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ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

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BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

27
Dez15

A ESPERA DO NATAL

Peter

vereda 1.jpg

Quando no ano de 1582 uma bula papal de Gregório XIII substituiu o calendário Juliano pelo calendário Gregoriano conhecido a partir de então pelo seu próprio nome, alterou a contagem do tempo modificando datas tradicionais e isso mais adensou os mitos existentes sobre as comemorações e festejos decorrentes, quer de origem natural, social, histórica, religiosa, climática, catastrófica até, que os séculos anteriores traziam de gravação oral ou escritos marcados do tempo antigo. Hoje é comumente aceite que os solstícios tiveram grande influência nessas manifestações, tal como é aceite que do paganismo anterior ao fenómeno Jesus Cristo, herdou a nova doutrina muita da sua coreografia litúrgica, mas foi a bula gregoriana do séc-XVI, resultado dum estudo feito pelo jesuíta Clavius que, pelo decreto papal, estabeleceu o dia de Natal como sendo o do nascimento de um Deus. Mil quinhentos e oitenta e dois anos depois do primeiro dia, fez-se o aturado fruto dum estudo confuso e duvidoso que alterou a datação estabelecida que por sua vez já resultava da tradição e não da exactidão da suposição dos factos.Se bem que não faça grande diferença que o dia de Natal, dois mil anos após, seja hoje ou amanhã ou no mês que vem, pois conclui-se ser impossível determinar correctamente a sua época, há raízes que o tempo foi criando e essas, como a festa familiar, a exaltação do amor, os laços da fraternidade, do respeito e da amizade, são emoções sentidas que fazem parte da ética duma sociedade que em grande parte o nosso mundo europeu e ocidental assimilou e vive, como é o da quadra natalícia que hoje se transforma num negócio chinês que se estende pelo mês de Dezembro, entre o presépio dos cristãos, o pai Natal lapão, o Santo Claus dos nórdicos e as miríades de luzes das novas babilónias, cidades gigantes de espaço e criatividade, de crenças, de esperanças, de natais.É uma época ideal para o humano beber a magia irracional que sorve dos meios áudio visuais, tomada pela via duma milagrosa aspirina, ou droga que potencia sentidos e emoções. Idolatrado, génio e demiurgo, entre multidões uniformizadas consumimos cegamente e duma maneira absurda os séculos e séculos de cultura acumulada, em ideias e produtos falsificados pela máquina da indústria e do marketing, essa nobre ciência de enganar as gentes, esquecendo os velhos valores do homem, em favor da mistificação, do lucro, do exagero e da inutilidade.Esquecida a velha festa natalícia que dois pós guerras fizeram de pobreza, simplicidade, verdade e que as dificuldades e sofrimentos familiares reafirmaram, os festejos dos nossos dias são agora um exercício de oferendas e luxúrias e de franca exaltação aos novos bezerros de ouro do velho testamento, uma sociedade que parece ter perdido o equilíbrio do senso e da razão, para dispender em supérfluo aquilo que não possui, ou seja, a riqueza das pessoas, das famílias, das cidades, das sociedades, das nações.Adeus quente madeiro das lareiras, filhoses e velharacos da geração precedente que juntavam á sua volta o calor humano do clã cuja união e harmonia da natura vincavam os laços de consanguinidade e a fraternidade dos genes. Adeus refeição patriarcal servida na oligarquia ancestral das frias noites do Inverno.. Adeus manhãs, quando uma carripana de lata mal batida e mal pintada se transformava num quimérico bugati ou uma feia motrona cozida com jeito e trapos era bela Cinderela !Hoje, entre um quotidiano de guerras, crises, injustiças, morticínios, fomes, egoísmo e ambição, o sofisticado carrossel natalício amontoa o supérfluo, o inútil, o desnecessário a mentira, a crueldade, juntando ás festividades a abundância das luzes, dos plásticos, das resinas e das ceras, dos enfeites falsos dum presépio de resina, duma árvore artificial, dumas canções ou duns vídeos cujo único objectivo é facturar uma venda numa industria de milhões. O inócuo, o oco, o vazio, o deserto dos afectos, o presente que se segura num minuto e se atira para o lixo como de pouco valor no minuto que se segue. Num mundo onde não menos crianças morrem de fome, das guerras, de doença, de frio, de falta de medicina, de violência, de maus tratos, de abusos, em catadupas de imagens e palavras que nos entram porta dentro a cada momento perante a nossa indiferença.

 Para lá da vergonha de nós próprios, humanos, o que significa afinal um dia de Natal a mais ou a menos nos fenómenos do nosso quotidiano? Que o escreva eu em hora de mau humor ou o predique Francisco, um homem sério em homilia, que diferença isso retira á crueldade do mundo?

Luso, 17 de Dezembro,2015                             Águasdoluso.blogs,pt

 

 

 

 

 

15
Dez15

DE LUSO

Peter

 

 RSCN4497[1]

Quando a apresentação do livro em título chegou ao fim, um velho lusense que já tinha pedido a palavra por três vezes, concluiu em público que não estava esclarecido sobre o uso da preposição de ou da contracção da preposição e artigo/pronome demonstrativo do, para nomear ou definir a terra, ou seja, de Luso ou do Luso, tal qual como de Porto ou do Porto, de Madeira ou da Madeira. A verdade é que o livro não tratava, ou não trata desta matéria, o livro do Nuno Alegre pretende tratar do Luso na vertente de outro saco, esse que diz respeito ao negócio do turismo e hotelaria que é ao mesmo tempo o negócio do Luso há exactamente 163 anos e que está como se sabe, em maus lençóis. O autor, que aborda o assunto de forma temerosa e diplomática, tem interesses e paciência que eu não tenho, até porque a idade já não me permite tê-la e coloca uma série de questões ou desafios tendentes a chamar a atenção para recursos hipotéticos, para desafios especulativos, para, com um pouco de imaginação e filosofia sonhar uma realidade de que o Luso precisa com urgência para se manter no trilho que, há século e meio iniciou e que os tempos modernos abruptamente cortaram. Há que fazer ou refazer alguma coisa!

Foi por isso que quando o antigo lusense, é mais simpática a semântica, não entendeu a questão de ou do, eu associei ao assunto o próprio documento escrito que acabávamos de folhear e que á primeira vista não é um livro histórico embora fale de história, não é um livro de economia embora seja economia, não é um livro de turismo embora tenha um objectivo turístico, não é um livro de markting embora o pretenda ser, não é um livro filosófico nem politico, embora diga respeito a essas e outras áreas. Mas é quanto a mim, parafraseando Pessoa, um livro do desassossego e do desespero por que passam as termas do Luso, a sua hotelaria, a sua gente, a sua sobrevivência. O livro responde com uma atitude positiva, activa e dirigida a um amanhã que terá de se encontrar de qualquer maneira se, repito se, os políticos que gerem esta coisa a que alguém chamou geringonça, também lhe poderia ter chamado submarino, sintonizarem o interesse nacional, a seriedade, a competência e dignidade, olhando para as pessoas do seu país antes de repararem no umbigo de si próprios, dos amigos, do partido, dos bancos e da corrupção.

Se porém continuarmos com este espírito canalha, anárquico e reviralho da primeira republica, adeus viola, Portugal não sai do tremendo défict publico e privado que lhe faz vergar os costados perante a voz dos credores e a crise que teremos pela frente será cada vez pior. E depois, não há Mários Draguis todos os dias para nos lançar uma bóia de salvação quando a corda aperta a garganta antes do afogamento. Por sua intercepção, como dizem dos santos os religiosos, ainda vamos nessa bóia com o gargalo de fora e não pelas boas gestões de governos inconscientes, mentirosos e pouco honestos.

O livro parece-me uma pedrada no charco. Útil? Tem a grande virtude de não se acomodar aos factos. De apontar vias e desafios quanto a mim exageradamente especulativas mas isso, o futuro o dirá. Pessoalmente, acredito mais depressa numa recuperação das termas que na descoberta dum mosteiro da Vacariça desaparecido há mil anos ou nos cacos duns romanos sob a avenida Navarro. Parado como está o motor contratual do desenvolvimento os vestígios dum recomeço ainda não existem.

Mas acredito ao mesmo tempo que sem uma estratégia municipal de forte apoio e forte empenho pelos interesses da terra, das gentes e dos munícipes, sem segredos, sem mentira e sem balões de ensaio, não há caminho possível e neste campo, por distracção, desconhecimento, ou outros interesses colaterais, os prenúncios da governação local não são nada animadores. Mas isto, merece por si só um comentário próprio.

Luso,1 de Dezembro, de 2015                                           Águasdoluso.blogs.sapo.pt

 

 

24
Set15

SAGA TERMAL

Peter

fisio.jpg

 Voltando á  vaca fria (ver posts anteriores) , as Termas

do Luso desenvolveram-se como diz a história e o o contrato de 

concessão   desde 1852 /54 até chegar a uma fase em que tiveram 

um balneário de 1ªclasse,balneário de 2ª classe, bloco de

fisioterapia, um hotel Termal , mais de mil camas em unidades

hoteleiras do Luso-Buçaco e finalmente a promessa dum SPA

que não se chegou a cumprir, uma tal  excelência chamada  

Luso 2007. Com pompa e circunstância foi anunciado !!!!

Esta tal coisa era um projecto sério  (?) e com base nele foram

transferidas  as instalações fabris para outra freguesia

utilizando as estradas municipais , que é o mesmo que  dizer as

estradas dos municipes.

 

compete.jpg

Hoje,  termas remodeladas conforme tabuleta informativa da União

Europeia na frente da porta principal, contas feitas 

a concessionária  termal investiu  1. 610 (um milhão seicentos

e dez mil euros) e a CEE , nós portugueses incluidos, investiu

1.889 (um milhão oitocentos e oitenta e nove mil euros).O custo

total da obra foi de 3.499, três milhões e meio, arredondando.

Este dinheiro dos portugueses serviu para reduzir o espaço das

Termas a um terço do que era .Esteve cerca de um ano exposto

e bem visivel ao publico o projecto da obra no muro da 

estrutura virado para a rua, mas  parece que ninguém viu.

Reabertas com o nome de clinica , hoje tem apenas um pequeno

balneário de 1ª classe e a chamada piscina velha, que vem desde

o principio do século passado XX. O balneário de 2ª existe, mas foi

doado á Fundação  Barrete, digo, Barreto,o bloco de fisioterapia

que estava aberto todo o ano com milhares de utentes, nunca

mais abriu.Ouvimos dizer que o movimento termal está a aumentar

mas na terra poucos vêm os termalistas e as inumeras pensões 

estão de portas fechadas. Ninguém  pode acreditar nos

numeros transmitidos pelo concessionário quanto à quantidade

de utilizadores a não ser que sejam como aquela série televisiva

de grande  êxito que se chamou homem invisivel! DE resto, eles

nem caberiam no terço  das termas que restou para os receber.

No corrente mês de Setembro tive na mão uma ficha de inscrição

dum  crónico  teimoso que ainda vem por saudades, e a 

respectiva  inscrição não chegava ao numero quinhentos,nada

do aumento que é anunciado !

A talho de foice, no ultimo ano em que encerraram as termas

para  as obras comparticipadas, isto em pleno inicio duma

época balnear,tiveram 1.600 inscrições. Como é possivel afirmar

que as  termas do Luso, agora uma clinica, estão a aumentar??

019.JPG

Tudo leva a crer que ao concessionário interessa apenas a venda

da água engarrafada e as termas , que sustentam  o Luso e 

o concelho, que se lixem ! ( com perdão pelo termo),  pois até 

um programa de animação termal que era  da responsabilidade

do concessinário  passou, legal, ou ilegalmente, duvida-se,

para a autarquia local, a Junta de Freguesia que agora o paga.

Bom, este estado de coisas não interessa  à freguesia do Luso,

não interessa ao municipio da Mealhada, não interessa ao distrito

de Aveiro, não interessa à região ,ao país ou aos portugueses!!!

Como é possível a autoridade nacional que gere o subsolo e

as subsequentes concessões,a  começar pela Direção Geral de

Energia e Geologia , suponho, comer  esta sopa á colherada

sem pôr em causa a concessionária das águas e das termas??

Que contrato de concessão é que se está aqui  a cumprir quando

os indicadores conduzem ao definhar termal , da povoação, do

minicipio, das pessoas etc,etc,etc....Claro que devia ser

avaliado o cumprimento ou eventual incumprimento do contrato!

Somos um país rico ou será que há donos inatacaveis no usufruto 

do património comum?

 

08
Set15

TERMAS DO LUSO

Peter

 

DSCN4319[1].JPG

Depois do post anterior mostrando o arranjo do Chafariz demos dois

passos atraz e abrimos campo a nova fotografia e a imagem é esta. 

Explicando :

o Chafariz  recuperado está atrás desta guarita de 

sentinela usada pela  Àguas do Luso/Cerveja Heineken no tempo

em que tinham medo dos ladrões. Hoje é propriedade da Fundação

Bissaia Barreto que pelos vistos não tem dinheiro nem sensibilidade

para mandar pôr abaixo este exemplar restante do que tinham por

turismo termal. É que isto situa-se na prática no hall exterior das

Ex-Termas do Luso,hoje Clinicas Maló, por isso o local ideal para

despejar o lixo. Mas há mais...como se vê na fotografia seguinte:

DSCN4317[1].JPG

 Este edificio que se situa exactamente atrás da guarita anti roubo

é o que resta do balneário de segunda, quando as termas

tinham um balneário de 1ª classe e um balneário de 2ª classe.Também

foi doado á Fundação Barreto pelo concessionário das  Àgua do Luso,

dando assim cabal cumprimento ao contrato de concessão cujo objectivo

é o desenvolvimento das termas .Este recuo é evidente que não cumpre

o contrato, mas isso para os  políticos e pseudo  governantes deste

país não tem qualquer importância. Somos ricos e isso basta para nossa

felicidade  e bem estar. Basta dizer , sublinhe-se!!!!

Quanto às termas actuais, comparativamente com estes outros tempos,

nem mini termas chegam a ser!!!

Que país é este afinal ????

02
Set15

CHAFARIZ

Peter

DSCN4314[1].JPG

 Endireitada a sinalização do post anterior, quem sabe se 

à custa de algum comprimido, é com prazer que se coloca

a pedido o chafariz de 1910  que foi recentemente recuperado

como se pode ver. Para alguns, falta a pia ou bebedouro dos

animais , para outros os bois  que ali bebiam , para outros porém,

alguns burros também vinham a propósito. Seja como for está

bonita a fonte , mas faltam as hortenses laterais, essas que foram

as flores que por ali existiram noutros tempos.

01
Set15

CAI E NÃO CAI...

Peter

DSCN4316[1].JPG

Este placa no centro das chamadas Termas do Luso

parece embriegada...ou ela ou quem dela trata!!!!

Esta placa de sinalização passou o Verão neste estado.

Apesar da água abundante há quem não tenha os olhos

limpos para ver a embrieguez de que enfermam os sinais, isto

para além da asneira técnica de colocar tanta informação num

único bloco. Não sei quem toma conta destas coisas, mas 

concerteza Câmara ou Freguesia andam completamente

cegos!!!

O único de olhos abertos está na estátua , Navarro, que 

mesmo de bronze não aprova este fenómeno!

16
Abr15

REVISTA

Peter

caiador.jpg

(Ferraz, o pintor, Aurora, a rapariga, Santos, o Compere)

 

-Olha lá Manel, onde é que vais com tanta pressa?

-Em cumprimento de ordens da Câmara pintei as casas todas

do Luso, agora vou pintar a Câmara , que bem precisa.

 

 ( revista Alto Lá Com  Isso , oficialmente Costa do Sol em Festa)

em 12/13-janeiro-1963,Cine Teatro Avenida-Luso)

31
Mar15

TURISMO

Peter

DSCN3971[1].JPG

Esta fotografia foi feita hoje, agora,faz parte do meu 

passeio higiénico nocturno e como se pode ver refere-se

a um trecho geral do Parque do Lago na chamada

estância termal do Luso ,  Malo clinicas de apelido.

Bati eu  próprio o boneco com a minha máquina de

dizer mal, pobre coitada, tanto ela como eu estamos fartos 

de gastar bites em prol de coisa nemhuma. É isto que 

devem ter visto na BTL em Lisboa por outras palavras

ou imagens pela mão da  camara da Mealhada, do

Turismo do Centro da água que nasce no Luso.

Estamos na semana da Páscoa, e isto é Turismo, talvez

faça parte do Golgata que esta terra atravessa. Alguns

clientes do hotel passam por mim a olhar desconfiados

como se estivessem em Kiev ou na Crimeia  eu fosse

um Kurulenko qualquer. Regressam subito á portaria

do hotel , o melhor sítio para estar, como na India.

Com a extinção dos orgãos de propaganda chamados

Juntas de Turismo deitaram-se no lixo cento e cinquenta

anos de saber, de conhecimento, de usos e costumes,

de negócios, de clientes e profissionais.

Hoje manda uma clientela politica a soldo dos partidos

cujos interesses passam por um rendimento certo  e que,

coitados, não sabem nada do assunto e pouco ou

nada se importam com tanto não saber. Não admira

que não saibam, falta-lhes os cento e cinquenta anos

de prática com inclusão dos trabalhos de parto, nem 

sempre um paraíso e nunca, isso é que nunca, um

chuveiro de notas  caido das dificuldades e da fome

dos contribuintes via cofres de fariseus , cobradores

e piores ainda

Não vale a pena adiantar mais dizendo mal , mas não

existem razões para dizer outra coisa num país que 

afinal se transformou  numa toca de raposas.

A foto, é eloquente e atractiva, assim não falte quem

por ela venha!!! A beleza a que chegou esta estância

que um dia foi termal, está á vista !!!!

 

 

 

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