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ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

11
Ago16

BREVE HISTÓRIA DUM FOGO

Peter

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Os primeiros passos dum grande fogo, foram mais

ou menos assim...

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 ...e assim continuaram os sinais aproximando-se

do campo visual

 

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...da zona urbana pressagiando o pior quando o vento

soprou e se fez ventania...

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as chamas instalaram-se  em redor para alarme dos

homens aflitos....e atacaram as casas e os bens

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. ..e instalou-se o fogo , acontecendo o caos, com o

 monstruoso amigo do alheio

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o último comboio  atravessou a ponte   e lento

desapareceu subindo a serra...

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nas noites que se seguiram muitos dormiram

acordados  no seu desassossego (Várzeas-Luso)

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os canadairs de efeitos milagrosos foram poucos para

acabar trabalhos

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os bombeiros, as pessoas, os proprietários,a luta,

o medo,o cansaço, a solidariedade...

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o amanhã.na esperança de quem sofre...o povo

deste país!

(tudo vale a pena se a alma não é pequena)

Fernando Pessoa

(texto e fotos do autor do blog)

22
Jul16

LUSO , ADEUS CLÍNICA DENTÁRIA

Peter

lusovista.jpg

 N a semana em que escrevo estas linhas o Presidente da Republica chamou a atenção para a necessidade de revitalização do termalismo durante uma visita a Meda e eu incluiria, como cidadão deste país, uma verificação rigorosa feita pelos órgãos competentes ao cumprimento ou não cumprimento dos respectivos contractos de concessão, quer das termas, quer das águas. Na mesma semana, correu também por aí nos órgãos de comunicação a notícia do abandono da estância termal do Luso por um dos parceiros da mesma, com a entrega da respectiva chave á única concessionária original, as Águas do Luso. Não sabemos do conteúdo dos subcontratos existentes , do seu términus nem da sua legalidade, mas para a questão em análise isso não terá importância de maior.

Esta operação foi acompanhada por comunicados tendentes a convencer os leitores do excelente estado em que deixam as estruturas termais, quando a realidade é totalmente diferente. No caso, consultores, jornalistas e políticos juntam-se para tecer louvores a um processo que reduziu as termas á actual clinica dentária, uma fachada que serviu para iludir a obrigatoriedade de ter o estabelecimento aberto com o mínimo de aquistas possível. Uma fachada no cumprimento do contrato da concessão. De facto, e repito, no ano em que as termas encerraram para as obras, tiveram mil e oitocentos aquistas e no ano transacto de 2015, já depois das obras, as inscrições não atingiram o número das seis centenas. Isto apesar do gestor afirmar publicamente que teve 3.863 utentes, nos comunicados feitos por consultores e jornalistas pouco zelosos da verdade dos factos, pois não sabemos a que números de utentes se referem nem os pequenos jornais fazem qualquer tipo de contraditório, trata-se de um tipo de informação teleguiada ou de contra informação, hoje frequentemente utilizada para servir interesses inconfessáveis. A realidade é que na vila do Luso não se notou nada , como ainda hoje acontece e até acabou por fechar o único banco que sobrou sem que um aceno de defesa do balcão fosse feito pela equipe do município, tal como aconteceu com o fecho dos Correios. A mentira não é coisa sustentavel.

Pelo contrário, a própria autarquia, apesar de não ser, como tenta fazer crer, a dona da concessão das termas, parece satisfeita com o rumo dos acontecimentos, age claramente no sentido de branquear o concessionário ante o cidadão e, apesar da existência dum  acessor politico de imprensa camuflado, cala estas barbaridades jornalísticas, apoiada ela própria em barbaridades politicas acerca do que são as termas e a sua importância para o concelho onde vivemos ,teimando em verdades politiqueiras fabricadas que não passem de mentiras, incompetência , desconhecimento e laxismo. A resposta ao desastre traduz-se em festas festinhas e festetas pagas com o dinheiro dos munícipes tendo por objectivo o ano eleitoral que se aproxima para tentar salvar um mandato que foi o pior conseguido nos últimos  dois decénios.

É que de facto, quando ao aparelho produtivo ou á criação de riqueza no território municipal, o mandato tem sido um deserto onde ironicamente o desenvolvimento que se esperava passa, não só pelo abandono da defesa das Termas do Luso que é um pilar do município, como pelo fim do lírico campo de golf pensado para viajantes da ferrovia na Pampilhosa, pelo colapso da plataforma ferroviária de apoio aos portos de Aveiro e da Figueira da Foz, pela falência das duas cooperativas do concelho, por uma fileira do leitão com as dificuldades oriundas da crise do país, da hotelaria nem se fala, o número de alojamentos diminui de forma catastrófica e até as maravilha do vinho, da água e do pão não tem nem de perto nem de longe a redundância proclamada em almoços politiqueiros apesar de sábios recortes jornalísticos alterarem as leis do markting para encaixar as ordens politicas da pequena nomenclatura. Os parques industriais de Barcouço e de Barrô, ficaram na gaveta, as estações dos correios reduziram-se a uma e quando ao património Unesco da Mata do Buçaco, ou á própria mata nacional, que merecerá a seu tempo um comentário próprio, afirmou de forma leviana e há muito pouco tempo a Câmara, pela voz do seu presidente, que nem daqui a dez anos será possível uma candidatura. A não ser que mude de ideias conforme nos vai acostumando, esta é a confirmação plena do que tenho vindo e continuo a afirmar, que a Câmara não tem capacidades, competência nem dinheiro para recuperar os cento e cinco hectares da Mata Nacional e só está a destruir ainda mais o que está em quotidiana destruição.

Resta-nos constatar perante um elenco de quatro edis a tempo inteiro que ficam muitos caros ao cidadão e ao povo português, a nossa perplexidade perante a fraca obra e perante a desorientação mostrada ante questões graves, como o caso da água imprópria ou a ruina das Termas e da Fisioterapia e a não substituição duma estratégia falida de que falamos atrás por novos desafios. Não há estratégia, há um vazio da gestão e uma campanha de festas em ano pré eleitoral para a fazer esquecer. Tantas festas e tanto dinheiro gasto nelas não acontecem por acaso, tem um fim determinado.

À ruina termal seguiu-se a ruína das ideias e para lá duma escola feita á pressa na sede do concelho, nada mais se viu de novo no território. Vimos sim acabar obras vindas do mandato anterior como o empedramento errado do Luso e da Mealhada, a Pampilhosa está em vias, quando o da sede do concelho e o das termas já mostram á evidência o estado de degradação em que ficará o piso e vimos o acabamento do pavilhão de Ventosa pelo exagero não justificado de 600 mil euros por uma obra que já estava meia ou mesmo quase feita.

De resto este mandato começou mal com o gasto de 30 ou 40 mil euros para um despedimento político imoral dum edil para satisfazer os ódios pessoais de quem chegou, quando a realidade é que o dinheiro dos munícipes não deve nem pode servir para ajustes de contas politico partidários e muito menos pessoais. Se a isto juntarmos a compra de um ou dois milhões de acções da empresa abastecedora de água ao domicilio sem perceber o beneficio que trás ao cidadão municipal , (é possível que tenha em vista algum lugar futuro na administração) o mandato , comandado em termos políticos por dois eleitos duma ex-freguesia, curiosamente a menos populosa do concelho, deixará muitas dúvidas na garganta dos votantes e é muito pouco transparente  quanto aos desígnios futuros. A esta falta de transparência, o munícipe atento já se vai habituando.

Luso,12 de Julho,2016                        ÁguasdoLuso.blogs.sapo.pt

03
Jun16

ÁGUA IMPRÓPRIA

Peter

 

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N o mês de Março último escrevi numa crónica que a água da Fonte de S. João, no Luso, estava imprópria para consumo humano , como de facto estava e está, segundo o relatório da Delegação de Saúde do mês de Maio, mas não só da Delegação de Saúde, há outras fontes a confirmar o estado daquelas águas, como aliás dos tanques da piscina municipal onde os filhos dos municipes aprendem a nadar e bebem os seus “pirolitos” inadvertidamente. Parece-me grave!

A senhora Delegada limita-se a cumprir, e diga-se muito bem, as regras estabelecidas e a defender, como é sua obrigação, a saúde publica. Nesse cumprimento do dever as análises continuam hoje a indicar água imprópria para consumo na S. João e outras fontes. As amostras recolhidas continuam a apresentar residuos fecais, coliformes, bactérias que podem transmitir ao ser humano graves problemas de saúde. Saúde pública. Não saberá o executivo da autarquia de quatro edis a tempo inteiro o que se passa á sua volta ?

Não faço ideia porque razão parece preocupar-se tão pouco com o facto nem porque em vez de resolver as situações, as discute politicamente na Assembleia Municipal, pretendendo convencer que a recolha feita pela Delegação de Saúde não é correcta ,uma tentativa de tapar o sol com a peneira , quando sabem perfeitamente que o problema existe e que não podem enterrar o bico na areia como se nada fosse.

No caso do Luso, há muito se sabe que a água é contaminada por velhos saneamentos que subsistem enterrados no solo acima da nascente e a solução passa pelo levantamento total dessas velhas estruturas e pela sua substituição. Porém, embora o Luso até proporcione á autarquia um rendimento anual de mais de meio milhão de euros que dá para fazer essa e muito mais obras, a vila está completamente abandonada á sua sorte , uma quarentena imposta pela autarquia Câmara no que respeita a desenvolvimento , com um elenco de freguesia inoperante perante os problemas fundamentais da localidade, as Termas e o Turismo, e paradoxalmente ao lado da Câmara no caso da água imprópria, ou seja, para ser mais claro, a favor da água inquinada, fenómeno de facto que só a inexperiência, o disparate ou a nomeação poderão justificar. Sabemos perfeitamente com que democracia foi escolhida a Junta local nas últimas eleições e o resultado aí está !

Penso que não é desta maneira que se trata o cidadão e penso também que não é desta maneira que se defende o património reprodutivo deste concelho. No caso particular do Luso a questão não é dificil de resolver, mas penso que o presidente do actual executivo , tão espontaneo a atacar a concessionária das Termas no seu primeiro mandato, por qualquer razão politica ou não política, mudou de campo e de ideias , hoje não defende as Termas ou o Luso, defende a concessionária, ou os dois concessionários que dividem entre si a riqueza do aquifero. Ao Luso chega zero, uma vergonha !

Na realidade, abstraindo alguma actividade na área da utilização das estruturas desportivas, a Câmara, de quem aliás se esperava alguma coisa neste mandato , nada fez, não tem projectos, não tem obras , não tem estratégia ,um zero absoluto no que respeita a uma possivel retoma das termas, da hotelaria, do turismo, da própria terra .Os planos de actividade anuais refletem isso mesmo e refletem claramente a opção que se vem fazendo pela destruição do Luso-Buçaco, o cartaz turistico deste concelho feito em 150 anos de luta e de trabalho. Onde se gasta o meio milhão de euros saídos da freguesia anualmente para entrarem nos cofres municipais ? Se é que o gastam, perante a falta de transparência existente é caso para perguntar.

Depois ,o que perceberão a Assembleia Municipal e as Juntas de Freguesia de análises de águas, para colocarem em causa o trabalho da Delegação de Saúde , que é a entidade responsavel pelo zelar da saude no concelho? Quer a politiquice caseira inverter os poderes para que a senhora Delegada lhes passe a obedecer ?

Essa é a filosofia da partidarite que inundou este país e nos levou a uma divida que ultrapassa os duzentos e trinta mil milhões de euros neste momento. Para se fazer uma ideia do seu peso, ao ouro português, que nos deixou Salazar e que está espalhado na sua maioria pelo Banco de Inglaterra , do Luxemburgo, pouco no Banco de Portugal, corresponde um valor de doze mil milhões de euros,cerca de uma vigéssima parte da nossa divida publica, e se lhe juntarmos a divida privada os números dobram. Esta partidarite arbitrária mais a sua componente corrupta é a mãe deste estado calamitoso do país , os espalhou-se dos orgãos de cupula aos simples municipios e até às freguesias e somos nós, o cidadão votante, os pagadores de todos os dislates e promessas. Eu sei que os partidos são precisos, mas viciados desta maneira como se nós fossemos um rebanho silencioso, não. Há que mudar porque este não é o caminho correcto, é tão só uma politica de clientelas e mentiras.

A verdade porém, como a água vem ao cimo . E por muito que se vista o rei vai nú e a água continua imprópria. A culpa da sua inquinação, para uma Câmara e Assembleia Municipal acéptica e subserviente, está na recolha feita pela Senhora Delegada!!!

Sinceramente, isto não lembra ao diabo!!!!!

 

24
Mai16

ABRIL,42 ANOS DEPOIS

Peter

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 In Illo Tempore, diria Trindade Coelho, houve uma revolução que se chamou 25 de Abril. Revolução sem o ser efectivamente , á boa maneira portuguesa as coisas são e não são em simultâneo. Em 2016 passaram sobre o assunto quarenta e dois anos e se ainda há quem se lembre e comemore comodamente o movimento dos capitães, são aqueles que tomaram lugar no comboio da nova classe de políticos auto profissionalizados, de facto dos poucos que vieram a beneficiar do evento e a aproveita-lo a seu favor ao criar uma teia de partidos políticos de pouca qualidade a qual manipulam a seu gosto e interesse, uma espécie de sindicato sem lei ou uma corporação da nova era com os mesmos defeitos e malefícios duma antiga união nacional. A diferença, está no partido único oficial que a democracia substituiu por meia dúzia de novos partidos para ocupantes de idênticos lugares, os que colocam os interesses partidários e pessoais antes dos interesses do povo português. São por isso mesmo aqueles que, desde a Assembleia da República até ao mais pequeno dos municípios, se aprontam a festejar com os mesmos dinheiros utilizados pelo partido único antigamente, a efeméride, em formalidades oficiais que o cidadão vê de longe ou através das notícias das televisões. As coisas são o que são.

Mas a distância entre este cidadão e o poder é igual á distância que existia no 24 de Abril e se na demagogia da política actual a liberdade supera a civilização, eu lembrarei que a liberdade de hoje, sem liberdade económica, não existe. Quarenta e dois anos depois a fome e a caridade fazem parte dum universo que supera dois milhões de portugueses e isto é uma chaga insuperável nos festejos patrióticos que mostra á evidência o insucesso do nosso percurso político que culmina num ordenado mínimo assustador de quinhentos euros por mês, dois algarismos permanentes na taxa do desemprego, uma economia descapitalizada e frágil, um deficit público e privado que ultrapassam a razoabilidade do bom senso e bancos aspiradores dos dinheiros de todos nós, pagantes de todos os crimes de luva branca que se tem verificado nas últimas décadas. Em vez de manifestações talvez fosse preferível arregaçar as mangas para fazer melhor. E julgar alguns culpados.

Confesso que o 25 de Abril foi o sucesso mais importante da minha experiência politica como cidadão e o acontecimento pátrio que mais me emocionou enquanto vivi e acreditei no ideário herdado da generosidade dos capitães de Abril. Acreditei na democratização, na modernização da nossa sociedade, na justiça social, na honestidade política, numa transformação profunda que nos elevasse á condição da cidadania europeia na total dimensão do que era a comunidade em construção, a Europa de Jean Monnet, Schuman ou Dellors. De facto, á esperança e á bondade dos cravos juntava-se mais esta caminhada por uma integração no espaço europeu como veio a acontecer, do qual se tem recebido um substancial apoio financeiro cuja aplicação, pela parte que nos toca, tem sido mal orientada, o que nos levou á situação de bancarrota permanente que ameaça Portugal .

O amadorismo dos políticos, a corrupção, a venda e o aniquilamento do tecido económico, as negociatas escandalosas e impunes, a transformação dos partidos em seitas de clientelas e oportunistas sem capacidades nem competência, a desregulamentação duma banca que se tornou num tumor constante para a saúde financeira do país, o proliferar duma cultura do terceiro mundo por parte de canais televisivos e uma discrepância abismal cavada nos rendimentos entre ricos e pobres, atirou-nos para a mão de credores neo liberais inconsistentes e fundamentalistas.

Entre outros fenómenos da nossa sociedade como o desemprego, a nova e mais qualificada emigração para uma juventude qualificada e o impensável regresso duma sopa dos pobres para milhões de cidadãos, é o que há para comemorar? Será que se festeja o abismo, a corrupção e a falta de seriedade a que chegamos? A hipocrisia não tem de facto limites!

Luso,25 de Abril,2016                                  ÁguasdoLuso.blogs.sapo.pt

        

 

05
Abr16

TURISTAS AOS MOLHOS

Peter

luso av,.jpg

 Se exceptuarmos as cidades de Coimbra  e

Figueira da Foz,  a " cidade" da Mealhada foi

a que recebeu mais turistas no último ano,

isto segundo uma tabela  encomendada por

alguém a uma empresa de estatísticas,

segundo informa um jornal da região.

Alguém pagou, juro que não sei quem foi,

mas juro que sei como isto se faz,  como isto

se encomenda, como se compram e  pagam 

estas classificações para diversos fins.

Se o Luso fosse a cidade que por mero acaso

não é, estaria sem qualquer dúvida na frente

da grande cidade da Mealhada na matéria

em causa, já que é o único centro turístico

do município  que ultrapassa em mais de

duzentos e cinquenta mil o número de

visitantes, mesmo na crise actual .

Devo esclarecer, porque há muita gente que

não sabe, que o turista é o que vem , come e

dorme, isto é, permanece.

Os comedores de leitão, os carnavaleiros, são

passantes, ou excursionistas , não são turistas,

mas   quem fez a estatística que deu origem á

classificação não sabe nada disto, ou recebeu

informações manipuladas.

Por isso, esta classificação é uma farsa, porque

se retirarmos estes passantes que não contam,

a cidade da Mealhada tem pouco mais  que

umas dúzias de turistas durante o ano.

Basta de brincar com coisas sérias e enganar

as pessoas, seja quem for o autor da

encomenda não sabe o que  está a dizer

e muito menos o que está a fazer.

Sejamos sérios e honestos se queremos

promover dignamente  seja o que for no

nosso território!!!

Definição de turista:   é um visitante que se

desloca voluntariamente por período de tempo igual

ou superior a vinte e quatro horas para local diferente

da sua residência e do trabalho (sem ter por 

motivação obtenção de lucro) pernoitando nesse

lugar. Excursionista é um visitante que embora

visite esse mesmo lugar, não pernoita)

(Quem te manda a ti, sapateiro, tocar violão???)

 

28
Mar16

SALVE-SE QUEM PUDER

Peter

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Da revista "SALVE-SER QUEM PUDER" levada á cena

no Cine Teatro Avenida do Luso nos dias 25 e 26 de

Junho do ano de 1977 , com lotações esgotadas , um  

momento hilariante entre o chefe da estação, o chefe

Briol ou Britol e o  Martinho de Várzeas,

protagonizados respectivamente por Luis da Zenit e

António  Rocha. No segundo e terceiro dias da

representação podia haver um fogo em Varzeas que

ninguém lhe acudia.

 

          chefe Briol.jpg

Outra imagem da mesma revista e do mesmo sketch

com o mesmo chefe Briol e um turista acabado de

chegar ás Termas ,  o actor Paulo Carvalho.

Como a saudade não morre e o Luso não tem  

sala para teatro nem cinema , há que exigir à Câmara,

que  não comprou o Teatro Avenida para capoeira, que

respeite o Luso e reconstrua o espaço histórico para

uso da sua população. Das Águas do Luso, na última

dezena e meia de anos, já recebeu dinheiro suficiente

para fazer vinte cinemas. Onde gastou essse

dinheiro que  pertence éticamente á freguesia

do Luso ???

 

 

 

 

 

 

16
Mar16

ÁGUA QUINTA MARAVILHA

Peter

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 H á dias a Câmara Municipal inaugurou um posto de turismo na sede do concelho. Já aqui disse, essa é a minha visão das coisas, que faz mal, o posto de turismo deve ser na freguesia onde estão os recursos e melhorar o existente seria a única forma séria e útil de servir os interesses concelhios. É óbvio que não há lugar para dois postos de turismo, esta ideia é um erro da política local, senão mesmo um erro camuflado para matar um deles. É fruto  de estreiteza politica e da falta de massa crítica para fazer avançar processos de desenvolvimento do território como o nó ferroviário da Pampilhosa que não passou de conversa enquanto eram feitos o de Cacia e Vila Verde., ou classificar o Buçaco no património da Unesco, processo que já devia ter avançado e ser hoje realidade sustentada e não a mesma promessa de há vinte anos atrás, agora com descrédito acrescido. Em substituição destes projectos de desenvolvimento de mais complexa execução, fazem-se vazias manifestações de coisa nenhuma como essa das maravilhas, que nada acrescenta a um sector já de si bastante degradado ou multiplicam-se pavilhões para festas e casórios!

Acabar com a poluição do nosso espaço ambiental que se tornou crónica, outro problema grave, não está no horizonte da autarquia, incapaz de o solucionar eleição após eleição, bem como a execução dum espaço de golf fora do lugar próprio, e que deveria ser alterado para a figura de um projecto intermunicipal de 18 buracos a implantar entre dois municípios capaz de o tornar possível em custos de construção e manutenção.

Projectos como estes,  bem como um projecto de incentivos para a criação de empresas de inovação e valor económico para os espaços industriais fariam andar para a frente o município ,seria bem mais útil que a multiplicação descontrolada de estruturas destinadas á angariação de votos, cujos custos são sustentados pela autarquia. Qualquer município precisa de ter riqueza para haver redistribuição pelas famílias e pelos bens estruturais, mas nós, genuínos fazedores de improvisos, fazemos o contrário começando a casa pelo telhado e não pelos alicerces o que põe em sério risco um futuro sustentado.

A defesa das Termas do Luso e do famoso complexo negociado com a autarquia, o Luso 2007 que incluía umas hipotéticas fábricas de produtos afins no hipotético parque industrial de Barrô com entrada de now out , criação de riqueza e de empregos, que deveria ser defendido até às últimas consequências, não passou afinal por de mais um balão de ensaio para usar e deitar fora que conduziu ao desmantelamento da estância termal do concelho e da vila do Luso, esta nos seus retoques finais em morte lenta. Um ciclo de facilidades e contradições da política local que está longe de se poder interpretar nas suas variadas nuances e hiatos , mas extremamente errático para não dizer irresponsável.

Noutras áreas, o que tem feito a autarquia é concentrar o pouco que há em seu redor no centro administrativo do município, em vez de, como neste caso do posto de turismo, instalar um posto das Rotas do Vinho e do Leitão aumentando a visibilidade daqueles produtos nativos chamando-os pelos nomes próprios e não por um remark sem originalidade, as quatro maravilhas, uma mensagem nula. De resto o produto e os serviços já são suficientemente bons para serem chamados pelo nome próprio e não integrados num folclore paroquial destinado a umas jantaradas entre políticos. Hoje, nos tempos da net e do GPS, mais um posto de turismo é perder tempo e dinheiro, quando se pode instalar um posto com o mesmo fim e vantagens num site adequado como se faz  mundo fora. A não ser que se batalhe pelo turista pé rapado ou pelo excursionista do garrafão em vias de extinção que nada deixam pelos lugares por onde passam. Não me admira nada esta filosofia depois que  vi alguém iniciar-se  pela feira do Cartaxo há alguns anos atrás.

Mas acontece, e isto é bastante curioso, que nestas maravilhas está incluída o pão e a água. O pão, produto que é difícil encontrar na fabricação local e água que, suponho, não será a do velho e bonito chafariz que fica atrás do edifício inaugurado, mas presumo seja a do Luso. É que dois dias depois da inauguração dessas maravilhas e do posto de turismo, passei pela delegação de saúde do concelho e consultando o relatório das águas das nascentes verifiquei que a água da nascente da Fonte de S. João do Luso está imprópria para consumo. Sobressaía em letras maiúsculas do relatório das análises oficiais assinado pela senhora Delegada de Saúde no expositor público da própria Delegação, IMPRÓPRIA.É a água que eu bebo, eu e os meus conterrâneos e os que acidentalmente , e são muitos. ali vão encher garrafas e garrafões. A ser esta a maravilha em causa, pergunto-me, como é possível um município inaugurar um posto de turismo onde figura a maravilhosa água,  imprópria para consumo!? E fico-me por aqui para minorar alarmes, entendendo no entanto que são factos que não se podem calar ad eternun como vem acontecendo. Na minha modesta opinião, depois de quinze anos de experiência em que andei gratuitamente envolvido no sector com o mesmo gosto e amor com que escrevo estas linhas no jornal, esta é a negação total do turismo! Ou uma brincadeira de mau gosto!

Escamotear a verdade escondendo ardilosamente os factos reais e a falta de qualidade, é a melhor maneira de espantar o turista que, hoje em dia exige, além duma informação acessível e rigorosa, qualidade das ofertas e preços competitivos. Vender gato por lebre, mesmo que seja por descuido, não é coisa tolerável. Mas foi assim que se inaugurou o posto de turismo, e se apresentou na Feira do Turismo de Lisboa este concelho, já não o LUSO-BUÇACO, mas umas quatro incógnitas maravilhas!  

Será esta água uma quinta maravilha ou estava já incluida? Fica a pergunta.

Mealhada,1 de Março, 2012.       Águasdolusoblogs.sapo.pt

 

 

13
Mar16

PROPRIEDADE DO ESTADO

Peter

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Neste  velho postal impresso no Porto com  a legenda 

Bussaco-Moinhos do Luso, vê-se o antigo edificio da 

piscina coberta que  foi sempre propriedade do Estado.

Hoje, por voltas inexplicaveis parece ser património da SAL ...

 

04
Mar16

A BTL DO LUSO-BUÇACO

Peter

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AOS LUSENSES

Hoje a Junta de Freguesia cá da terra colocou a circular um

panfleto protestando contra o encerramento anunciado do

único banco existente na freguesia. O caso não é para causar

admiração bem pelo contrário, a admiração só pode estar no

facto de não ter fechado há mais tempo. O Luso continua

a ruir . Começou pela estação, a camionagem,

o cinema, as pensões,o Casino ,o seu café, o salão,

fisioterapia,  a sede da sociedade das àguas, a transferência

do engarrafamento pelas estradas municipais, a venda do hotel

dasTermas ,o Correio, a Caixa de Crédito,e agora naturalmente

o banco. Eu pergunto o que tem feito o concessionário termal,

Câmara  e a própria Junta  de Freguesia, para que isto 

não acontecesse? 

Mas podemos juntar mais coisas a estas actuações

politicas. Como se sabe as Termas  não estão a servir

os  interesses do Luso mas apenas dum hotel e  a Mata

Nacional do Buçaco, foi municipalizada, em Fundação

isto é andou de cavalo para burro, de património dum país,

para património duma Câmara sem meios e que nem um

concurso faz para lá meter quem quer. A sua aposta no

património  da humanidade que devia ter começado há

dez ou quinze anos está ainda na voz desacreditada dos

politicos e a  água da fonte de S.João continua ora

imprópria ora não própria porque não há  capacidade 

na autarquia para  resolver o   problema como não

há  para resolver a questão dos  cheiros crónicos e

não tem, porque não quis, um vereador do Luso para

não o aturar. 

Além disto,não se mexe um dedo a favor  duma solução

para as Termas nem pelo retorno do bloco de

fisioterapia e muito menos  para uma estratégia para

colocar em causa o  cumprimento ou não cumprimento

do contrato de concessão das águas, que aparentemente

 não está a ser cumprido  e é necessário saber se está

ou não está. Quem, senão a Câmara?

O orçamento municipal , apesar de ainda há  pouco tempo

ter relembrado os acordos Luso Contrexeville,que dão

ao municipio milhões de euros não tem verba nem 

obras para o ano corrente dentro da freguesia,

isto é, em 2016 não se  vai fazer nada, e ainda hoje,

num total desrespeito e ignorância para  com  o Luso,

e os empresários de turismo, acabou -se com a marca

LUSO-BUÇACO na Feira de Turismo de Lisboa, o que

me parece mais grave do que a saída do  banco pois é

um sinal  claro de que estão a trabalhar com inteiro 

conhecimento e com a o opção de retirar a freguesia

do mapa do turismo trocando-a por quatro ignoradas

maravilhas que tem servido apenas para umas

jantaradas politicas sem qualquer resultado visivel.

Finalmente inaugurou na sede do concelho um posto

de turismo  cuja finalidade é a curto ou médio prazo

fechar o do Luso-Buçaco.

Estas politicas são  erradas,  presumidamente com

propósitos pouco claros e próprias de quem não 

entende um minimo da matéria neste sector.

E o que tem feito a Junta de Freguesia cá da terra? 

É a pergunta que faço e fica  sem resposta, sem

deixar de advertir os leitores para a máxima do

povo, quem cala, consente.

E nós, finalmente, o que fizemos   nós todos,

eleitores ,para que isto não acontecesse?

Quanto ao panfleto, assinem mas esqueçam,

os panfletos postumos não servem para nada .

Hoje vai o banco e a continuarmos assim, 

acomodados e sem reagir com zanga e amor á terra,

amanhã  começam a ir as poucas familias que restam

por via do  trabalho e do sustento   obrigadas a governar

a vida fora de portas.

Como lusense, ou burriqueiro, mas também como municipe

estou absolutamente indignado !!!!

 

 

23
Fev16

LUSO,ÁGUA IMPRÓPRIA

Peter

fontecapela.jpg

Há dias em que um morador  do Luso não resiste !!!

Há  meses Câmara e Freguesia foram alertadas para a

possibilidade da água da fonte  de S.João, donde sai

abastecimento público e doméstico, estar inquinada...

Parece que ninguém ligou, ninguém quis saber !!!

Abafaram!!!

Seis meses depois , na Delegação de Saúde o relatório

exposto classifica-a como IMPRÓPRIA.

Faltam os relatórios dos meses anteriores, adivinha-se porquê....

Depois das Termas, da Mata Nacional do Buçaco, dos maus

cheiros ambientais, só faltava a água inquinada para acabar

com a terra...

Onde estão os políticos para defender o Luso?????

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