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ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

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BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

03
Set21

AUTARQUIAS, É PRECISO LATA !!!!

Peter

S.João.jpg

AUTARQUIAS 2021

É PRECISO TER LATA!

É com espanto que surgem numa lista de candidatos independentes às eleições autárquicas para a Camara Municipal da Mealhada, pessoas cujo curriculum local ultrapassa o descaramento e o á vontade para se recandidatarem, e eu cito:

O primeiro candidato foi administrador da Fundação da Mata Nacional do Bussaco, ressarcido com cinco mil euros mês para ajudar a destruir o bem, como se pode verificar hoje numa visita ao local. Ao mesmo tempo, deixou arder um quadro de Josefa de Óbidos  no Convento de Stª Cruz, mal acondicionado e sem seguro, que valeria à pior porta cem mil euros e silenciou o desastre, beneficiando da irresponsabilidade da afundação socrática que eles próprios dirigiam.

Os segundos, são o então presidente e vice presidenta da mesma Câmara da Mealhada, que no processo de construção do Centro de Estágios do Luso, se esqueceram de enviar o processo à CCRC, em Coimbra, a entidade gestora do financiamento, fazendo perder á tesouraria municipal e consequentemente ao município, setecentos e cinquenta mil euros, numa obra de um milhão e duzentos mil, que era comparticipada pela sociedade do Euro 2007/8.  Quem  assumiu a divida foi o orçamento camarário, ou dos  municipes.   Calaram-se, esconderam o caso ao executivo, e continuam "descaradamente"  a concorrer.

É PRECISO TER LATA, é a expressão que eu acho mais adequada para classificar a competência política e moral desta gente, cuja falta se carater e personalidade politica deixam muito a desejar e são  impróprias para gerir a coisa pública.

Um outro candidato , que já faz parte do mobiliário da câmara, o homem do maqueirismo, luta pela cadeira salazarista para cair dela abaixo , unica maneira de se reformar. Politicamente, se quando  chegou ao municipio atraz da música, como se diz no Luso, fez qualquer coisa, depois, aqueceu o lugar e não fez mais nada. No Luso, especializou-se em retretes e está para inaugurar um estacionamento sem saída e que retira aos turistas  o acesso ao centro do Luso. A destruição da economia do turismo parece continuar. Mas a sua obra de arte da ridicularia no setor , passou pela sua tentativa de fecho do Palace Hotel do Bussaco, que a proteçáo civil de Aveiro resolveu mudando o censor avariado. Como se vê, um concelho amarfanhado e atrazado, vai  continuar na mesma via!!! Os donos não largam o tacho  politiqueiro , não conhecem o exame de consciência !!!!

Na política não vale tudo!

 Na política não vale tudo!

 

 

 

 

15
Jul21

ANTI LUSO-BUSSACO

Peter

UMA POLITICA ANTI LUSO-BUSSACO

DSC_0180[1].JPGAqui podemos ver o monstruoso arranjo ambiental, projecto da Camara da Mealhada, para o centro civico das Termas do Luso. Uma barreira de xisto coberta com rede de arame e coroada por uma mata de eucaliptos, exactamente acima da fonte das 11 bicas e da nascente termal ,ótima sulução! Dois anos levou a obra a fazer. Herança dos eleitos, experts em turismo...de pé rapado!!!!

Há vários anos a esta parte a Câmara da Mealhada tem feito uma política absolutamente anti Luso-Bussaco. Os factos e os actos são duma evidência clara, a começar por não haver ninguém da freguesia no executivo, enquanto a sede do concelho tem três membros a tempo inteiro, o que é  democraticamente escandaloso , evidenciando a falta de transparência e o compadrio dos  “xuxas” (de socialistas não tem nada) deste tempo de tachos e favores. É vergonhoso e ridículo que a freguesia numero um do município, a mais conhecida, a que mais visitantes recebe , a de maior potencialidades no contexto europeu, o unico recurso turístico existente,  ainda que o edil diga o contrário, mais uma bacoquice saloia, igual á construção dum edifício do turismo onde ele não há, num desrespeito total pela indústria e pela gente do Luso-Bussaco, que investe o seu dinheiro num município avesso e incapaz.

DSC_0178[1].JPGAqui, o velho Teatro Avenida do principio do século passado, um edificio com estilo próprio, que a mesma Càmara da Mealhada comprou  há uma duzia de anos , para o deixar cair, como se vê na foto. Resta o miolo sem plateia , palco, desnudado. Outra brincadeira para destruir o Luso-Bussaco, de  edis sem noção nem sentido do que é o território , da cultura e das

A espécie de cidade, que ainda está fora da lei pois não cumpre os requisitos, fez mal aos curiosos que administram o território, cuja única preocupação passa pela compra de velhos edifícios. Nestes tempos dúbios onde saltam á luz do dia casos preocupantes, não se sabe para que se gasta o dinheiro dos contribuintes a comprar sucata do imobiliário para deixar cair. Mas naturalmente haverá propósitos e interesses nisso. Assim se gasta o erário público, tal qual como os sapateiros que querem ir além das chinelas que não lhes cabem nos pés. Há três mandatos que a autarquia não faz nada no Luso, ou seja, fez duas retretes, uma em cada mandato, e agora está a acabar um estacionamento para retirar o visitante da fonte publica e do Luso, quando este espaço de paragem devia ser feito na quinta do Alberto, devidamente arranjada e preparada para a apoio á atividade turística, termalista e hoteleira e de  sustento do comércio.

DSC_0173[1].JPGEntrada do parque do Lago, que está fechado há quatro anos pela câmara da Mealhada. Nesta entrada, pode ver-se a retrete que ali foi feita, bem como os caixotes do lixo. Era ótimo que a Camara fizesse uma entrada semelhante  na  porta de entrada  do seu edificio. Para o executivo , deve ser  esta a excelência no receber  e   deveriam  ser os primeiroa a dar o exemplo nas suas opções !

Mas a municipalidade fez mais, esburacou a barreira do centro cívico e em vez de programar um espaço digno e capaz de valorizar o centro e a fonte, fez um monstro de cascalhos de alguns metros de altura coroados por rede de arame e por uma mata de eucaliptos, como sabemos, a melhor árvore para levar as raízes á nascente publica e á nascente termal. A completa negação do urbanismo turístico. Mais, a Câmara comprou há uns anos o cine teatro avenida e deixou-o cair. Hoje, sem teto, desmiolado, sem palco, tem as tripas ao léu, atestando o péssimo trabalho de executivos onde a incompetência é grande. Há quinze anos que a Câmara desviou verbas conseguidas pelo Luso, mercê da geminação com Contrexeville, um processo que se pode contar hoje claramente, verbas utilizadas pelo presidente da Câmara para processos em tribunal, desviando-as a favor dos cofres municipais e não da freguesia, como foi pensada por quem iniciou o processo no Luso. Não se sabe para onde foram esses milhões de euros, nos anos que já passaram, não há notícia sequer do que faz a autarquia com eles. Para o Luso/Bussaco, a quem eram destinados, seria um ressurgir em força, para o concelho, não se vê para onde foi. Tal e qual como um projeto chamado Luso 2007, que a Câmara trocou pela transferência da água para a Vacariça e que acabou na gaveta. 

DSC_0185[1].JPGMiralinda, antiga Casa do Povo, hoje sem dono. Abandonada desde a sua extinção, não mereceu por parte do municipio  qualquer  ação para evitar a ruina. Assim se trata o património ?  Anti-Luso?  É evidente.! Como há 2,5 milhóes de euros para murtais e não há trocos para isto? Que falta de dignidade !!!!

Pelo Luso a Câmara nunca fez nem faz nada, é vergonhoso o poder local que  gere os dinheiros autarquicos, apagando do mapa o património, o Bussaco que destroi, e o Luso que pelos vistos pretende tirar do mapa. Para comprar quintas na sede do concelho a ex-camaradas,  terão sido utilizados os tostões litro de água que vão do Luso? Os moinhos de Carpinteiros, um rico património da indústria moageira, apesar de haver programas comunitários para a sua recuperação, não merece o interesse do executivo. O Lago está há quatro anos em obras e hoje, em plena época termal, abandonado, fechado e sem iluminação noturna, e uma piscina no parque de campismo nunca foi feita .O Bussaco, retirando os sítios de passagem foi transformado em recinto de romarias e está destruído em muitos dos seus valores. Uma asneira da Câmara sobre um valor nacional que lhe tem trazido prejuízos de toda a ordem, pois as verbas gastas naquilo que não lhe pertence, são uma inconsciência da autarquia que não conhece os limites do poder nem a lei, retirando-as aos munícipes para gastar em terceiros. Opta pela arbitrariedade usando o espectro da partidarite nas suas influências, para não lhe chamar pobreza de espírito. Não mexeu um dedo pelo fecho da estação dos correios, nem dos bancos e quanto ao bloco de fisioterapia, empurrou-a para a sede do concelho. Outro exemplo são estruturas essenciais para os dias actuais, a câmara da Mealhada tem feito parte de um complô do capital estrangeiro contra a freguesia, nunca teve capacidade, nem força, nem vontade, para lutar pela freguesia do Luso, teve sim para apostar nos passos em sentido contrário. Tão bem ou tão mal, que até deixou fugir setecentos e cinquenta milhões de euros do Euro 2004, por simples esquecimento, quando a Junta de Turismo e Freguesia do Luso colocaram em cima da mesa a iniciativa do centro de estágios e quase forçaram a sua execução. Á espera da vontade do executivo, não se fazia! Por quem não tem vergonha de se candidatar de novo a lugares públicos! Para o Luso e o Bussaco, a autarquia tem sido uma Câmara morta, inoperante, incapaz, julgo que intencionalmente apostada em nada fazer. Muitos factos, deixo aqui relatados, segundo francamente os entendo.

DSC_0176[1].JPGA irresponsabilidade de uma fundação , a cinco mil euros mês ao gestor, não conseguiu reparar a porta da Mata  nas escadas do Cinema. Onde está excelência dos escolhidos a dedo? Destruir a freguesia  como a fisioterapia, levada para a  "cidade" ?  Parece-nos que a autarquia câmara é o pior inimigo da freguesia.

Analisando os orçamentos da última década, há um nítido e intencional abandono da freguesia e um atrasar ou meter na gaveta as potencialidades que continuam a existir. Claro que tudo isto se a freguesia tivesse em si o poder de se fazer administrar por si própria, conhecedora como é da sua primeira atividade e sobre a qual adquiriu uma experiência que dificilmente vai mantendo, mercê de alguns especialistas ainda vivos, que a autarquia Câmara nunca levou em conta, nunca utilizou, nunca usou em proveito e no desenvolvimento do território. Não tenhamos dúvidas que com administração própria, um município próprio, o Luso-Bussaco teria ultrapassado as barreiras dum município alheio e poderia hoje comparar-se com Sintra, uma terra de características idênticas, quer morfologicamente, quer pela particularidade se ser um palco do agrado da realeza, bem como da república. O único lugar com história e património, dentro deste território, abandonado por uma divisão administrativa que vem de 1834, por influências óbvias. Com inimizades destas,  estamos garantidos!!!

DSC_3427 (2).JPG

Porque não colocar umas rodas no Palacio e na Mata e levar tudo para a Mealhada e evitar assim o encerramento? 

É impróprio e inadmissivel que um orgão municipal trate desta maneira os   interesses da freguesia, que abandone  o património existente e pessoas, sem  escutar e ouvir os que lutam diariamente  pelo território  termal. Ao contrário, parece que destroem com prazer o que os seculos construiram. Porque não fecham de vez o Palace Hotel do Bussaco? Porque  náo lhe colocam rodas e o levam para as portas do municipio ou para os murtais ???

Nota.: Esclareço que  este post, nada tem a ver com a população  da sede concelhia, mas sim com autarcas que decidem politicamente na autarquie do municipio.

 

15
Out16

O SEXTO WC DO LAGO

Peter

 

wc.jpg

 O brilhante contendor WC, que logo a 10 metros de distância tem as duas

1ªs retretes do município!!!!  Na parte posterior, caixotes do lixo. Note-se

que é a entradno recinto,onde perfume não vai faltar!!! Cabecinhas...

 Se havia espaço que necessitava de mais uma casa de banho, retrete ou wc, chamem lá o que quiserem à estrutura, era o Lago do Luso. A sexta casa de banho!

Apesar de parecer uma banheira, ter uma piscina que não passa de bacia para os tempos que correm (ainda estamos á espera da piscina do parque de campismo), o Lago possui num raio de cinquenta metros, cinco casas de banho propriedade do município da Mealhada. Não vou aqui enumera-las, qualquer cidadão político que sinta alguma responsabilidade como eleito saberá exactamente onde estão e não cabe pois ao escriba que subscreve o comentário pormenorizar a posição geográfica das ditas estruturas. O que acontece de facto, é que algum iluminado de entre os muitos que existem nesta terra ou fora dela, entendeu que mais uma water coset  (é mais chic em inglês) poderia bater um record e figurar no Guiness, só assim se consegue compreender a construção dum novo e horroroso paralelepípedo na entrada principal do recinto, ali mesmo colado aos caixotes do lixo que hão-de completar, perfumando, o aparato das portas que felizmente não tem. Como é costume dizer cá por cima, vai tudo ribeira abaixo e as enxurradas de Inverno hão-de fazer o resto. Deviam também levar o esperto que encomendou o sermão!

Não sei quanto gastou a edilidade para edificar esta obra-prima intestinal dedicada ao turismo e ao turista, mas garanto que foi uma ninharia em relação ao que recebeu e vai continuar a receber através do património económico da freguesia cá de cima durante o mandato de quatro anos que está a decorrer. Esta verba sim, apesar da transparência dos órgãos da Câmara ou de quem os comanda não ser nenhuma, posso estimar que a edilidade receberá nos quatro anos do mandato a decorrer, para cima de dois milhões de euros, provenientes da espécie de imposto que recebe dos litros de água do Luso vendidos nas garrafa, tema que aliás já tenho referido.

Só se fosse de ouro, aquele horroroso contendor das obras poderia justificar a boa vontade e o interesse dos autarcas concelhios pela freguesia e pela actividade turística em geral, da qual não me tem passado despercebido o engarrafamento permanente do novo posto de turismo, esse também uma obra-prima importantíssima no contexto da mesma actividade no território municipal. O paralelepípedo WC, terá custado, com muito boa vontade, não mais de oito, nove, dez mil euros e já está muito bem pago!

Para onde foram ou vão os milhões recebidos no mandato? Na minha maneira de ver, o Luso e não só, tem todo o direito de saber, sobretudo porque no Luso, ainda que o não pareça, esta obra do WC é a única levada a cabo pela Câmara nos quase quatro anos do mandato que leva. Convenhamos que gastar dez mil euros quando se recebem dois milhões não é só uma injustiça, mas uma falta total de respeito para com a população local, para com a hotelaria local, para com os comerciantes locais, para com o turismo local. Uma indignidade por parte da actual Câmara mealhadense que a freguesia do Luso não merece, não deve, não pode calar, mas cujos eleitos, imaturos ou distraídos, calam. Limitam-se a festas e améns mas isso não serve os interesses locais, é preciso lutar pela terra e pelos seus direitos que não vem sendo respeitados pela política e pela democracia da Câmara.

Dinheiro não falta á autarquia , cujas festas , festinhas e festetas se multiplicam por todo o lado a par da prodigalidade de subsídios , prémios  e outros indícios de idêntico teor. Mas a realidade nua e crua é que se o mandato anterior foi de compra de sucata imobiliária que hoje não serve para nada, o actual é de festas e romarias que para muito pouco servirão no dia de amanhã depois dos foguetes rebentados. Repete-se a história da cigarra que leva a vida a cantar, mas agora sem formiga a amealhar  poupanças.

Quanto a nós município, por incapacidade ou inércia, passaram oito anos sem estratégias de desenvolvimento numa espécie de mercearia de compra e venda a retalho e navegação á vista, com uma partidarite doentia a mastigar em seco a falta de desafios e ideias. Ajudando mesmo a destruir parte do património local.

Para esclarecer o leitor que ainda tem paciência para me ler depois de duas centenas de crónicas, permito-me voltar ao início e ao contendor WC do Lago do Luso. Não vou aqui resolver a questão da sexta casa de banho, ela já está resolvida com o dinheiro de todos nós, só vou portanto adiantar que esta obra, absolutamente dispensável, se resolveria facilmente e sem qualquer gasto através das existentes, não fosse a fartura que grassa nas autarquias, em contraste evidente com a maior parte da população onde o rendimento escasseia, bem como o facto de no ano que vem haver eleições autárquicas. De resto, os verdadeiros interesses das pessoas passam ao lado da política. Estas são verdades que eu entendo e gosto de as deixar claras por obrigação de consciência e ética, que nas coisas políticas é um bem essencial.

Por fim causa-me muita admiração o facto das autarquias, um pouco por todo o país, gastarem milhões de euros em festejos e espectáculos utilizando o dinheiro que é de todos nós, quando para o fazer vamos pedir constantemente dinheiro ao estrangeiro  aumentando uma divida que somos nós, o povo, que um dia há-de pagar. Parece-me uma casa de loucos irresponsáveis a arruinar o futuro dos próprios, dos filhos, dos netos e dos bisnetos!

PS-Quanto a uma junta de freguesia que por aí existe, nem é bom falar !!!!

 

 

03
Mai16

PONTOS NOS iii

Peter

cinemamaravilha.jpg

Uma Maravilha  segundo o Municipio da Mealhada

A nossa tertúlia, pequena e emotiva, reúne-se na mesa do café. Lá rimos e choramos conforme a carga emocional dos nossos dias, o estado do tempo ou os acontecimentos que julgamos cruciais na ocupação das horas. São coisas paroquiais, do país e dum mundo de economia global que se encurtou em atos e distâncias e colocou na escala do directo as comunicações. Simulando com a televisão há quem nos chame já eixo do mal, porém, tertuliando os mesmos problemas não temos as mesmas audições nem auferimos rendimento da léria debitada, muita dela sobre nós e o sítio onde habitamos.

Ora recentemente apareceram nas notícias locais duas informações que me deixaram sérias dúvidas, uma delas referindo-se aos duzentos mil turistas que terão visitado no ano de 2015, a Mata do Buçaco, a outra, atribuindo á “cidade da Mealhada” o terceiro lugar em importância na comunidade intermunicipal da região de Coimbra, e dentro desta classificação o mesmo lugar no parâmetro que respeita ao turismo. Fiquei perplexo, simplesmente pela maneira fácil e irresponsável com que se faz jornalismo, se isto é jornalismo, nos círculos regionais e pela maneira como pretensos políticos a quem chamo intencionados, se aproveitam destas ferramentas para tirar partido das suas falaciosas promessas, produzindo de imediato pacóvios comunicados com fins eleitorais. Muito provavelmente tudo comprado e previamente afinado com bens do contribuinte que estas coisas, ao fim e ao cabo, compram-se como fatos por medida.

Num caso e noutro, vale a pena pensar cinco minutos e relembrar através da OTM  (Organização Mundial do Turismo) o que se tem por conceito de turista. De facto, para este órgão do turismo mundial, o turista é aquele que se desloca para fora da sua residência habitual para sítio onde permanece no mínimo por 24 horas em actividade não lucrativa, incluindo uma pernoita nessa estadia. Os outros, que se deslocam e passam umas horas aqui e acolá, não são turistas, são visitantes, excursionistas, romeiros, passantes ou pedintes, agora frequentes. Quem vem ao Carnaval depois de almoço e regressa ao seu lar ao fim da tarde, está, como se vê, bem longe de ser turista e quem vem comer leitão na região poderá estar ligado á gastronomia, mas não deixa de ser simples passante igualmente longe do nome de turista. Esta é a normal nomenclatura no espaço internacional da indústria. Na cidade da Mealhada, praticamente, não há turistas, o posto inaugurado é uma falácia, nulo, como nula é a estratégia turística para o município.

É aqui que as contas não batem certas, depressa o mentiroso, seja ele quem for, é apanhado na sua própria ratoeira. Em relação á Mata do Buçaco, as dormidas contabilizadas durante o ano perante o número de quartos existentes, está muitíssimo longe do número sugerido, isto se incluíssemos a cem por cento o hotel, casas da Mata e alguns quartos de hotéis da área da freguesia. Como a ocupação está longe dos cem por cento aqui levados em conta, fazendo as mesmas por metade, cinquenta por cento de ocupação, com muito boa vontade poderemos chegaremos a sessenta ou setenta mil turistas. A compra se for o caso desta avaliação independente, porque estas coisas compram-se nesta como em outras áreas, parece na verdade falsificada ou resulta do não se saber ou do não querer saber o que é um verdadeiro turista na perspectiva do investidor na matéria. Basta de amadorismo e basta de querer ser o que não é.

Quanto á cidade da Mealhada, onde recentemente foi inaugurado um posto de turismo, o rol  nem sequer tem ou merece uma explicação pois não há por onde pegar em tamanha classificação absolutamente inventada e sem qualquer correspondência com a realidade, pois turistas , juntando eróticos e ocasionais, em termos de quantidade os números são meramente residuais. Já aqui disse e repito que a política autárquica tem sido um desastre nesta matéria, e o apresentar estes dados com tal desfaçatez é uma tentativa infrutífera de tapar o sol com a peneira, para além de reconfirmar uma política paralela de destruição e ignorância consciente do património concelhio.

Não é desta maneira que se faz turismo. A saloiice caseira de se fazer duma pequena urbe uma grande cidade com o embicar das biqueiras na ponta dos pés, não resulta. Só com serenidade, com trabalho, criatividade, investimento público e privado, honestidade e tempo isso pode acontecer. São as únicas vias para se lá chegar, no caso do turismo, recursos naturais, culturais, patrimoniais, históricos ou outros itens que não existem na cidade. O excesso de tempo no poder e o desejo de continuar de qualquer modo a exercê-lo, pode ter destas coisas, mas não estamos propriamente na aprendizagem básica das regras democráticas, onde a opacidade dos fenómenos e a fuga á transparência podem ter resultados contrários áquilo que se pretende.

Recentemente a freguesia da Pampilhosa recusou as algemas que lhe querem meter nas portas do cinema pelo preço de cento e cinquenta mil euros. É um bom exemplo de como se não deve ir atrás das prepotências políticas de olhos arregalados! Não se vá vender a alma ao diabo por patacos tão pouco valiosos em relação á obra! Aqui, como no turismo,  a municipalização é prejudicial , Quanto a turismo que é uma industria de ponta que dá de comer a muita gente, cria riqueza e empregos, e potencia um país, não dá , ou não devia  servir para brincadeiras  de duvidoso gosto!

Luso,15 de Abril,2016                        Águasdoluso.blogs.sapo.pt

 

 

05
Abr16

TURISTAS AOS MOLHOS

Peter

luso av,.jpg

 Se exceptuarmos as cidades de Coimbra  e

Figueira da Foz,  a " cidade" da Mealhada foi

a que recebeu mais turistas no último ano,

isto segundo uma tabela  encomendada por

alguém a uma empresa de estatísticas,

segundo informa um jornal da região.

Alguém pagou, juro que não sei quem foi,

mas juro que sei como isto se faz,  como isto

se encomenda, como se compram e  pagam 

estas classificações para diversos fins.

Se o Luso fosse a cidade que por mero acaso

não é, estaria sem qualquer dúvida na frente

da grande cidade da Mealhada na matéria

em causa, já que é o único centro turístico

do município  que ultrapassa em mais de

duzentos e cinquenta mil o número de

visitantes, mesmo na crise actual .

Devo esclarecer, porque há muita gente que

não sabe, que o turista é o que vem , come e

dorme, isto é, permanece.

Os comedores de leitão, os carnavaleiros, são

passantes, ou excursionistas , não são turistas,

mas   quem fez a estatística que deu origem á

classificação não sabe nada disto, ou recebeu

informações manipuladas.

Por isso, esta classificação é uma farsa, porque

se retirarmos estes passantes que não contam,

a cidade da Mealhada tem pouco mais  que

umas dúzias de turistas durante o ano.

Basta de brincar com coisas sérias e enganar

as pessoas, seja quem for o autor da

encomenda não sabe o que  está a dizer

e muito menos o que está a fazer.

Sejamos sérios e honestos se queremos

promover dignamente  seja o que for no

nosso território!!!

Definição de turista:   é um visitante que se

desloca voluntariamente por período de tempo igual

ou superior a vinte e quatro horas para local diferente

da sua residência e do trabalho (sem ter por 

motivação obtenção de lucro) pernoitando nesse

lugar. Excursionista é um visitante que embora

visite esse mesmo lugar, não pernoita)

(Quem te manda a ti, sapateiro, tocar violão???)

 

23
Fev16

LUSO,ÁGUA IMPRÓPRIA

Peter

fontecapela.jpg

Há dias em que um morador  do Luso não resiste !!!

Há  meses Câmara e Freguesia foram alertadas para a

possibilidade da água da fonte  de S.João, donde sai

abastecimento público e doméstico, estar inquinada...

Parece que ninguém ligou, ninguém quis saber !!!

Abafaram!!!

Seis meses depois , na Delegação de Saúde o relatório

exposto classifica-a como IMPRÓPRIA.

Faltam os relatórios dos meses anteriores, adivinha-se porquê....

Depois das Termas, da Mata Nacional do Buçaco, dos maus

cheiros ambientais, só faltava a água inquinada para acabar

com a terra...

Onde estão os políticos para defender o Luso?????

31
Jul08

PATETAS AUTÁRQUICOS

Peter

                        

 

      CÂMARA E JUNTA DE FREGUESIA ,

              O DESINTERESSE

 

  Apesar das divagações poéticas duns alegres patetas da Junta de Freguesia, o Luso está em colapso. Não há um emprego, não há aquistas,não há  TERMAS. As termas  foram sempre uma prioridade  para a sobrevivência desta terra e deixaram-nas morrer. A Câmara da Mealhada, como já tenho dito muita vez, colaborou activamente , de modo muito particular o seu presidente , um filho de ferroviário que não sabe o que é turismo e muito menos o que são termas. Alheou-se, por falta de ambição, dinamismo , e conhecimento  e quiçá algum prazer nisso, e as Termas cairam.

È fácil destruir o que levou centenas de anos a construir.

  Os patetas da Junta de Freguesia, politicamente são nulos, nada fizeram , nada pressionaram para que nada acontecesse.

   Bem pelo contrário, de um  vereador do Luso  , só quem sabe avalia quanto custou consegui-lo , aconselharam o presidente da Câmara a não  o ter . ( o que estava, ou outra pessoa como lhes foi sugerido.) Preferiram um desconhecido importado que lhes dava umas manilhas de vez em quando. Grossa burridade e falta de respeito para com a freguesia !!!

Não existisse um vereador do Luso  e o Luso nem sequer tinha o Centro de Estágios ! Pago com dinheiro do Luso.

É fácil dizer que não é com eles. Mas é também com eles, foi também para isso que os elegemos. Ao Luso não serve ser um bom cantoneiro, precisa antes dum bom gestor e dum conhecedor dos meandros da politica .Os problemas de cantoneiros resolvem-se bem, os dificeis são os das termas, de estruturas de qualificação do espaço e do ambiente e outros cuja estratégia defina  e desenvolva o futuro  do Luso.

  Um exemplo simples: se lá continuasse o vereador que  estava no mandato anterior, a obra da Fonte de S. João não se fazia tal como está a ser feita. Levaria de certeza atrás a Quinta do Alberto, porque foi isso que se definiu em tempo oportuno,  e era isso que  a Câmara ia cumprir pela simples razão de que precisava sempre do voto do vereador  na sua própria maioria: a barragem de Vale da Ribeira teria, no minimo, o processo em andamento se a própria obra não o estivesse também, porque o vereador deslocava-se a Coimbra as vezes  que fossem precisas para tratar do assunto, tal como fez com o Centro de Estágios em Lisboa; o lago, teria os barcos que a  Câmara não tratou de comprar , tal como tem a vedação em  todo o seu perimetro ; até as barraquinhas da avenida voltariam ao seu lugar embutidas na quinta do alberto como foi programado e  que , pelos vistos, o presidente da Cãmara tambem não quis, mudou de ideias.Talvez os acessos ao parque de campismo estivessem em projecto , talvez a malfadada iluminação da Rua dos Moinhos que o presidente da Câmara  também não quiz  fazer, estivesse agora em obra.

  E pergunta-se: o que fez a junta de Freguesia para resolver estas questões ?? NADA , que se saiba.

  Defendi sempre  e defendo que o Luso precisa dum vereador na Câmara. Porquê? Porque é na Câmara que está o poder,  o saber,  o dinheiro, é na Câmara que se definem e aprovam as obras do municipio. Como defendi que o Luso , se fosse possível, deveria ser cidade. Posso explicar porquê. Como defendo que  o Luso deve preparar alguém que também venha a ocupar um dia o lugar da presidência.

   Estratégias destas não se definem com os menos preparados, para não lhes chamar outra coisa !!!

  Além de patetas pouco sabem de politica  os edis da Junta de Freguesia, só assim podem trocar o bem da terra por meia duzia de sacos de cimento ou gastar o dinheiro que recebem da SAL, por exemplo, em obras disparatadas.

  Mas  este, é assunto para depois... 

  O Luso tem perdido bastante. 

 (ÁGUA DO LUSO)

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