionamentos da sala de visitas das Termas, no centro do Luso, o que provocou inúmeros prejuízos a toda a gente. A “inauguração “aconteceu no dia 30 de Agosto e esta sala que já foi do município, voltou agora á mesma normalidade, após a triste figura da autarquia e da universidade que, consta, se envolveu no complexo estudo. As ciclópicas obras acabaram de vez, apesar de tudo ter ficado na mesma. Nem mais um metro quadrado, um posto para estacionar, um candeeiro de iluminação, um banco ou um caixote do lixo. Mais nada. O zero absoluto produzido pela política com 140 mil euros, uma pequena fatia do que recebe anualmente a autarquia das Águas de Luso, quantia que caberia à freguesia das termas e ao seu desenvolvimento usufruir.

Já disse aqui que na mão dum ex-presidente de Junta de Freguesia, a limpeza do local não demoraria mais de um, dois dias, mas a gestão camarária demorou dois anos e recuperar morro e praça, sem olhar, minimamente, aos interesses da terra ou aos desejos da gente. Um centro termal que já foi do município, merecia melhor tratamento que uma barreira de estradão e uma rede de pesca, merecia sim um enquadramento urbano adequado. Disto porem, a triste Câmara tem nenhuma consciência, o que a leva a tratar o território sem respeito pelas pessoas e pela atividade que pode criar riqueza para o concelho. E vejamos o rol das distrações e incapacidades.

No caso das Termas, reduzidas a Spa de um hotel, a autarquia coloca-se ao lado da unidade hoteleira das águas e esquece os outros agentes locais ou as pessoas que teimam e subsistem na área. Colaborou, é preciso relembrar, na redução das termas para 500 metros quadrados e com a venda do balneário de segunda, reduzindo a área termal a pouco mais que nada., em paralelo com o aval à deslocação do engarrafamento e sede para fora do Luso, sem qualquer contrapartida, como se vê agora. Outras verdades são que a autarquia nunca levantou a voz em defesa do termalismo, embora as termas tenham sido impulsionadas por dois grandes mealhadenses, Costa Simões e Messias Batista. A Câmara nada disse pelo fecho dos correios, nada fez por estudos conducentes á recuperação ou reconversão das velhas pensões, pelo aproveitamento da linha de água e do núcleo de moinhos de Carpinteiros, o maior do país, pelo problema da falta de estacionamento crónico e o lago, destruído há dois anos, continua destruído. O cinema, sem teto e a céu aberto ou a casa da Miralinda, ex-casa do Povo, a ruir, são fotografias tristes da inocuidade autárquica, em termos políticos, uma avestruz festeira de cabeça enfiada em areias movediças. Uma pequena piscina no parque de campismo, prometida e nunca feita, continua em promessa, e o fabuloso parque industrial de Barrô, uma aldrabice arquivada. E não esqueçamos a ridícula tentativa de fechar o Palace Hotel do Bussaco levada a efeito pela Câmara e pela sua presidência., uma obra de arte da imbecilidade da politica!

Acrescentemos a Mata Nacional e o estado de abandono a que está votada por uma fundação de família partidária, e teremos a imagem indecorosa da maneira como Estado e Câmara encaram património do País. A classificação pela Unesco está longe e o negócio em que transformaram o templo botânico que era a Mata Nacional, arrasa árvores espalhadas pelos 105 hectares da Cerca, acácias, silvados e vegetação vária que invade espaços e interrompe caminhos e veredas, uma lástima vergonhosa e suja. Se a Câmara queria destruir o ativo botânico, A Mata Nacional, conseguiu-o, duma forma incompetente e irresponsável. Basta um passeio pela Cerca Buçaquina para tomar consciência da “barraca” de tiro ao alvo em que transformaram o espaço. A floresta que chegou a ser a menina dos olhos do Ministério da Agricultura é hoje um triste retrato do que foi. Nem Governos, nem a autarquia, um pigmeu em bicos de pé , estão de fora do descalabro ou da incapacidade no que toca ao Buçaco. Basta dar um passeio pela floresta e verificar o -abandono em que se encontra. O estado da Mata Nacional, que foi um dia joia da coroa do Ministério da Agricultura, é hoje uma vergonhosa obra de políticos que se desresponsabilizaram a favor de autarquias e seus polvos tentaculares. A freguesia do Luso vem sendo delapidada inconscientemente por uma gestão municipal que não está á altura de preservar os bens que tem, quer na sua manutenção, quer no desenvolvimento das suas potencialidades.

Luso, Setembro, 2019

.,

06
Abr19

ANTIGUIDADE FUTEBOLÍSTICA

Peter

IMG.jpg        

Esta é uma   equipa do Clube Desportivo do Luso fotografada no campo do Valinho .

Dos onze jogadores aqui presentes, aos quais se junta o Antero, massagista, restam três sobreviventes,

embora já não joguem. O mais pequeno do trio em  estatura é o guarda redes, o Manel  "Lapin" , 

os outros são o Manel,  mas Furriel e o António Rocha. 

À esquerda da foto , na parte  posterior, vê-se  parte da equipa principal . a preparar-se para a pose.

A fotografia é do "Lapin" chamando-lhe agora  a equipa dos três.

Como se vê,  nas bancadas há muito publico sob a sombra dos pinheiros.

O ano em que isto aconteceu, ninguém se lembra.

03
Abr19

DELFIM

Peter

delfim.jpg

Nesta fotografia , com data de 1963, podemos ver a Maria Aurora, o António Santos 

e entre ambos o monge Delfim de Vinhais , representado na revista Alto Lá Com Isso

no Teatro Avenida . Fez o papel de eremita o António Rocha , como se vê na foto.

O monge , frade, ou peregrino apareceu por aí no fim  do Verão montou um fogão no

mercado e cozinhou caldo de pedra para as suas refeições, mas  foi acrescentando

á sopa o produto das ofertas. No fim, o caldo era  de tudo menos de pedra. 

 

 

25
Mar19

HÁ 70 ANOS AQUI PRENDERAM CUNHAL

Peter

ac.jpg

Eram cinco da manhã,do dia 25 de Março de 1949,  noite cerrada, o silêncio sepulcral espalhava-se por toda a povoação como a própria neblina se espalha subindo do sopé até á Cruz Alta, o ponto mais elevado, que fica escondida por horas e horas de madrugada enquanto, diz a gente do Luso, os frades cozem o pão.

O dispositivo político militar apertou o cerco. À frente dos verdugos, Gomes da Silva, um homem já conhecido da oposição e de Militão  Ribeiro que já tinha passado pela prisão do Tarrafal. Estavam O Gouveia, o Passos, o Mortágua , a nata dos torciários á frente dum corpo da Guarda Republicana armado de metralhadoras  prontas a disparar...

( DO LIVRO INÉDITO ÀGUAS DE LUSO E OUTRAS HISTÓRIAS )

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