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ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

03
Mai16

PONTOS NOS iii

Peter

cinemamaravilha.jpg

Uma Maravilha  segundo o Municipio da Mealhada

A nossa tertúlia, pequena e emotiva, reúne-se na mesa do café. Lá rimos e choramos conforme a carga emocional dos nossos dias, o estado do tempo ou os acontecimentos que julgamos cruciais na ocupação das horas. São coisas paroquiais, do país e dum mundo de economia global que se encurtou em atos e distâncias e colocou na escala do directo as comunicações. Simulando com a televisão há quem nos chame já eixo do mal, porém, tertuliando os mesmos problemas não temos as mesmas audições nem auferimos rendimento da léria debitada, muita dela sobre nós e o sítio onde habitamos.

Ora recentemente apareceram nas notícias locais duas informações que me deixaram sérias dúvidas, uma delas referindo-se aos duzentos mil turistas que terão visitado no ano de 2015, a Mata do Buçaco, a outra, atribuindo á “cidade da Mealhada” o terceiro lugar em importância na comunidade intermunicipal da região de Coimbra, e dentro desta classificação o mesmo lugar no parâmetro que respeita ao turismo. Fiquei perplexo, simplesmente pela maneira fácil e irresponsável com que se faz jornalismo, se isto é jornalismo, nos círculos regionais e pela maneira como pretensos políticos a quem chamo intencionados, se aproveitam destas ferramentas para tirar partido das suas falaciosas promessas, produzindo de imediato pacóvios comunicados com fins eleitorais. Muito provavelmente tudo comprado e previamente afinado com bens do contribuinte que estas coisas, ao fim e ao cabo, compram-se como fatos por medida.

Num caso e noutro, vale a pena pensar cinco minutos e relembrar através da OTM  (Organização Mundial do Turismo) o que se tem por conceito de turista. De facto, para este órgão do turismo mundial, o turista é aquele que se desloca para fora da sua residência habitual para sítio onde permanece no mínimo por 24 horas em actividade não lucrativa, incluindo uma pernoita nessa estadia. Os outros, que se deslocam e passam umas horas aqui e acolá, não são turistas, são visitantes, excursionistas, romeiros, passantes ou pedintes, agora frequentes. Quem vem ao Carnaval depois de almoço e regressa ao seu lar ao fim da tarde, está, como se vê, bem longe de ser turista e quem vem comer leitão na região poderá estar ligado á gastronomia, mas não deixa de ser simples passante igualmente longe do nome de turista. Esta é a normal nomenclatura no espaço internacional da indústria. Na cidade da Mealhada, praticamente, não há turistas, o posto inaugurado é uma falácia, nulo, como nula é a estratégia turística para o município.

É aqui que as contas não batem certas, depressa o mentiroso, seja ele quem for, é apanhado na sua própria ratoeira. Em relação á Mata do Buçaco, as dormidas contabilizadas durante o ano perante o número de quartos existentes, está muitíssimo longe do número sugerido, isto se incluíssemos a cem por cento o hotel, casas da Mata e alguns quartos de hotéis da área da freguesia. Como a ocupação está longe dos cem por cento aqui levados em conta, fazendo as mesmas por metade, cinquenta por cento de ocupação, com muito boa vontade poderemos chegaremos a sessenta ou setenta mil turistas. A compra se for o caso desta avaliação independente, porque estas coisas compram-se nesta como em outras áreas, parece na verdade falsificada ou resulta do não se saber ou do não querer saber o que é um verdadeiro turista na perspectiva do investidor na matéria. Basta de amadorismo e basta de querer ser o que não é.

Quanto á cidade da Mealhada, onde recentemente foi inaugurado um posto de turismo, o rol  nem sequer tem ou merece uma explicação pois não há por onde pegar em tamanha classificação absolutamente inventada e sem qualquer correspondência com a realidade, pois turistas , juntando eróticos e ocasionais, em termos de quantidade os números são meramente residuais. Já aqui disse e repito que a política autárquica tem sido um desastre nesta matéria, e o apresentar estes dados com tal desfaçatez é uma tentativa infrutífera de tapar o sol com a peneira, para além de reconfirmar uma política paralela de destruição e ignorância consciente do património concelhio.

Não é desta maneira que se faz turismo. A saloiice caseira de se fazer duma pequena urbe uma grande cidade com o embicar das biqueiras na ponta dos pés, não resulta. Só com serenidade, com trabalho, criatividade, investimento público e privado, honestidade e tempo isso pode acontecer. São as únicas vias para se lá chegar, no caso do turismo, recursos naturais, culturais, patrimoniais, históricos ou outros itens que não existem na cidade. O excesso de tempo no poder e o desejo de continuar de qualquer modo a exercê-lo, pode ter destas coisas, mas não estamos propriamente na aprendizagem básica das regras democráticas, onde a opacidade dos fenómenos e a fuga á transparência podem ter resultados contrários áquilo que se pretende.

Recentemente a freguesia da Pampilhosa recusou as algemas que lhe querem meter nas portas do cinema pelo preço de cento e cinquenta mil euros. É um bom exemplo de como se não deve ir atrás das prepotências políticas de olhos arregalados! Não se vá vender a alma ao diabo por patacos tão pouco valiosos em relação á obra! Aqui, como no turismo,  a municipalização é prejudicial , Quanto a turismo que é uma industria de ponta que dá de comer a muita gente, cria riqueza e empregos, e potencia um país, não dá , ou não devia  servir para brincadeiras  de duvidoso gosto!

Luso,15 de Abril,2016                        Águasdoluso.blogs.sapo.pt

 

 

09
Abr16

FONTE DE S.JOÂO

Peter

DSCN4545.jpg

Para que não haja duvidas sobre a qualidade da água

aqui fica a fotografia tirada em 26 de Janeiro passado, referente

a uma amostra recolhida em 12 de janeiro, conforme se pode

ver na foto e que  ainda se mantinha afixada em 6 de Março.

Isto parece ser  a  salutar prática em prol da pureza da

água. O Luso parece  estar na lista negra  da Câmara.

piramide.jpg

Nesta outra fotografia, tirada ontem, apesar da fraca

qualidade da chapa, pode-se ver que as autarquias, quer

Câmara quer Freguesia, não tem dinheiro para comprar

um litro de tinta maritima para mandar pintar o friso azul

em volta da pirâmide da Fonte S. João. Neste caso, o

comentário resume-se a dizer que há por aí muitas

pocilgas que estão mais limpas do que isto. 

HAJA DEUS!!!!!

 

09
Abr16

...

Peter

DSCN4545.jpg

Para que não haja duvidas sobre a qualidade da água

aqui fica a fotografia tirada em 26 de Janeiro passado, referente

a uma amostra recolhida em 12 de janeiro, conforme se pode

ver na foto e que  ainda se mantinha afixada em 6 de Março.

Isto parece ser  a  salutar prática em prol da pureza da

água. O Luso, convençam-se lusenses, está na lista negra

da Câmara.

piramide.jpg

Nesta outra fotografia, tirada ontem, apesar da fraca

qualidade da chapa, pode-se ver que as autarquias, quer

Câmara quer Freguesia, não tem dinheiro para comprar

um litro de tinta maritima para mandar pintar o friso azul

em volta da pirâmide da Fonte S. João. Neste caso, o

comentário resume-se a dizer que há por aí muitas

pocilgas que estão mais limpas do que isto. Haja alguma

decência !!!!!!

 

05
Abr16

TURISTAS AOS MOLHOS

Peter

luso av,.jpg

 Se exceptuarmos as cidades de Coimbra  e

Figueira da Foz,  a " cidade" da Mealhada foi

a que recebeu mais turistas no último ano,

isto segundo uma tabela  encomendada por

alguém a uma empresa de estatísticas,

segundo informa um jornal da região.

Alguém pagou, juro que não sei quem foi,

mas juro que sei como isto se faz,  como isto

se encomenda, como se compram e  pagam 

estas classificações para diversos fins.

Se o Luso fosse a cidade que por mero acaso

não é, estaria sem qualquer dúvida na frente

da grande cidade da Mealhada na matéria

em causa, já que é o único centro turístico

do município  que ultrapassa em mais de

duzentos e cinquenta mil o número de

visitantes, mesmo na crise actual .

Devo esclarecer, porque há muita gente que

não sabe, que o turista é o que vem , come e

dorme, isto é, permanece.

Os comedores de leitão, os carnavaleiros, são

passantes, ou excursionistas , não são turistas,

mas   quem fez a estatística que deu origem á

classificação não sabe nada disto, ou recebeu

informações manipuladas.

Por isso, esta classificação é uma farsa, porque

se retirarmos estes passantes que não contam,

a cidade da Mealhada tem pouco mais  que

umas dúzias de turistas durante o ano.

Basta de brincar com coisas sérias e enganar

as pessoas, seja quem for o autor da

encomenda não sabe o que  está a dizer

e muito menos o que está a fazer.

Sejamos sérios e honestos se queremos

promover dignamente  seja o que for no

nosso território!!!

Definição de turista:   é um visitante que se

desloca voluntariamente por período de tempo igual

ou superior a vinte e quatro horas para local diferente

da sua residência e do trabalho (sem ter por 

motivação obtenção de lucro) pernoitando nesse

lugar. Excursionista é um visitante que embora

visite esse mesmo lugar, não pernoita)

(Quem te manda a ti, sapateiro, tocar violão???)

 

28
Mar16

SALVE-SE QUEM PUDER

Peter

IMG_003.jpg

Da revista "SALVE-SER QUEM PUDER" levada á cena

no Cine Teatro Avenida do Luso nos dias 25 e 26 de

Junho do ano de 1977 , com lotações esgotadas , um  

momento hilariante entre o chefe da estação, o chefe

Briol ou Britol e o  Martinho de Várzeas,

protagonizados respectivamente por Luis da Zenit e

António  Rocha. No segundo e terceiro dias da

representação podia haver um fogo em Varzeas que

ninguém lhe acudia.

 

          chefe Briol.jpg

Outra imagem da mesma revista e do mesmo sketch

com o mesmo chefe Briol e um turista acabado de

chegar ás Termas ,  o actor Paulo Carvalho.

Como a saudade não morre e o Luso não tem  

sala para teatro nem cinema , há que exigir à Câmara,

que  não comprou o Teatro Avenida para capoeira, que

respeite o Luso e reconstrua o espaço histórico para

uso da sua população. Das Águas do Luso, na última

dezena e meia de anos, já recebeu dinheiro suficiente

para fazer vinte cinemas. Onde gastou essse

dinheiro que  pertence éticamente á freguesia

do Luso ???

 

 

 

 

 

 

16
Mar16

ÁGUA QUINTA MARAVILHA

Peter

018.JPG

 H á dias a Câmara Municipal inaugurou um posto de turismo na sede do concelho. Já aqui disse, essa é a minha visão das coisas, que faz mal, o posto de turismo deve ser na freguesia onde estão os recursos e melhorar o existente seria a única forma séria e útil de servir os interesses concelhios. É óbvio que não há lugar para dois postos de turismo, esta ideia é um erro da política local, senão mesmo um erro camuflado para matar um deles. É fruto  de estreiteza politica e da falta de massa crítica para fazer avançar processos de desenvolvimento do território como o nó ferroviário da Pampilhosa que não passou de conversa enquanto eram feitos o de Cacia e Vila Verde., ou classificar o Buçaco no património da Unesco, processo que já devia ter avançado e ser hoje realidade sustentada e não a mesma promessa de há vinte anos atrás, agora com descrédito acrescido. Em substituição destes projectos de desenvolvimento de mais complexa execução, fazem-se vazias manifestações de coisa nenhuma como essa das maravilhas, que nada acrescenta a um sector já de si bastante degradado ou multiplicam-se pavilhões para festas e casórios!

Acabar com a poluição do nosso espaço ambiental que se tornou crónica, outro problema grave, não está no horizonte da autarquia, incapaz de o solucionar eleição após eleição, bem como a execução dum espaço de golf fora do lugar próprio, e que deveria ser alterado para a figura de um projecto intermunicipal de 18 buracos a implantar entre dois municípios capaz de o tornar possível em custos de construção e manutenção.

Projectos como estes,  bem como um projecto de incentivos para a criação de empresas de inovação e valor económico para os espaços industriais fariam andar para a frente o município ,seria bem mais útil que a multiplicação descontrolada de estruturas destinadas á angariação de votos, cujos custos são sustentados pela autarquia. Qualquer município precisa de ter riqueza para haver redistribuição pelas famílias e pelos bens estruturais, mas nós, genuínos fazedores de improvisos, fazemos o contrário começando a casa pelo telhado e não pelos alicerces o que põe em sério risco um futuro sustentado.

A defesa das Termas do Luso e do famoso complexo negociado com a autarquia, o Luso 2007 que incluía umas hipotéticas fábricas de produtos afins no hipotético parque industrial de Barrô com entrada de now out , criação de riqueza e de empregos, que deveria ser defendido até às últimas consequências, não passou afinal por de mais um balão de ensaio para usar e deitar fora que conduziu ao desmantelamento da estância termal do concelho e da vila do Luso, esta nos seus retoques finais em morte lenta. Um ciclo de facilidades e contradições da política local que está longe de se poder interpretar nas suas variadas nuances e hiatos , mas extremamente errático para não dizer irresponsável.

Noutras áreas, o que tem feito a autarquia é concentrar o pouco que há em seu redor no centro administrativo do município, em vez de, como neste caso do posto de turismo, instalar um posto das Rotas do Vinho e do Leitão aumentando a visibilidade daqueles produtos nativos chamando-os pelos nomes próprios e não por um remark sem originalidade, as quatro maravilhas, uma mensagem nula. De resto o produto e os serviços já são suficientemente bons para serem chamados pelo nome próprio e não integrados num folclore paroquial destinado a umas jantaradas entre políticos. Hoje, nos tempos da net e do GPS, mais um posto de turismo é perder tempo e dinheiro, quando se pode instalar um posto com o mesmo fim e vantagens num site adequado como se faz  mundo fora. A não ser que se batalhe pelo turista pé rapado ou pelo excursionista do garrafão em vias de extinção que nada deixam pelos lugares por onde passam. Não me admira nada esta filosofia depois que  vi alguém iniciar-se  pela feira do Cartaxo há alguns anos atrás.

Mas acontece, e isto é bastante curioso, que nestas maravilhas está incluída o pão e a água. O pão, produto que é difícil encontrar na fabricação local e água que, suponho, não será a do velho e bonito chafariz que fica atrás do edifício inaugurado, mas presumo seja a do Luso. É que dois dias depois da inauguração dessas maravilhas e do posto de turismo, passei pela delegação de saúde do concelho e consultando o relatório das águas das nascentes verifiquei que a água da nascente da Fonte de S. João do Luso está imprópria para consumo. Sobressaía em letras maiúsculas do relatório das análises oficiais assinado pela senhora Delegada de Saúde no expositor público da própria Delegação, IMPRÓPRIA.É a água que eu bebo, eu e os meus conterrâneos e os que acidentalmente , e são muitos. ali vão encher garrafas e garrafões. A ser esta a maravilha em causa, pergunto-me, como é possível um município inaugurar um posto de turismo onde figura a maravilhosa água,  imprópria para consumo!? E fico-me por aqui para minorar alarmes, entendendo no entanto que são factos que não se podem calar ad eternun como vem acontecendo. Na minha modesta opinião, depois de quinze anos de experiência em que andei gratuitamente envolvido no sector com o mesmo gosto e amor com que escrevo estas linhas no jornal, esta é a negação total do turismo! Ou uma brincadeira de mau gosto!

Escamotear a verdade escondendo ardilosamente os factos reais e a falta de qualidade, é a melhor maneira de espantar o turista que, hoje em dia exige, além duma informação acessível e rigorosa, qualidade das ofertas e preços competitivos. Vender gato por lebre, mesmo que seja por descuido, não é coisa tolerável. Mas foi assim que se inaugurou o posto de turismo, e se apresentou na Feira do Turismo de Lisboa este concelho, já não o LUSO-BUÇACO, mas umas quatro incógnitas maravilhas!  

Será esta água uma quinta maravilha ou estava já incluida? Fica a pergunta.

Mealhada,1 de Março, 2012.       Águasdolusoblogs.sapo.pt

 

 

13
Mar16

PROPRIEDADE DO ESTADO

Peter

luso.jpg

Neste  velho postal impresso no Porto com  a legenda 

Bussaco-Moinhos do Luso, vê-se o antigo edificio da 

piscina coberta que  foi sempre propriedade do Estado.

Hoje, por voltas inexplicaveis parece ser património da SAL ...

 

04
Mar16

A BTL DO LUSO-BUÇACO

Peter

114.jpg

AOS LUSENSES

Hoje a Junta de Freguesia cá da terra colocou a circular um

panfleto protestando contra o encerramento anunciado do

único banco existente na freguesia. O caso não é para causar

admiração bem pelo contrário, a admiração só pode estar no

facto de não ter fechado há mais tempo. O Luso continua

a ruir . Começou pela estação, a camionagem,

o cinema, as pensões,o Casino ,o seu café, o salão,

fisioterapia,  a sede da sociedade das àguas, a transferência

do engarrafamento pelas estradas municipais, a venda do hotel

dasTermas ,o Correio, a Caixa de Crédito,e agora naturalmente

o banco. Eu pergunto o que tem feito o concessionário termal,

Câmara  e a própria Junta  de Freguesia, para que isto 

não acontecesse? 

Mas podemos juntar mais coisas a estas actuações

politicas. Como se sabe as Termas  não estão a servir

os  interesses do Luso mas apenas dum hotel e  a Mata

Nacional do Buçaco, foi municipalizada, em Fundação

isto é andou de cavalo para burro, de património dum país,

para património duma Câmara sem meios e que nem um

concurso faz para lá meter quem quer. A sua aposta no

património  da humanidade que devia ter começado há

dez ou quinze anos está ainda na voz desacreditada dos

politicos e a  água da fonte de S.João continua ora

imprópria ora não própria porque não há  capacidade 

na autarquia para  resolver o   problema como não

há  para resolver a questão dos  cheiros crónicos e

não tem, porque não quis, um vereador do Luso para

não o aturar. 

Além disto,não se mexe um dedo a favor  duma solução

para as Termas nem pelo retorno do bloco de

fisioterapia e muito menos  para uma estratégia para

colocar em causa o  cumprimento ou não cumprimento

do contrato de concessão das águas, que aparentemente

 não está a ser cumprido  e é necessário saber se está

ou não está. Quem, senão a Câmara?

O orçamento municipal , apesar de ainda há  pouco tempo

ter relembrado os acordos Luso Contrexeville,que dão

ao municipio milhões de euros não tem verba nem 

obras para o ano corrente dentro da freguesia,

isto é, em 2016 não se  vai fazer nada, e ainda hoje,

num total desrespeito e ignorância para  com  o Luso,

e os empresários de turismo, acabou -se com a marca

LUSO-BUÇACO na Feira de Turismo de Lisboa, o que

me parece mais grave do que a saída do  banco pois é

um sinal  claro de que estão a trabalhar com inteiro 

conhecimento e com a o opção de retirar a freguesia

do mapa do turismo trocando-a por quatro ignoradas

maravilhas que tem servido apenas para umas

jantaradas politicas sem qualquer resultado visivel.

Finalmente inaugurou na sede do concelho um posto

de turismo  cuja finalidade é a curto ou médio prazo

fechar o do Luso-Buçaco.

Estas politicas são  erradas,  presumidamente com

propósitos pouco claros e próprias de quem não 

entende um minimo da matéria neste sector.

E o que tem feito a Junta de Freguesia cá da terra? 

É a pergunta que faço e fica  sem resposta, sem

deixar de advertir os leitores para a máxima do

povo, quem cala, consente.

E nós, finalmente, o que fizemos   nós todos,

eleitores ,para que isto não acontecesse?

Quanto ao panfleto, assinem mas esqueçam,

os panfletos postumos não servem para nada .

Hoje vai o banco e a continuarmos assim, 

acomodados e sem reagir com zanga e amor á terra,

amanhã  começam a ir as poucas familias que restam

por via do  trabalho e do sustento   obrigadas a governar

a vida fora de portas.

Como lusense, ou burriqueiro, mas também como municipe

estou absolutamente indignado !!!!

 

 

23
Fev16

LUSO,ÁGUA IMPRÓPRIA

Peter

fontecapela.jpg

Há dias em que um morador  do Luso não resiste !!!

Há  meses Câmara e Freguesia foram alertadas para a

possibilidade da água da fonte  de S.João, donde sai

abastecimento público e doméstico, estar inquinada...

Parece que ninguém ligou, ninguém quis saber !!!

Abafaram!!!

Seis meses depois , na Delegação de Saúde o relatório

exposto classifica-a como IMPRÓPRIA.

Faltam os relatórios dos meses anteriores, adivinha-se porquê....

Depois das Termas, da Mata Nacional do Buçaco, dos maus

cheiros ambientais, só faltava a água inquinada para acabar

com a terra...

Onde estão os políticos para defender o Luso?????

20
Fev16

ONDE ESTÃO OS CÊNTIMOS DAS ÁGUAS ?

Peter

 

contrexcasino1.jpg

 F oi no mês de Outubro do já longínquo ano de 1988 que se assinaram, primeiro em Contrexeville, depois no Luso, os acordos de geminação entre as duas povoações termais, Luso e Contrexeville, cujo principal traço de união consistiu exactamente no facto de serem ambas estâncias termais e possuírem em simultâneo engarrafamentos  e venda de água. Contrex, um gigante francês em produto e tecnologia, o Luso um pigmeu ibérico cuja qualidade da água de mesa superava e supera a sua congénere gaulesa. Na freguesia do Luso governava o partido popular democrático, o velho PPD, que acumulava também com o poder na Câmara. Foi pois o PPD local que conduziu e assinou os protocolos de geminação, de oito a 16 de Outubro com uma delegação do Luso em Contrexeville, de 26 a 30 do mesmo mês com uma delegação de Contrexeville que se deslocou ao Luso.

Estavamos ainda frescos de entrada na CEE mas os protocolos foram elaborados entre ambos os parceiros beneficiando da sabedoria e experiência dos franceses já mestres na matéria. Faziam parte dos acordos a troca de pessoas, de experiências autárquicas e fabris, de alunos e professores das escolas, de manifestações culturais e desportivas, colóquios, e abria-se ao mesmo tempo uma porta gigantesca para a Europa que para nós, fechados e esquecidos há dezenas de anos neste rabo do mundo, era um enigma para onde se emigrava á procura de trabalho e sobrevivência. E fizeram-se de facto algumas trocas, não tantas nem tão frutuosas como se poderia sonhar, mas mesmo assim foi uma porta que se abriu e nos colocou á disposição um mundo novo, o da cooperação e amizade entre povos, onde se deve destacar o papel da responsável pelo Comité de Jumelage francês, Simone Paulmier, grande amiga de Portugal, do Luso e do Buçaco, e do leitão, cuja pujança e vontade de fazer empurrou muitas vezes a nossa atávica inércia em movimento expresso em trocas e contactos constantes e se mais não se fez foi porque nem sempre houve pessoas, sobretudo da nossa parte, dispostas a participar nos encontros, manifestações e viagens que se fizeram.

Este pequeno historial vem a propósito dum resultado obtido, os centavos ou tostões que se conseguiram obter das águas do Luso por cada litro de água vendido no mercado: Foi uma ideia retirada do acordo das águas francesas, traduzida para o português do Luso e depois tornada pretensão pela Mealhada, Câmara. De facto, começamos a notar que Contrex, uma pequena cidade mais ou menos do tamanho do Luso, possuía estruturas e equipamentos urbanos de excelente qualidade, um ótimo campo de futebol relvado, um belo pavilhão coberto, um bom cinema, hipismo, uma moderna escola. etc. E perguntamo-nos como tinha a autarquia   local, a mairie, tanto poder financeiro para realizar tais obras, sabendo então em pormenor através da nossa companheira de geminação Simone Paulmier  e pelo marido Micchel, do contrato existente entre a sociedade das águas de Contrexeviile e a autarquia, da qual esta recebia uma pequena percentagem em francos por cada litro de água posta no mercado. Aprofundada a questão e incitados pelo Comité francês a tentar  a mesma solução, fez-se a ideia e preparou-se o acto, com a autarquia Câmara a entrar  neste processo mercê da legislação portuguesa que descrimina negativamente as freguesias e não lhes permite assinar estes negócios. Foi assim que o então autarca da Câmara, aproveitando a oportunidade do litígio que decorria no tribunal de Anadia entre autarquia e SAL, conseguiu, e bem, meter os centavos litros de água vendidos no acordo que fez, roubando-nos a ideia ou aproveitando o trabalho feito pelos autarcas do Luso para beneficiar o município. Eticamente é dinheiro é da freguesia do Luso, visto que só o facto da divisão administrativa não permitir que o fosse na prática. Preparado e cozinhado por autarcas das termas, hoje é das deliberações dos políticos que estão na sede do concelho que depende, onde o Luso, por ironia, poucas vezes tem lugar por força dos compadrios e dos logros partidários onde tem caído a cegueira dos eleitos. São recebidos para cima de meio milhão de euros anuais, que em cerca de quinze anos de concordata já somarão qualquer coisa não muito longe de oito ou nove milhões de euros. É muito dinheiro, que nem de perto nem de longe a Câmara investiu na estância termal. Onde gastou então esse dinheiro o município? A pertinência da pergunta leva-me sem rebuços a pô-la aqui claramente. Já que não é gasto no Luso como era justo que fosse, não seria minimamente exigível dar conhecimento aos órgãos autárquicos que deram voz á ideia e proporcionaram a sua elaboração, os autarcas do Luso, particularmente freguesia, turismo e até ao velho PPD que assinou a geminação, onde se gastou e gasta esse dinheiro? Não seria obrigação dos eleitos tornar público o seu destino em prol da clareza de processos? Porque se fará da verba, um segredo de Estado? Silenciosos, secretos e dogmáticos, sucessivos executivos municipais calam-se, calando com a mudez a essência da própria democracia. Saberá hoje a gente da freguesia do Luso e os eleitores do concelho que a Câmara recebe para cima de meio milhão de euros anualmente por via dos acordos de geminação Luso-Contrexeville? Dos eleitos locais quem interroga a Câmara sobre o destino que dá a esta verba? Como cidadão do concelho, parece-me que deveríamos saber o que fazem os que elegemos a essa significativa verba. A democracia é a gestão com clareza e limpidez, sem amuos, sem secretismos e muito menos sem sectarismos, com correcção e informação aos munícipes do que se passa á sua volta. A democracia é paga por todos nós e aberta ao conhecimento de todos, uma coisa está implícita na outra, sem cidadãos não há democracia. Aqueles que elegemos estão ao serviço do cidadão e não o contrário, como parece acontecer!

Gotenborg, Fevereiro,2016                                  Águasdoluso.blogs.pt

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