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ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

01
Mai23

AV.castanheiro

Peter

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  Aqui temos um pormenor da avenida do castanheiro nos tempos em que era bem tratada e se apresentava em ordem, fazendo um agradável boulevard ambiental frequentado por termalistas e turistas. Era um lugar tranquilo, sereno, fresco e durante o estio um espaço de natureza poética e saudavel procurado e concorrido. A escultura do boneco ou Manel feita a picão, sempre limpa e asseada  segurando o cântaro e a sua bica de água, dava-lhe um ar de intimidade e de familia. Hoje, abandonado, mantem em si os mesmos predicados e sentimentos, mas  merecia melhor sorte e atenção por parte dos poderes locais.

boneco 1.jpg

É uma memória para muita gente e podia ser o  mesmo singular ponto de referência na sombra do castanheiro amigo. Hà memórias e recantos que não se podem perdernem deixar ao abandono, pois tem um  forte valor telúrico e de velhas tradições a respeitar na comunidade onde se insere. Se acaso essa comunidade pretende manter alma própria.

 

 

28
Nov21

ESTACIONAMENTO

Peter

DSC_0576.JPGUm estacionamento fora de portas que não serve o Luso, quando esquece que os autocarros  devem ter  saída rápida  e não  para o centro neválgico da  localidade. 

Aqui temos uma fotografia relativa ao novo estacionamentp na entrada do Luso recentemente inaugurado. Esta obra teve 15/20 anos de espera para ser feita e na sua primeira abordagem , pelo estudo feito , incluia o arranjo de todo  o painel frontal entre o Hotel Serra , a estrada 234 e a avenida do Castanheiro. Esse arranjo previa o ajardinamento das duas encostas com a inclusão  dum anfiteatro e uma inserção  na própria Avenida do Castanheiro, um recanto da estância termal completamente. ao abandono. Também uma saída do estacionamento teria de ser encontrada para evitar que os pesados saissem para o centro do Luso como veio a acontecer. Como se vê e verá futuramente, os lugares conseguidos servirão o centro de Saúde e a Igreja Paroquial , e não o turismo ou a estância termal. Obrigar o visitante  a ser peão até chegar á fonte é um erro crasso a juntar ao desarranjo da Quinta do Alberto, mais uma brincadeira municipal  feita pela ignorância dos eleitos em relação ã  terra e á sua actividade. O parque de estacionamento central , destinado a trazer o turista, era e é no espaço da Quinta do Alberto, visto não haver outro disponivel. Para esta adaptação, e  as termas tem canais e apoios próprios na comunidade europeia para resolver estes problemas, há que  retirar do terreno a plantação de eucaliptos, propriedade do municipio que está sobre as nascentes  e substituir o coberto florestal com espécies nobres , em simbiose com estacionamento para ligeiros  dentro de um projecto que  arraste a barreira do largo do Casino para uns bons metros atrás e liberte a rua do forno para um acesso capaz.

DSC_0543.JPGUm parque há quatro anos fechado aos visitantes   e completamente ás escuras  sem iluminação durante anoite. Que municipio é este afinal que náo tem capacidade para gerie as estruturas que lhe são entregues?

A barreira que  o executivo anterior fez no centro das termas, é uma  mais um insulto á freguesia  que continua a não ter na edilidade eleitos do Luso. Este abandono  da peixaria  politica que tem tido o centro de poder  afastado das termas , onde se inclui o posto de turismo da sede do concelho, insulto e anedota deve mudar de paradigmas.O agora  estacionamento  aberto e fotografado acima , se for utilizado por autocarros , vai obriga-los a sair do Luso metendo-os num centro afunilado e provocar na época termal  de condicionamentos incontornaveis. Não sabemos  que foi o autor ou os autores destas obras inuteis , onde se gasta o erário público sem noção do que se faz. De resto, o Luso tem sido arredado do executivo municipal pelos mesmos tomadores do poder, os que se julgam os eternos  "salazares" que criticaram. A obra feita, quer quanto ao Luso ou ao concelho,  não deixa antever grande mudança, pois o estilo paroquial conservador  é o mesmo que há alguns anos se agarrou ao poleiro local. Oxalá me engane!

 

   

15
Jul21

ANTI LUSO-BUSSACO

Peter

UMA POLITICA ANTI LUSO-BUSSACO

DSC_0180[1].JPGAqui podemos ver o monstruoso arranjo ambiental, projecto da Camara da Mealhada, para o centro civico das Termas do Luso. Uma barreira de xisto coberta com rede de arame e coroada por uma mata de eucaliptos, exactamente acima da fonte das 11 bicas e da nascente termal ,ótima sulução! Dois anos levou a obra a fazer. Herança dos eleitos, experts em turismo...de pé rapado!!!!

Há vários anos a esta parte a Câmara da Mealhada tem feito uma política absolutamente anti Luso-Bussaco. Os factos e os actos são duma evidência clara, a começar por não haver ninguém da freguesia no executivo, enquanto a sede do concelho tem três membros a tempo inteiro, o que é  democraticamente escandaloso , evidenciando a falta de transparência e o compadrio dos  “xuxas” (de socialistas não tem nada) deste tempo de tachos e favores. É vergonhoso e ridículo que a freguesia numero um do município, a mais conhecida, a que mais visitantes recebe , a de maior potencialidades no contexto europeu, o unico recurso turístico existente,  ainda que o edil diga o contrário, mais uma bacoquice saloia, igual á construção dum edifício do turismo onde ele não há, num desrespeito total pela indústria e pela gente do Luso-Bussaco, que investe o seu dinheiro num município avesso e incapaz.

DSC_0178[1].JPGAqui, o velho Teatro Avenida do principio do século passado, um edificio com estilo próprio, que a mesma Càmara da Mealhada comprou  há uma duzia de anos , para o deixar cair, como se vê na foto. Resta o miolo sem plateia , palco, desnudado. Outra brincadeira para destruir o Luso-Bussaco, de  edis sem noção nem sentido do que é o território , da cultura e das

A espécie de cidade, que ainda está fora da lei pois não cumpre os requisitos, fez mal aos curiosos que administram o território, cuja única preocupação passa pela compra de velhos edifícios. Nestes tempos dúbios onde saltam á luz do dia casos preocupantes, não se sabe para que se gasta o dinheiro dos contribuintes a comprar sucata do imobiliário para deixar cair. Mas naturalmente haverá propósitos e interesses nisso. Assim se gasta o erário público, tal qual como os sapateiros que querem ir além das chinelas que não lhes cabem nos pés. Há três mandatos que a autarquia não faz nada no Luso, ou seja, fez duas retretes, uma em cada mandato, e agora está a acabar um estacionamento para retirar o visitante da fonte publica e do Luso, quando este espaço de paragem devia ser feito na quinta do Alberto, devidamente arranjada e preparada para a apoio á atividade turística, termalista e hoteleira e de  sustento do comércio.

DSC_0173[1].JPGEntrada do parque do Lago, que está fechado há quatro anos pela câmara da Mealhada. Nesta entrada, pode ver-se a retrete que ali foi feita, bem como os caixotes do lixo. Era ótimo que a Camara fizesse uma entrada semelhante  na  porta de entrada  do seu edificio. Para o executivo , deve ser  esta a excelência no receber  e   deveriam  ser os primeiroa a dar o exemplo nas suas opções !

Mas a municipalidade fez mais, esburacou a barreira do centro cívico e em vez de programar um espaço digno e capaz de valorizar o centro e a fonte, fez um monstro de cascalhos de alguns metros de altura coroados por rede de arame e por uma mata de eucaliptos, como sabemos, a melhor árvore para levar as raízes á nascente publica e á nascente termal. A completa negação do urbanismo turístico. Mais, a Câmara comprou há uns anos o cine teatro avenida e deixou-o cair. Hoje, sem teto, desmiolado, sem palco, tem as tripas ao léu, atestando o péssimo trabalho de executivos onde a incompetência é grande. Há quinze anos que a Câmara desviou verbas conseguidas pelo Luso, mercê da geminação com Contrexeville, um processo que se pode contar hoje claramente, verbas utilizadas pelo presidente da Câmara para processos em tribunal, desviando-as a favor dos cofres municipais e não da freguesia, como foi pensada por quem iniciou o processo no Luso. Não se sabe para onde foram esses milhões de euros, nos anos que já passaram, não há notícia sequer do que faz a autarquia com eles. Para o Luso/Bussaco, a quem eram destinados, seria um ressurgir em força, para o concelho, não se vê para onde foi. Tal e qual como um projeto chamado Luso 2007, que a Câmara trocou pela transferência da água para a Vacariça e que acabou na gaveta. 

DSC_0185[1].JPGMiralinda, antiga Casa do Povo, hoje sem dono. Abandonada desde a sua extinção, não mereceu por parte do municipio  qualquer  ação para evitar a ruina. Assim se trata o património ?  Anti-Luso?  É evidente.! Como há 2,5 milhóes de euros para murtais e não há trocos para isto? Que falta de dignidade !!!!

Pelo Luso a Câmara nunca fez nem faz nada, é vergonhoso o poder local que  gere os dinheiros autarquicos, apagando do mapa o património, o Bussaco que destroi, e o Luso que pelos vistos pretende tirar do mapa. Para comprar quintas na sede do concelho a ex-camaradas,  terão sido utilizados os tostões litro de água que vão do Luso? Os moinhos de Carpinteiros, um rico património da indústria moageira, apesar de haver programas comunitários para a sua recuperação, não merece o interesse do executivo. O Lago está há quatro anos em obras e hoje, em plena época termal, abandonado, fechado e sem iluminação noturna, e uma piscina no parque de campismo nunca foi feita .O Bussaco, retirando os sítios de passagem foi transformado em recinto de romarias e está destruído em muitos dos seus valores. Uma asneira da Câmara sobre um valor nacional que lhe tem trazido prejuízos de toda a ordem, pois as verbas gastas naquilo que não lhe pertence, são uma inconsciência da autarquia que não conhece os limites do poder nem a lei, retirando-as aos munícipes para gastar em terceiros. Opta pela arbitrariedade usando o espectro da partidarite nas suas influências, para não lhe chamar pobreza de espírito. Não mexeu um dedo pelo fecho da estação dos correios, nem dos bancos e quanto ao bloco de fisioterapia, empurrou-a para a sede do concelho. Outro exemplo são estruturas essenciais para os dias actuais, a câmara da Mealhada tem feito parte de um complô do capital estrangeiro contra a freguesia, nunca teve capacidade, nem força, nem vontade, para lutar pela freguesia do Luso, teve sim para apostar nos passos em sentido contrário. Tão bem ou tão mal, que até deixou fugir setecentos e cinquenta milhões de euros do Euro 2004, por simples esquecimento, quando a Junta de Turismo e Freguesia do Luso colocaram em cima da mesa a iniciativa do centro de estágios e quase forçaram a sua execução. Á espera da vontade do executivo, não se fazia! Por quem não tem vergonha de se candidatar de novo a lugares públicos! Para o Luso e o Bussaco, a autarquia tem sido uma Câmara morta, inoperante, incapaz, julgo que intencionalmente apostada em nada fazer. Muitos factos, deixo aqui relatados, segundo francamente os entendo.

DSC_0176[1].JPGA irresponsabilidade de uma fundação , a cinco mil euros mês ao gestor, não conseguiu reparar a porta da Mata  nas escadas do Cinema. Onde está excelência dos escolhidos a dedo? Destruir a freguesia  como a fisioterapia, levada para a  "cidade" ?  Parece-nos que a autarquia câmara é o pior inimigo da freguesia.

Analisando os orçamentos da última década, há um nítido e intencional abandono da freguesia e um atrasar ou meter na gaveta as potencialidades que continuam a existir. Claro que tudo isto se a freguesia tivesse em si o poder de se fazer administrar por si própria, conhecedora como é da sua primeira atividade e sobre a qual adquiriu uma experiência que dificilmente vai mantendo, mercê de alguns especialistas ainda vivos, que a autarquia Câmara nunca levou em conta, nunca utilizou, nunca usou em proveito e no desenvolvimento do território. Não tenhamos dúvidas que com administração própria, um município próprio, o Luso-Bussaco teria ultrapassado as barreiras dum município alheio e poderia hoje comparar-se com Sintra, uma terra de características idênticas, quer morfologicamente, quer pela particularidade se ser um palco do agrado da realeza, bem como da república. O único lugar com história e património, dentro deste território, abandonado por uma divisão administrativa que vem de 1834, por influências óbvias. Com inimizades destas,  estamos garantidos!!!

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Porque não colocar umas rodas no Palacio e na Mata e levar tudo para a Mealhada e evitar assim o encerramento? 

É impróprio e inadmissivel que um orgão municipal trate desta maneira os   interesses da freguesia, que abandone  o património existente e pessoas, sem  escutar e ouvir os que lutam diariamente  pelo território  termal. Ao contrário, parece que destroem com prazer o que os seculos construiram. Porque não fecham de vez o Palace Hotel do Bussaco? Porque  náo lhe colocam rodas e o levam para as portas do municipio ou para os murtais ???

Nota.: Esclareço que  este post, nada tem a ver com a população  da sede concelhia, mas sim com autarcas que decidem politicamente na autarquie do municipio.

 

13
Out20

MIRALINDA

Peter

miralinda.JPGCasa construída pelo nativo e conterrâneo José Troncho de Melo, médico,provavelmente até pelo pai Manuel Troncho de Melo, nos princípios do séc. XX, está nos dias de hoje em lamentável ruína, sem donos e sem futuro. Diríamos que está em decomposição, apesar de estar situada no centro do Luso, a dois passos de tudo e abandonada por todas as forças políticas , quer da  autarquia cãmara, quer da freguesia.

José Troncho de Melo, nasceu no Luso filho de lavradores com grande folha de bens. Formou-se em medicina na universidade de Coimbra e exerceu em Lisboa, no Luso e no mar, a bordo de paquetes  que faziam as viagens transatlânticas entre a Europa e a América latina. Médico, estudioso, um pouco de cientista, escreveu vários livros. Entre eles Luso-Bussaco Estação de Repouso, Buçaco e seus Horizontes ou Leonor de Lencastre. Na sua época,teve a sua Vida, teve uma  Obra, depois  foi esquecido pela terra que o viu nascer. Foi um homem de carácter , impulsivo, dinâmico , que não esqueceu o seu lugar no mundo que era o seu. Fez conferências em Portugal e Brasil, onde conviveu e colaborou com a comunidade portuguesa e com a família de Melo Pimenta, originária do Luso. Foi presidente da Câmara do seu concelho. Homem ativo e controverso no bom sentido, passava muitos dias nas suas propriedades e fazia prospeção de água, abrindo numerosos poços nos seus terrenos,  no entanto, sem grande êxito na busca,  chegou á conclusão por experiência própria que a vertente oeste da serra do Bussaco é parca de água. Muitos desses poços ainda subsistem nos seus pequenos caudais ou simplesmente choros de água que sobrevivem.  Por ser ativo, participante e polémico, os conterrâneos obsequiaram-no com a alcunha de Ciclone, numa época em que poucos passavam sem um apelido extra, uma alcunha adaptada a um jeito ou um feitio.

A Miralinda foi vendida em meados da séc. XX ao industrial de azeites Correia da Silva, quando construiu em Stª Eufémia uma fábrica de extração de azeites por processos quimicos. Depois de a recuperar e modernizar, este industrial do Porto ali viveu alguns anos com a família.  Depois de moradia familiar, passou a Casa do Povo e finalmente a posto médico da segurança social. Hoje, esta casa está abandonada , entregue á sua própria ruina.

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Por volta da viragem do século,  a segurança social  retirou-se do edficio, que ficou então entregue á última direção eleita ,como propriedade sem dono. Se tivesse sido entregue á Câmara Municipal, poderia ter sido recuperada com apoio da comunidade europeia, direcionada para biblioteca publica, museu de hotelaria ou outro destino consentâneo com necessidades da terra, no entanto, não se conseguindo esclarecer a situação o desleixo e a incuria tomaram conta do bem até aos dias que correm . A vila, além de não ter poder próprio, também passa  pela  falta de iniciativa dos naturais  para lutar por estruturas próprias.  Um museu de hotelaria ou um monumento dedicado aos homens ,estruturas de entretenimento capazes de criar desafios e atrair o turista,  uma entrada na Venda Nova espaçosa e digna , onde a água tenha um lugar de eleição, lutar pela construção da barragem  projectada para o Vale de Ribeira, uma bacia liquida necessária para apoio à floresta e aos fogos, mas também ao turismo, uma  funivia entre o Luso, o Bussaco e a Cruz Alta, uma pista de squi alpino numa encosta da serra, usando materiais modernos que substituem a neve com êxito, como existe Europa fora, uma praia fluvial nas margens do lago que hoje não tem uma utilização que se dirija á industria da terra , turismo e alojamentos. De facto , o Luso habituou-se a ter tudo feito e hoje, quando a crise se instala e fica, não há outras respostas para atrair e fixar o visitante, quando até as falhas do contrato de concessão das termas não se faz  cumprir, algo que é degradante para nós , enquanto portugueses.Os seiscentos euros anuais pela concessão da mina de água termal, foram substituidos pelo nada que fica na vila, pela mudança do engarrafamento da água de Luso , pelo fecho e transferência da sede da empresa para Lisboa e pelo, uma dádiva perversa da comunidade europeia que permite o roubo da riqueza por outros membros da união. pagamento dos impostos na Polónia.

Depois, enquanto existirem cavacos que vendem os bens públicos ao capital estrangeiro, Tap,Cimpor, Galp, CTT, EDP, Central de Cervejas e até a água de Luso e socraticos que dolorosamente nos fazem pagar  as dividas  até às gerações dos nossos netos e bisnetos, mediante contratos faraónicos que fizeram  em favor  de compadres e familias,  e com lucros não sabemos para quem, não existem formas de sair desta agonia que já tem barbas e séculos. Um Portugal no mesmo lodo   da injustiça e duma democracia que tem imperadores no topo dos partidos.

Hoje, o imóvel da Miralinda, como outros palacetes valiosos existentes, vai processando a sua ruína  perante um  poder abúlico, cego, inerte, onde a incuria e a noção do património e das irresponsabilidade que cai sobre os  que se candidatam aos lugares politicos, se limita ao silêncio e á ignorância . Nem a freguesia, nem o município , nem as pessoas naturais e residentes, se levantam em voz ,  para que se faça um aproveitamento digno do imovel antes que se transforme definitivamente nuns restos de lixo urbano.

Quer as termas, quer o nome do construtor cidadão do Luso, Troncho , nem aqueles teimosos que continuam a acreditar na  vila mantendo os seus negócios com extremas dificuldades, merecem  respeito da parte de quem manda.  Esse respeito  ou cumplicidade  vai para os investidores capitalistas  estrangeiros , os que levam a nós, o cidadão comum, anos de vida e  sacos com riqueza que era nossa. Perder o que temos por incúria, é o pior que pode acontecer a um país, quando  não há massa critica nem vontade politica nas  estruturas politicas dess país,  para saber governar decentemente, agora que não há Albuquerques, Almeidas , Castros e Albergarias para assestar  canhões  nas terras indefesas conquistadas. Num concelho pobre de  património, mas muito pior que isso, pobre de ideias, as coisas agravam-se á bolina dos ventos partidários , do seu rei e do seu capelão , quando não é o mesmo. A Miralinda,  situada num sítio soberbo deste pequeno burgo, é  um   exemplo acabado da  brincadeira politica  que gere o solo pátrio.

 

29
Set20

MEALHADA,AUTARQUIA SEM NORTE

Peter

moinhos.jpg  O Projecto dos Moinhhos de Vento de Esposende com 85% de comparticipação

A Câmara Municpal de Esposende está a recuperar  os moinhos de vento da Abelheira , um projecto que numa primeira fase conta com 155 mil euros , comparticipado em 85% ( 22,5 mil euros para a Câmara ) pelo programa PROVERE, no âmbito da Rede de Visitação dos Moinhos. Com a reconstituição fidedigna do património , criará um parque temático destinado a relembrar o processo do grão, do seu tratamento, e transformação. Beneficiará o ambiente, o conhecimento, a cultura e o turismo. No nosso município da Mealhada, onde não há cultura nem turismo, esbanja-se o orçamento na compra de imoveis velhos  e duvidosos e esquece-se um complexo único de moinhos de  àgua , a  cascata de  mós de Carpinteiros, no Luso. E outros bens e inventimentos prioritários.

minhos 1.jpgOutra imagem dos Moinhos de Esposende  com 85% de comparticipação

Esquecem-se as comparticipações comunitárias,os projectos, os bens, os patrimónios  em favor da sucata imobiliária. Um executivo  maioritáriamente da Antes e Mealhada, não percebe o turismo nem a freguesia do Luso que dele vive.  Muitos municipios recorrem a programas que existem para beneficiar os seus territórios, a Mealhada não, esqueceu essa ferramenta, a actividade turistica   e esqueceu as pessoas. O Complexo de Carpinteiros é único em Portugal e com capacidade para recuperar os moinhos para moagem  e para habitação  de tipo rural para o turista interessado. Mas , como se vê, há programas comunitários , só que a autarquia da Mealhada  esqueceu as Termas, mas não esquece as verbas que dela recebe, nem de arranchar lugares para familiares dos políticos. A inutilidade na área do turismo, é patente.

moinhos 3.jpg

Para que não restem dúvidas, aqui está o projeto  de Esposende, aprovado pelo PROVERE

O projecto da Câmara de Esposende está aqui, como  se pode ver, mas para Carpinteiros a Câmara da Mealhada tem preguiça de estudar o  assunto . Os  politicos que temos não prestam, não defendem os interesses das freguesias e das pessoas. E muito menos das Termas do Luso. Fica o reparo, no sentido de alguém aprender a  escolher  os eleitos.

12
Set20

Uma barreira por 140 mil euros

Peter

UMA HISTÓRIA RIDICULA

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 Câmara da Mealhada : Barreira, uma obra prima duma Universidade por 140 mil euros  

A Camara Municipal da Mealhada, na sua acção inovadora, continua a tentar destruir o turismo que se faz no Luso, tornando mais difícil o que já de si não é tarefa fácil nestes tempos pandémicos. As duas fotografias que aqui mostro, ilustram bem a insensibilidade, o desconhecimento e o desinteresse pela actividade turística na freguesia, por parte do município.A preocupação pelo comércio local, não foi nenhuma.

Há dois anos a esta parte caiu um naco da barreira que se vê, naco que em tempos recentes um presidente da Junta de freguesia limpava com os seus meios, em meio-dia de trabalho. O sítio é no centro do Luso e a economia do Luso é o Verão, termas e hotelaria, sublinhe-se. Apesar disso, só dois anos passados e após as dificuldades de um Verão com um centro paralítico e semi paralisado, a autarquia apresentou composta a barreira, tal como se vê na foto. 

Curiosamente, por informação da altura, a Câmara estava aguardando um projecto encomendado a uma Universidade vizinha, que pelos vistos apresentou o que está aí á vista. Custa-me acreditar, mas a obra custou a módica quantia de 140 mil euros. Levantar cinco metros de terreno e leva-lo dali com um trator, como disse, não mais que meio-dia de trabalho para um ex-presidente da Junta, um dia no máximo, vamos dar isso de barato! Ficou caro o trabalho, estético e belissimo, para sala de estar das Termas . Caricatamente , ficou como estava dois anos antes. Na mesma.  Sem tirar , nem pôr ! Nem um lugarzinho de estacionamento se conseguiu a mais, para beneficiar quem está e quem vem. Um verdadeiro aborto na paisagem circundante. 

Muito mal empregues foram os 140 mil euros ! 

 

RSCN6349[1].JPG                   A eficiência da Câmara da Mealhada, o eucalipto em cima das termas

Dizia a Câmara que ao retirar o entulho podia encontrar água, o que seria um problema grave!  Para que conste, a barreira já foi cortada quase desde as bicas da fonte até ao sítio onde está, e nunca se viu água que dali saísse. Conclusão, mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo! Ou um ignorante! 

Porém, o aquífero anda pela Avenida Navarro e pouco pela Quinta do Alberto, e esta quinta que a autarquia comprou,  por nada que se parecesse nem de perto nem de longe com os dois milhões e meio do Murtal, há cerca dez anos e ainda não se sabe para quê , estava cheia de eucaliptos. Estava então e está hoje, como se vê pelas fotografias.

 Numa dezena de anos, nenhuma cabeça política da Câmara da Mealhada se deu ao trabalho de propor o corte dos  eucaliptos, sobre a nascente, os melhores bebedores de água dos aquiferos que as sustentam, e destruidores do ambiente. Tiveram tempo suficiente para plantar no seu lugar uma pequena mata de árvores de sombra e de jardim, reaproveitando o espaço com uma zona de lazer ou de estacionamento. Mas não o fizeram. Incompetentes!

Mas  que pode sentir pela terra quem insiste todos  os anos em abortar o Verão, escolhendo o mesmo Verão para fazer as pequeninas obras que impedem o movimento e a actividade? Onde está a abertura e aproveitamento do Lago, fechado de dia há três anos e escuro como breu de noite, por falta de iluminação? 

Com estes autarcas e esta autarquia, bem pode o Luso esperar sentado pela reabilitação da actividade turistica-termal .  Os sinais que transmitem dizem em absoluto o contrário . Basta a ofensa do posto de turismo para saber onde estão ! Politicamente,o concelho é um zero  e com estas obras ruinosas  não vai a lado nenhum.

O turismo do Luso  deve ficar grato a tão profícuos autarcas e sábios promotores da economia local.  Mas como isto não é na sede do concelho, nem na Antes, a terra dos presidentes, estamos nisto...Vergonhoso...

 

 

 

 

 

31
Jul20

ALAMEDA DO CASTANHEIRO

Peter

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Nasci por aqui algures, já lá vão uns anos ,por isso este recanto me é caro e familiar. É um pequeno paraíso, um Eden pequenino inserido nas colinas que bordejam a serra do Buçaco, elas próprias um pedaço de alma no conforto e na comodidade interior.Um quintal da nossa casa  e do nosso carinho por onde crescem e vivem as raízes de quem por aqui se arreganhou na vida. Por isso é doloroso  vê-la assim , votada ao desprezo, ao abandono, á ignorância total pelas entidades públicas que tem nas mãos as Termas do Luso, o seu arranjo, o atavio das suas melhores vestes para  receber quem vem , ou vinha, cumprindo então  o papel de ganha pão das gentes deste lugar. Que também já foi gente e teve ideias e hoje é um deserto, é o que se verifica. Rasgada pela vontade de Emidio Navarro, chamou-se Alameda, Avenida, estrada ou Castanheiro e continua a ser um recanto belo , reconfortante e silêncioso nas Termas desta terra adormecida. Causa-me náusas o facto das autarquias locais, uma Câmara e uma Freguesia  a quem pagamos um vencimnto ao fim do mês, ignorarem o território , desaproveitando-o para o que já foi no tempo e na história deste sítio um ponto sereno e reconfortante de aquistas que nos visitam. Visitavam.

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Este desinteresse  é a fotografia do estado a que o Luso está votado, ao sabor de uma câmara que não cumpre os seus deveres mais básicos , de proporcionar o melhor aos seus recursos do turismo para bem receber e melhor  movimentar o espaço económico do municipio. As Termas do Luso e o Bussaco, não contam, nunca contaram no contexto municipal da Mealhada e durante pouco mais de século e meio de administração , a administração dos politicos foi sempre e ainda é um empecilho no desenvolvimento da terra. O estado a que os eleitos votaram a terra e o seu património, o único de algum valor no território concelhio, é degradante e vergonhoso e demonstra o desconhecimento do que são os interesse publicos  face aos interesses das populações abrangidas. É muito mau o comportamento dos autarcas em relação às Termas.

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Dum espaço que podia ser um um paraiso confortante, sossegado,natureza pura e ambiente lavado, fizeram, não fazendo nada, a deprimente alameda que ali temos, suja, esquecida, degradada, imprópria. Fizeram o que fazem ao Buçaco, bonito por fora, conspurcado por dentro ,como uma  mulher bonita que não limpa o interior e cheira mal.

Porque não entregam o património  a quem ele pertence, ao povo português , para que cuide dele  de forma profissional, competente e responsavel??? O que pretende afinal a Câmara da Mealhada'? Dar emprego á família dos autarcas ? Continuar a destruir o património comum com curiosos, incapazes e amigos?  Pretendem exterminar  as espécies botânicas e queimar o patrimío cultural , como fizeram ao quadro de Josefa de Óbidos?Já se viu o que valem por aquilo que fizeram, um Buçaco que nunca esteve , desde os carmelitas descalços, em tão deprimente estado. Se não há responsabilidades, devia haver no minimo vergonha , pois é inacreditavel que bens do país estejam entregues a quem não empenha barbas...

 

09
Out19

 A VILA DE LUSO E A TRISTE CÂMARA

Peter

aliança.jpg

D ois anos depois da queda de uma dúzia de metros cúbicos de terra na barreira da Quinta do Alberto, a Câmara retirou os emplastros de cimento que anularam durante duas épocas os estacionamentos da sala de visitas das Termas, no centro do Luso, o que provocou inúmeros prejuízos a toda a gente. A “inauguração “aconteceu no dia 30 de Agosto e esta sala que já foi do município, voltou agora á mesma normalidade, após a triste figura da autarquia e da universidade que, consta, se envolveu no complexo estudo. As ciclópicas obras acabaram de vez, apesar de tudo ter ficado na mesma. Nem mais um metro quadrado, um posto para estacionar, um candeeiro de iluminação, um banco ou um caixote do lixo. Mais nada. O zero absoluto produzido pela política com 140 mil euros, uma pequena fatia do que recebe anualmente a autarquia das Águas de Luso, quantia que caberia à freguesia das termas e ao seu desenvolvimento usufruir.

Já disse aqui que na mão dum ex-presidente de Junta de Freguesia, a limpeza do local não demoraria mais de um, dois dias, mas a gestão camarária demorou dois anos e recuperar morro e praça, sem olhar, minimamente, aos interesses da terra ou aos desejos da gente. Um centro termal que já foi do município, merecia melhor tratamento que uma barreira de estradão e uma rede de pesca, merecia sim um enquadramento urbano adequado. Disto porem, a triste Câmara tem nenhuma consciência, o que a leva a tratar o território sem respeito pelas pessoas e pela atividade que pode criar riqueza para o concelho. E vejamos o rol das distrações e incapacidades.

No caso das Termas, reduzidas a Spa de um hotel, a autarquia coloca-se ao lado da unidade hoteleira das águas e esquece os outros agentes locais ou as pessoas que teimam e subsistem na área. Colaborou, é preciso relembrar, na redução das termas para 500 metros quadrados e com a venda do balneário de segunda, reduzindo a área termal a pouco mais que nada., em paralelo com o aval à deslocação do engarrafamento e sede para fora do Luso, sem qualquer contrapartida, como se vê agora. Outras verdades são que a autarquia nunca levantou a voz em defesa do termalismo, embora as termas tenham sido impulsionadas por dois grandes mealhadenses, Costa Simões e Messias Batista. A Câmara nada disse pelo fecho dos correios, nada fez por estudos conducentes á recuperação ou reconversão das velhas pensões, pelo aproveitamento da linha de água e do núcleo de moinhos de Carpinteiros, o maior do país, pelo problema da falta de estacionamento crónico e o lago, destruído há dois anos, continua destruído. O cinema, sem teto e a céu aberto ou a casa da Miralinda, ex-casa do Povo, a ruir, são fotografias tristes da inocuidade autárquica, em termos políticos, uma avestruz festeira de cabeça enfiada em areias movediças. Uma pequena piscina no parque de campismo, prometida e nunca feita, continua em promessa, e o fabuloso parque industrial de Barrô, uma aldrabice arquivada. E não esqueçamos a ridícula tentativa de fechar o Palace Hotel do Bussaco levada a efeito pela Câmara e pela sua presidência., uma obra de arte da imbecilidade da politica!

Acrescentemos a Mata Nacional e o estado de abandono a que está votada por uma fundação de família partidária, e teremos a imagem indecorosa da maneira como Estado e Câmara encaram património do País. A classificação pela Unesco está longe e o negócio em que transformaram o templo botânico que era a Mata Nacional, arrasa árvores espalhadas pelos 105 hectares da Cerca, acácias, silvados e vegetação vária que invade espaços e interrompe caminhos e veredas, uma lástima vergonhosa e suja. Se a Câmara queria destruir o ativo botânico, A Mata Nacional, conseguiu-o, duma forma incompetente e irresponsável. Basta um passeio pela Cerca Buçaquina para tomar consciência da “barraca” de tiro ao alvo em que transformaram o espaço. A floresta que chegou a ser a menina dos olhos do Ministério da Agricultura é hoje um triste retrato do que foi. Nem Governos, nem a autarquia, um pigmeu em bicos de pé , estão de fora do descalabro ou da incapacidade no que toca ao Buçaco. Basta dar um passeio pela floresta e verificar o -abandono em que se encontra. O estado da Mata Nacional, que foi um dia joia da coroa do Ministério da Agricultura, é hoje uma vergonhosa obra de políticos que se desresponsabilizaram a favor de autarquias e seus polvos tentaculares. A freguesia do Luso vem sendo delapidada inconscientemente por uma gestão municipal que não está á altura de preservar os bens que tem, quer na sua manutenção, quer no desenvolvimento das suas potencialidades.

Luso, Setembro, 2019

.,

04
Jul19

O RATO DO ALBERTO

Peter

RSCN5760[1].JPG RATO DO ALBERTO ou A MONTANHA  PARIU UM RATO

Se o abandono do Luso, das suas gentes e das suas Termas necessita de mais alguma evidência, esta do arranjo da barreira que a chuva fez no inverno de há dois anos é o último pregão da arruaça política que a geringonça da autarquia concelhia tem feito na freguesia. Não só pelos dois anos de espera pela retirada duns poucos metros cúbicos de terras que levariam uma manhã para limpar os passeios, como pelo empreendimento subjacente que levou tão doutos autarcas ao concurso duma universidade para desenhar os projetos da remoção das terras. Obras “ciclópicas” como se pode ver, os resultados á vista são, como na montanha que pariu o rato, o regresso ao estado anterior. Nem um banco a mais, nem um metro de alcatrão á frente, nem um estacionamento de forma a libertar espaço para quem visita a terra. Esta é a realidade concebida e mandada executar por aqueles a quem pagamos chorudos rendimentos para gerir o nosso território, rasgando sem qualquer respeito ideias e estudos anteriores. Antes da obra, argumentou a câmara que um dos perigos a prever nos arranjos seria a existência de grandes quantidades de água no subsolo o que desde logo deu, a quem conhece o local, a ideia clara e exata da ignorância e irresponsabilidade dos governantes locais. A extravagância do disparate não tem senso nem limites. Agora convém perguntar pelas nascentes, pelas cascatas e pelos grandes caudais que dali nascem e são canalizados, talvez secretamente para lugar secreto. Mas não estão à vista. Água onde se afoga o ridículo de afirmações políticas fruto da infantilidade de comunicadores eleiçoeiros e intencionais. 

Este é o modo como os autarcas tratam os interesses dos munícipes envolvidos, dando-lhes festas e festanças com o dinheiro de todos, tentando manter-se empoleirados nos galhos do poder e suas influências sem resolver os problemas. Mas não ficam por aqui as desgraças da terra e das termas, a quem o executivo municipal atual passou um atestado de morte prematura desde que tomou posse há dois mandatos atrás. Como há tempo é sabido por todos e pela câmara, a água da fonte de S. João está inquinada, o edil até já mostrou isso num filme, mas tal não é prioridade para os autarcas, presidente incluído, como primeiro a responder pelo ambiente e saúde dos habitantes. Interessa-lhe sim festas e votos! E se falarmos do lago e das suas obras, piscina incluída, cuja finalidade e reabertura foi galhardamente prometida pelo mesmo autarca para o Verão corrente mas, neste segundo aniversário do seu fecho acabamos por saber que as obras estão simplesmente paradas porque em vez de arranjar o lago, destruíram a impermeabilização dos seus fundos, preparados, quando da sua construção, para reter  a água na sua limitada bacia hidrográfica. A história do lago afinal é um precipício de asneiras políticas e técnicas, caladas com festanças de vária ordem para animar toda a gente e esconder os erros e pobreza duma gestão de medíocre qualidade. E já não se fala na Mata Nacional do Bussaco, que também é da freguesia, em continua destruição desde que a fundação camarária que preside ao complot político se imiscuiu irresponsavelmente no património do Estado. O resultado é visível e a Mata Nacional nunca esteve tão degradada em alguns séculos de existência, como hoje, nem tão mal entregue como a uma fundação de base socrática a comungar dos mesmos vícios e privilégios do patrocinador e padrinho. De tal sorte que o presidente da  Câmara já recontruiu dez ermidas onde só existem sete !!! 

Hoje, a freguesia foi despida pela câmara da sua componente turística que há quase oito anos que não mexe uma palha pela sobrevivência da atividade. O abandono é total. Apesar do estabelecimento termal ter aceitável qualidade, a sua dimensão que foi propositadamente reduzida com o aval autárquico por razões nunca esclarecidas, não é suficiente para dinamizar os espaços que foram perdidos por gestões politicamente fraudulentas e contrárias aos interesses do território e do cidadão. De mão dada com os concessionários por razões ignoradas , o compadrio político da autarquia  em  lugar de lhes exigir a animação termal, colabora com eles na ocupação totalitária dos espaço durante a época termal. E dos dinheiros que  anualmente recebe por cada litro de  àgua vendida, nenhuma informação, como manda a lei, ao municipe .  É legitimo perguntar e ao mesmo tempo duvidar da aplicação das verbas , pelos menos um indicio de má fé e de falta de rigor que devia ser esclarecido. Mas vivemos assim, num conluio de interesses politicos de vária ordem  e complicação que só  o génio das mentes que aqui politicamente governam, são capazes de digerir e sabiamente interpretar !!!! O meu aplauso para os conterraneos que civicamente se dirigem á assemblia municipal  e recebem murros na mesa ! E vem-me á ideia a crise académica de Coimbra nos tempos de Salazar e as assembleias forjadas. Ainda lá não chegamos, vamos apenas a caminho....

Mais umas festas  com o dinheiro de todos nós, e toca a dançar e a bailar !!!!

unho,12,2019   aguasdoluso.blogs. sapo.p

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