HOTEL SERRA
Na fotografia, velhinha como o hotel fundado em 1866, podem ver-se os dois edificios, o primeiro á direita em cima e o segundo, o maior em pleno Outeiro do Bodo ( Largo Manuel Pimenta). A foto , como se pode ver, é de 1923. Este foi das primeiras unidades hoteleiras a nascer, pela mão de Elisa Morais, natural de Varzeas , Luso e do marido. Primeiro com a pequena unidade , depois com a presente , e ainda depois com o aumento dum andar ao comprimento da cave e primeiro andar. Hoje propriedade do Inatel está abandonado e a passar por um processo de ruina.
Trágicamente o Luso não tem investidores, a autarquia câmara ou o distrito Aveiro, nada se incomodam com o desenvolvimento e este património de potencial á vista, irá cair no chão com brevidade. Seria um ótimo local para instalar uma pequena unidade hoteleira em conjunto com um museu de hotelaria , que prometido há anos caiu em saco roto. Càmara, e Inatel e Àguas de Luso, que poderiam e deveriam ser motores de desenvolvimento, não dão um passo comum no sentido de resgatar o Luso, as Termas e o Turismo, deste estado de pré falência. Falta á terra uma autarquia (câmara) própria para sair destes impasses absurdos por não haver gente capaz nos respectivos orgãos de poder, publicos e privados.
Outrotanto se aplica á ex-Casa do Povo e centro de saúde, a Miralinda, ótimo local e edificio para instalar a bibioteca publica, que o Luso já teve no Turismo , à qual se deveria juntar um arquivo próprio do património local. Da sede do concelho , nada se pode esperar, como se tem visto nos ultimos tempos. Torna-se incompreensivel que após obras como o parque de campismo, o centro escolar, a piscina e o restaurante café do Lago, a melhor estrutura do género na zona, o pavilhão gimnodesportivo , o centro de estágios , não se tenha feito mais nada , notoriamente por falta de gente da freguesia na câmara e por uma politica dirigida intencionalmente contra o Luso pelos seus membros, apesar do que se fez e pode fazer, estar ao alcance de varios apoios da comunidade europeia, como estiveram os que citei. Está neste rol o complexo de moinhos de água de carpinteiros, numerosos chalets de época ,bem mais dos que vão sendo recuperados no Gerês, um centro de saude aberto todos dias e não dependente de vizinhos ou a reconstrução do Cine Teatro Avenida, uma casa com história nas Termas e no Luso. Aliás, náo se entende porque foi recuperado o Cine Teatro Messias e não é o do Luso, trata-se duma democracia do xiqueiro ou do xiquismo, onde uma população é de primeira classe e outra de segunda ou de terceira . A verba que foi conseguida pelo Luso e para o Luso com os centavos litro de água vendida e que foi desviada pela càmara para a câmara, num roubo politico semelhante ao da fonte de S.João, daria para fazer meia duzia de cine teatros, mas nada se fez nem nada se soube do seu destino, por falta de total transparência no processo. É preciso que gente nova da freguesia abra os olhos e exiga duma câmara incapaz, aquilo a que o Luso tem direito, desenvolvimento, estruturas, turismo e investimentos. É tempo de acabar com o roubo da marca não registada Luso Bussaco, a favor duma Mealhada Bussaco que nunca existiu e que é uma falta de respeito e dignidade para com as gentes da freguesia.