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ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

ÁGUASDOLUSO

BURRIQUEIROS,OS QUE TOCAM OS BURROS...

20
Ago22

FILARMÓNICA do LUSO

Peter

 

musica do Luso.jpg

     Uma Imagem da Filarmónica numa apresentação publica

Cento e vinte anos após a Filarmónica Lusitana, eis que surge no Luso um novo órgão ou associação cultural no campo da música, trazendo à freguesia um valor  esquecido pela geração presente, mas sempre a tempo de ressurgir como está a acontecer.Como se viu numa excelente apresentação no recinto do Casino,mostrou a sua já evoluída capacidade, fruto da vontade de um grupo de executantes iniciais, onde se descobre a qualidade que se prevê pelas amostras, venha a ser grande.É bom que a população da freguesia abra francamente as portasaos novos músicos,  apoiando com carinho  e amor a iniciativa e que as autarquias locais os tratem como vem tratando asfilarmónicas existentes no território. Parabéns aos componentes e a todos os que através do seu trabalho e dedicação contribuem para dotar o Luso desta novae esperançosa banda musical.

                                                   

 

 

16
Ago22

LUSO,A HONRA DO CONCELHO

Peter

buça.JPG

Numa recente classificação relativa aos complexos desportivos de melhor qualidade do país,o Luso com as suas estruturas aparece no terceiro lugar, mercê do seu Centro de Estágios do Euro 2004 e do Pavilhão Gimnodesportivo, aos quais acrescentamos nós uma piscina olímpica e quatro courts  de ténis de igual qualidade. Destas estruturas sobressai hoje o orgulho da  Câmara da Mealhada, honrada com as estruturas, não com o Luso que, através dos seus orgãos , esteve  na origem, base e iniciativa das estruturas, só não concretizadas porque infelizmente as freguesias não tem acesso a fundos comunitários e estamos dependentes duma câmara abulica,  morta e de paroquianos. Pela voz do atual presidente que, além de nada ter tido a ver com a construção das estruturas, não saberá que elas não se devem a iniciativas da Câmara da Mealhada, mas da Junta de Turismo Luso-Bussaco, da Junta de Freguesia do Luso, do Comité de Geminação de Contrexeville  e só depois da autarquia Câmara, por favor, no contexto de ser o órgão autárquico do concelho com direito a receber ajudas da comunidade económica europeia, uma obrigatoriedade da nova democracia, no tempo do presidente senhor Marqueiro que não se opôs , pelo contrário, tratou da burocracia pertencente à Câmara.

centro estágios.jpg

O senhor presidente da Câmara atual, que não é do concelho,  toma como camarária uma obra que o é de facto, pela ação dos eleitos do Luso e não da Câmara da Mealhada, que depois destas obras, a que podemos sem dúvidas acrescentar o Parque de Campismo, a piscina e o Restaurante do Lago, um court de ténis, nada mais fez em prol da freguesia do Luso, do Turismo e da Hotelaria, a não ser com o silêncio do desmoronamento da indústria e das termas  com o gaudio declarado da atual vice presidente em colaboração com os destruidores nacionais e estrangeiros, nomeadamente com àgua a correr pelas vias municipais para a freguesia vizinha onde é engarrafada, cinco km de canos. A Camara, nem chus nem mus.  Tal e qual como o esquecimento do atual presidente que, quer queira quer não, foi responsável pela destruição dum quadro seiscentista de Josefa de Óbidos, que valeria a má porta cem mil euros. Como sabe  este autarca, então administrador “nomeado”  para a Fundação da Mata do Bussaco, não tinha a peça no seguro e deixou-a arder por descuido e por incúria dos serviços que era suposto dirigir. As explicações foram o silêncio e a  desresponsabilização do acidente, o quadro queimou-se a si próprio.

tenis.jpg

Para que fique claro, as obras que citei do Pavilhão, do Centro de Estagios, da Piscina, Restaurante, e um court de ténis, foram feitas a partir de iniciativas pensadas e iniciadas no Luso, nos seus órgãos de então, através do Senhor Professor António Gonçalves, do senhor prof. Ferraz da Silva, presidente e administrador delegado da Junta de Turismo, do senhor Homero Serra, e do senhor Jorge Carvalho, presidente e membro da Junta de Freguesia e da ajuda imprescindível na altura, de Madame Simone Palmier, enquanto presidente da Comissão de Geminação Luso Contrexeville. Antes de se chegarem à Câmara, os assuntos fora analisados e tratados  nos órgãos locais, bem como um terceiro assunto deveras importante e que nos foi roubado pela Câmara, os centavos litro que se conseguiram obter da Sociedade das Àguas de Luso pelos litros de água vendidos, cuja receita foi pedida e sempre pensada a favor da freguesia do Luso, onde o produto é obtido e do qual não vem qualquer beneficio para o território. Espoliados pela Câmara , como no tempo do fascista Lousada nos espoliou a Fonte de S.João. A verdade dos factos, doa a quem doer, é esta.

campismo.jfif

Que a Câmara se honre pelas candidaturas  que faz é o mínimo que pode fazer porque nada mais fez, mas que não se honre vergonhosamente só, espezinhando, como tem espezinhado, a freguesia do Luso onde nada mais fez nos quatro ou cinco mandatos que se seguiram e onde teve a falta de respeito para com a freguesia, ao fazer na sede do concelho um posto de turismo quando a única freguesia onde o há é na freguesia do Luso. Atitudes de ignorantes pacóvios cem anos atrazados  de cabeças pequenas como pequena é a cidade, desrespeitanto a terra, as potencialidades, o território e as pessoas.

No que diz  respeito ao Centro de Estágios devo esclarecer ainda o seguinte para que as coisas fiquem claras e no seu devido lugar. Aquando da construção do Centro de Estágios do Luso , a parte técnica da obra foi entregue pelo executivo ao prof. Ferraz da Silva que tratou, com o apoio do responsavel autárquico do desporto , do processo, junto do arquiteto e da Sociedade do Euro em Coimbra e Lisboa. A compra dos terrenos esteve a cargo na sua grande maioria do Presidente da Junta de Freguesia do Luso, senhor  Homero Serra, e a parte financeira que incluia a gestão da candidatura junto do orgão gestor, a CCDRC de Coimbra, a cargo da Presidência da  Câmara , o senhor Carlos Cabral e a Senhora Filomena Pinheiro que tinham em mãos a responsabilidade de a fazer junto do gestor. Depois de muita teimosia , a vice presidente tinha pouca ou nenhuma vontade de lançar a obra depois do projecto aprovado,  por pressões na Assembleia e pelo próprio presidente deste orgão, Rui Marqueiro, a obra acabou lançada a concurso e foi adjudicada a empreitada. Até aqui, tudo bem. O projecto entrou em obra , o empreiteiro cumpriu atempadamenta e quando chegou ao ponto de receber a primeira tranche do trabalho , pediu á Câmara a vistoria necessária. A Câmara , por sua vez, oficiou á CCDRC em Coimbra, que  mandasse verificar os trabalhos a fim de libertar  a  primeira verba da obra e para espanto de quem estava por dentro, digamos que a Câmara trabalhava na altura com uma contabilidade de merceeiro , a gestão financeira da presidência não era do conhecimento dos pelouros nem do executivo total, a CCDRC respondeu dizendo que não existia naquele orgão nenhuma candidatura da Câmara da Mealhada relativa ao Euro 2004, menos ainda para qualquer Centro de Estágios no Luso. Veio a verificar-se que a presidência, que detinha para si a exclusividade quase secreta da gestão financeira, tinha esquecido de  entregar e fazer a candidatura na CCRD em Coimbra, onde decorria o concurso , entretando fechado e com as verbas disponiveis esgotadas. O projecto dormia numa gaveta da Câmara  e o silêncio pairou sobre as presidências e sobrepos-se a qualquer barulho casual. Foi enorme esse silêncio|

piscina_luso.jpg

Em conclusão , a obra fez-se, pagou a Câmara a totalidade dos custos , cerca de milhão e meio de euros, donde iria buscar , sem o auto esquecimento, mais de metade da verba, algo como oitocentos mil ou mais euros. A presidência resolveu calando-se.Curiosamente estas personagens concorreram depois às eleiçóes seguintes e ganharam  e hoje voltaram a ganhar, o então presidente , hoje é presidente da Assembleia Municipal, a então vice presidente, na vice presidencia actual com o titulo de executivo camarário. A cola que utilizam é de boa qualidade, agarra-se á cadeira do poder como automovel ao teto.

óbidos josefa.jpg

Estou aqui a  relatar estes factos tal qual como foram  para tirar qualquer dúvida sobre o assunto e porque acho que devem ser contados e conhecidos de todo o cidadão do municipio , num país que se diz ser um estado democrático , sério, justo e transparente. E também porque a mesma Càmara se honra despudoradamente com o trabalho dos outros , escondendo as asneiras próprias, como esta que fizeram gastar à autarquia mais sete ou oitocentos mil euros do que devia gastar. Porque se calaram e , com vergonha ou sem vergonha, cada um tem a que quer, continuam a julgar-se donos e senhores  do território como paróquia eterna e familiar , agora fora do partido a que pertenciam , o que também é normal para os vira casacas. Se a autarquia queria honrar alguém, era em primeiro lugar a freguesia do Luso , nas figuras do Prof.António Gonçalves, do senhor Homero Serra , ou da madame Simone Palmier, entre os primeiros que entenderam e desenvolveram as etapas para chegar a bom porto. Essa é a  homenagem postuma que pretendo corrigir  e dar a quem de direito, face á retórica barata dos papagaios da Câmara da Mealhada e dos eternos canditados ao lugar. A bem dizer, como fez o Salazar até ao cair da cadeira. Sinceramente, não sei se pensam que são melhores, exclusivos ou heróis, porque de facto não se vislumbra nada no sacrificio que fazem para governar o povo.

 

 

 

 

                                                   

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